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CÂNIONS DO SUL - Saiba o que fazer em Cambará do Sul e Praia Grande

Irmãs Pelo Mundo

Praia Grande em Santa Catarina e Cambará do Sul no Rio Grande do Sul são a porta de entrada para que viajantes possam conhecer o conjunto de cânions, considerado o maior complexo da América Latina.



As cidades de Praia Grande e Cambará do Sul formam um eixo turístico de visitação aos cânions. Praia Grande é ponto de partida para conhecer o interior dos Cânions e Cambará do Sul para ver os Cânions por cima.



Os populares dizem que Praia Grande é a cidade das 2 mentiras: não tem praia e nem é grande. Apesar do nome, o município de Praia Grande não tem nada a ver com praias, mas é lar de belíssimas paisagens naturais e de muita natureza e uma das cidades de maior extensão do estado catarinense.


O pequeno município, com pouco mais de 7 mil habitantes, abriga alguns dos maiores e mais impressionantes cânions do Brasil e por este motivo, também é conhecida como a “Cidade dos Cânions”. Do lado oeste, estão os Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, assim como a Serra do Faxinal. Do lado leste está a cidade litorânea de Torres.


Cambará do Sul também é uma cidade pouco populosa, menos de 7 mil habitantes, só que com impressionantes 1200 m² de extensão, quase 6 vezes o tamanho de Praia Grande.

Localizada em uma região conhecida como “Campos de Cima da Serra”, Cambará do Sul é um importante centro turístico para visitar os cânions, já que é no município de que estão as sedes dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e de Serra Geral. Por isso também é conhecida como a “Terra dos Cânions”.


O nome da cidade tem origem tupi-guarani e significa “folha de casca rugosa”, fazendo referência ao nome de uma árvore típica da região que pode ser visitada na praça central da cidade, em frente à igreja.


A região e as cidades estão em constante crescimento e vêm ganhando destaque como um dos principais polos de ecoturismo no Brasil. Ambas possuem potencial impressionante para o ecoturismo e o turismo de aventura. Hoje, além dos cânions e trilhas há oferta de outras opções de passeios, como os voos de balão, cavalgadas, quadriciclo. Os hotéis luxuosos em meio a natureza, também vêm se tornando atrativos, oferecendo experiências românticas e exclusivas aos hóspedes, como a hospedagem no estilo glamping.

 

QUANDO IR


A alta temporada é no inverno, entre junho e setembro. Nesse período é mais difícil chover e os dias costumam ter céu limpo, o que é ideal para ter boa visibilidade no topo dos cânions. Porém as temperaturas podem chegar facilmente a menos de 10°C e atividades como a trilha do Rio do Boi podem ser desconfortáveis por conta da temperatura da água.


No verão, entre dezembro e março, o clima esquenta e fica mais fácil encarar o banho de cachoeira. Durante o outono e a primavera, há mudanças repentinas de clima: pode ser que esteja o maior sol num dia e chova bastante no dia seguinte.


Infelizmente não há garantia 100% de melhor época para visitar, já que o que mais influência no passeio é a neblina nos cânions, e essa tem “vida própria”, ela surge do nada durante o dia acabando com a visibilidade. Às vezes, se você tiver paciência, você pode aguardar para ver se ela irá se dissipar.


Por experiência própria: já fomos no inverno, verão e primavera, e todas as vezes, ou pegamos chuva, ou neblina nos cânions. Às vezes no centro de Cambará do Sul o tempo pode estar maravilhoso, mas o cânion todo fechado na neblina. Então sugerimos que você escolha a estação que mais se sentir confortável, já que o inverno da região costuma registrar temperaturas de até -10º.


Cânion Fortaleza em abril - arquivo irmãs pelo mundo
Cânion Fortaleza no final de novembro. Estava com visibilidade ok, dia lindo, mas a neblina veio e cobriu tudo em poucas horas - arquivo irmãs pelo mundo
 

ONDE FICAR


CAMBARÁ ECOPARQUE – Nossa hospedagem preferida na Terra dos Cânions. Já tivemos oportunidade de conhecer várias cabanas e podemos afirmar que a experiência em cada uma delas vale muito a pena! Reserve clicando AQUI.


> CHALÉ SUNSET – locamos esse chalé lindo pelo airbnb! Na época abrigava até 5 pessoas, mas após modificações como instalação de banheira, passou a ser perfeito para até 3 pessoas. Ele tem tudo o que você precisa, já que os anfitriões pensaram em cada detalhe. Todos os cantinhos receberam muito carinho e atenção por parte deles, que até pantufas disponibilizaram. O lugar que mais amamos foi a lareira na parte externa, onde curtimos a noite com vinho e uma tábua de frios apreciando as estrelas.


Curindo uma noite fria no Chalé Sunset - arquivo irmãs pelo mundo

> CHALÉ DA LUA – com certeza muito mais que uma acomodação, começando pela forma como você chega na acomodação, por meio de uma ponte. Uma excelente opção para casais que gostam e procuram novas experiências, principalmente aquelas com contato com a natureza. A banheira em formato de coração na área externa e ao ar livre é um charme. O chalé tem tudo o que você precisa e além de todo o aconchego do chalé, os anfitriões te fazem se sentir em casa e você pode curtir a noite em uma lareira ou na fogueira.


Chalé da Lua - foto: divulgação
Banheira em formato de coração no chalé da lua - arquivo irmãs pelo mundo

> CHALÉ DE PEDRAS – mais uma opção, dessa vez para a família, já que comporta até 4 pessoas. Se você quer conhecer a cidade para se encantar com os cânions, saiba que essa hospedagem vai fazer você se encantar também. Com vista para as araucárias e fogueira na área externa, a casa é toda equipada com tudo o que você precisa, inclusive lareira interna.


Chalé de Pedra - foto: divulgação

> CHALÉ DAS AURACÁRIAS – o mais novo chalé para casais do cambará ecoparque. Totalmente equipado e possuiu uma banheira de imersão com vista para as araucárias.


Chalé das Araucárias com banheira - arquivo irmãs pelo mundo
Banheira com vista para as araucárias, lindo demaiss - arquivo irmãs pelo mundo
Muito charmoso esse chalé - arquivo irmãs pelo mundo

CAMBARÁ CONTAINER – indicado ao prêmio Building of The Year 2021, o Cambará Container é uma proposta de acomodação diferenciada e moderna, no formato de estúdio, feito de containers com uma linda vista do vale de Cambará do Sul. Eleito um dos 7 airbns mais incríveis do Brasil pela Vogue, foi citado por diversas revistas de arquitetura nacionais e internacionais. Tivemos a experiência de nos hospedarmos nesse lugar e realmente a arquitetura é incrível. Única ressalva: choveu absurdamente na região e entrava água pela porta de entrada do container.


Todo charme do container yellow - arquivo irmãs pelo mundo
A vista do container para o vale de Cambará do Sul - arquivo irmãs pelo mundo
4 containers estão disponíveis para locação - arquivo irmãs pelo mundo

DISCOVERY CANYON – pousada de alto padrão localizada no início da Serra do Faxinal a 300 metros de altitude de onde se tem uma vista privilegiada da região, incluindo vistas para o Cânion Malacara e a cidade de Praia Grande SC. Reserve clicando AQUI.


Discovery Canyon - foto: divulgação

MORADA DOS CANYONS - Construídos num lugar incrível na Serra do Faxinal e à beira dos cânions dos parques nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, os chalés da Morada permitem que você tenha do próprio quarto uma visão privilegiada dos cânions e até mesmo do litoral no horizonte.


Chalé Morada dos Canyons - foto: divulgação
Piscina com borda infinita na Morada dos Canyons - foto: divulgação

PARADOR CAMBARÁ - O Parador Casa da Montanha Ecovillage é o resultado do trabalho de um dos mais charmosos hotéis do Brasil, o Hotel Casa da Montanha de Gramado. Aconchegante, com estilo rústico e um toque de sofisticação, oferece experiência glamping, com Barracas Térmicas inspiradas nos mais conceituados lodges Africanos. As acomodações são divididas nessas categorias: Barraca Luxo; Barraca Suíte com sala, deck e hidro; Suíte Verbena, Camarinhas e Lavanda que são chalés bem amplos para até 4 pessoas; Bangalôs que são uma mistura de barraca e chalé com deck, lareira e hidro; e os recém inaugurados casulos. Reserve clicando AQUI.


Quarto da hospedagem em Casulos no Parador Cambará - foto: divulgação
Bangalôs e um dos chalés suíte ao fundo - foto: divulgação

REFÚGIO ECOLÓGICO PEDRA AFIADA - Aos pés do gigantesco cânion Malacara, a pousada tem a vista para os mil metros de altura deste abismo. Pioneiro nos Aparados da Serra ao aliar hospedagem, refeições, ecoturismo e aventura, área de preservação num único empreendimento. São 32 hectares de visual frontal a esse fantástico cânion, junto ao Parque Nacional da Serra Geral, com trilhas, cachoeira, margem de rio, mirantes, pontes, decks e muita área verde para desfrutar e se encantar. As charmosas acomodações são distribuídas em apartamentos e cabanas, de casal a famílias. Reserve clicando AQUI.


Localização privilegiada da pousada - foto: divulgação
 

O QUE FAZER


PARQUE NACIONAL DE APARADOS DA SERRA


Criado em 1959, o Parque Nacional de Aparados da Serra fica na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e possui 13.141,05 ha, com paredões verticais de até 700 metros de altura. Devido a transição abrupta para um relevo suave, recebeu o nome de Aparados, como se tivesse sido “aparado” a faca.


Sua extensão somada ao Parque Nacional da Serra Geral abrange uma área com cerca de 30.400 há, que abriga os cinco maiores cânions do País, com formação a mais de 130 milhões de anos.


Pela trilha do Cânion do Itaimbezinho - arquivo irmãs pelo mundo

A visitação ao parque a partir de Praia Grande permite acessar as Trilhas do Rio do Boi, trajeto realizado pelo interior do cânion e as trilhas do Vértice e do Cotovelo, que seguem pelas bordas, na parte superior do Cânion Itaimbezinho. Embora os paredões de pedra do Cânion do Itaimbezinho pertençam à Cambará do Sul, o Rio do Boi, que corre na base da fenda, pertence a Praia Grande.


Cânion Itaimbezinho: é o maior cânion do Parque com 5,8 km de extensão, largura máxima de 2.000 metros e altura dos paredões de até 720 metros. Possui duas enormes cascatas, a das Andorinhas e Véu da Noiva. O nome do cânion vem do Tupi-guarani e significa “pedra afiada”.


Cânion Itaimbezinho - foto: malaprontagramado

Trilha do Cotovelo: trilha leve e bem sinalizada, que inicia no Centro de Visitantes, passa pelo mirante da cachoeira Véu da Noiva e segue até o Mirante do Cotovelo, com uma vista incrível dos paredões do Cânion Itaimbezinho. A trilha tem 6,3 km (ida e volta), de fácil caminhada pelas bordas do vale, que podem ser percorridas em 3 horas sem necessitar de guia.


Cachoeira Véu da Noiva - arquivo irmãs pelo mundo
Vista do Mirante da Trilha do Cotovelo - arquivo irmãs pelo mundo

Trilha do Vértice: esta trilha é a mais fácil do parque. Possui apenas 1,4 km (ida e volta), percorridos em cerca de 40 minutos de caminhada leve. A trilha começa no Centro de Visitantes e segue bem sinalizada pelas bordas do Cânion Itaimbezinho até o Mirante do Vértice, de onde se avista a cascata das Andorinhas, que cai de 700 metros de altura e se transforma em névoa antes de atingir o chão. Belo espetáculo.


Mirante do Vértice - foto: viagemcomemoção
Cachoeira das Andorinhas - arquivo irmãs pelo mundo

Trilha do Rio do Boi: é a trilha que percorre o Cânion Itaimbezinho pelo seu interior. O percurso é de 8 km (ida e volta), com duração entre 5 a 9 horas dependendo das paradas para banhos. Tem início no Posto de Fiscalização do Parque e chega até a Cachoeira Grande, sendo a maior parte da caminhada realizada pelas pedras e leito do Rio do Boi, aonde em alguns locais a profundidade chega a 60 cm. A trilha precisa de acompanhamento de um guia.


Já agendamos e reagendamos a Trilha do Rio do Boi umas 3 vezes por conta do tempo hehehe, mas nesse ano de 2022 vai! Iremos fazer um post especial falando sobre a experiência.


Trilha do Rio do Boi - foto: divulgação
 

PARQUE NACIONAL DA SERRA GERAL


O Parque Nacional da Serra Geral foi criado 1992 para ampliar a área de preservação já existente com o Parque Nacional de Aparados da Serra. É um convite ao ecoturismo, com 17.300 ha, abriga mais de 60 cânions de extrema beleza, sendo os mais famosos o Malacara e o Fortaleza.


As trilhas abertas à visitação são a do Poço do Malacara, a partir de Praia Grande/SC, e do Mirante do Fortaleza, da Pedra do Segredo e da Borda dos Cânions, a partir de Cambará do Sul/RS.


Cânion Malacara: este cânion ainda é pouco conhecido e um dos menos visitados. Mas, assim como os demais, apresenta uma beleza única. Possui 3,5 km de extensão e uma profundidade média de 780 metros, chegando a 1.000 metros em alguns pontos. Seu nome originou-se de uma pedra em uma das paredes que lembra o formato de um cavalo malacara, que independente da raça, possui uma listra branca na parte frontal de sua cabeça.


Cânion Fortaleza: o maior de todos os cânions do Brasil, não em comprimento, mas em grandiosidade. Seus paredões têm 7,5 quilômetros de extensão e, em alguns pontos, até 900 metros de altura. O nome se deve ao formato geológico, que lembra uma fortaleza. O ponto culminante está a 1.157 metros de altura e em dias límpidos pode-se avistar a linha de praia e a cidade de Torres.


A visita ao cânion sem guia envolve duas caminhadas: a primeira onde você caminha uns 300 metros saindo do estacionamento até chegar na borda do cânion, e segue caminhando por mais 1:30h até o mirante; e outra trilha que passa pela cachoeira do tigre preto até a Pedra do Segredo.


Vista da caminhada de 300 metros até a borda do cânion - arquivo irmãs pelo mundo
E quando fizemos a trilha de 1:30h até o mirante, essa foi a vista kkk underere rere reree - arquivo irmãs pelo mundo

Os serviços de apoio à visitação dos Cânions Fortaleza e Itaimbezinho e do Rio do Boi agora estão sob a responsabilidade da Urbia Cânions Verdes, concessionária a serviço dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, ambos geridos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. A Construcap é a mantenedora da marca Urbia e está presente em todas as ações de preservação, conservação, manutenção e, principalmente, nos investimentos relativos a toda infraestrutura para usufruto dos visitantes nos Parques.

Os ingressos são comercializados por diária e dão acesso às três áreas de visitação: Itaimbezinho, Fortaleza e Rio do Boi. É possível visitar as duas áreas de visitação superiores (Itaimbezinho e Fortaleza), cujo acesso dá-se por Cambará do Sul/ RS, com o mesmo ingresso, desde que a visitação seja realizada no mesmo dia.


Por outro lado, o Rio do Boi, somente acessível por Praia Grande/ SC não permite a combinação com outra área de visitação no mesmo dia, já que a única trilha a ser percorrida tem duração de cerca de 7h. Ressaltamos que essa atividade requer agendamento prévio e acompanhamento obrigatório de condutor/guia cadastrado pela ICMBIo e pela Urbia Cânions Verdes, além disso, o número de visitantes é limitado.


Ingressos: 1 dia R$ 50,00 e 2 dias R$ 80,00. O estacionamento também é cobrado a parte tanto no Itaimezinho quanto no Fortaleza: R$10,00 para carros.

Entendemos que o valor não é muito convidativo, mas nós que visitamos os cânions antes e depois da concessão, podemos afirmar que o investimento privado já melhorou e muitoooo a estrutura, o cuidado com os parques e o receptivo.


Cachoeira do Tigre Preto - arquivo irmãs pelo mundo
 

CACHOEIRAS


Por entre os vários paredões de pedra, as cachoeiras ganham destaque em meio à paisagem. Algumas são inacessíveis, devido à preservação da região e estarem fechadas à visitação, outras com trilhas difíceis, sendo necessário o acompanhamento de guia especializado, e outras ainda têm acesso livre, onde é possível praticar rapel e tomar um refrescante banho. Ainda não visitamos as cachoeiras, mas colocamos aqui no post para ficar como opção de passeio:


Cachoeira Magia das Águas: A cachoeira fica na propriedade da Pousada Itaimbé. É necessário percorrer uma trilha leve, de poucos minutos, cercada de belezas da flora local, até chegar a uma pequena gruta com imagem religiosa e a primeira piscina natural. Seguindo adiante, várias outras piscinas e mirantes estão pelo caminho até chegar a Cachoeira Magia das Águas, com 40 metros de altura, onde é possível nadar e relaxar nas águas da piscina formada pela queda.


Cachoeira da Vista Alegre: uma caminhada leve de 40 minutos percorre uma bela trilha de 2 km (ida e volta) até chegar a Cachoeira da Vista Alegre, cuja queda chega a 100 metros de altura. O percurso até a entrada da trilha passa por várias comunidades rurais e tem vista panorâmica dos paredões da Serra Geral e de vários cânions e morros. A trilha proporciona um maravilhoso visual que é complementado com um refrescante banho de cachoeira.

 

SERRA DO FAXINAL E MORRO DOS CABRITOS


A Serra do Faxinal se localiza entre os municípios de Praia Grande/SC e Cambará do Sul/RS e esconde belezas ainda pouco exploradas pelo turismo. O trajeto de 38 km entre as cidades cruza o Parque Nacional de Aparados da Serra e se torna uma rota cênica com muitas paisagens rurais, bucólicas e tranquilas, entremeadas de montanhas verdes e riachos.


Na Serra do Faxinal está o Morro dos Cabritos, um dos pontos mais altos, que apresenta uma trilha leve de 1,5 km (ida e volta) para chegar ao topo, de onde se pode avistar todo o Vale de Araranguá, o Vale do Rio do Boi, Vale da Pedra Branca, a cidade de Torres/RS e parte da planície litorânea do extremo sul de Santa Catarina. Visual fantástico da trilha que pode ser feita junto com a trilha do Cânion dos Índios Coroados pela proximidade dos locais.


Cânion dos Índios Coroados: localizado a 500 metros da estrada da Serra do Faxinal, exatamente na divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Cânion dos Índios Coroados é pouco conhecido dos visitantes. Possui 1,5 km de extensão e profundidade média de 700 metros, além de uma bela cachoeira de mesmo nome com dois fios d’água. Por estar próximo da estrada, tem fácil acesso, com 20 minutos de caminhada por um campo até chegar à borda do cânion, de onde se tem uma ampla vista do Parque Nacional da Serra Geral e de parte do litoral do extremo sul de Santa Catarina. É bem fácil chegar ao cânion, o acesso é pela estrada de terra que liga Cambará do Sul a Praia Grande, bem no início da descida da Serra do Faxinal. São 22 km a partir de Cambará e 14 km a partir de Praia Grande.

 

CENTRO DE CAMBARÁ DO SUL


Um pequeno e charmoso centro, daqueles que demonstram todo o clima de cidadezinha do interior, com pracinha central, igreja e construções históricas. Nas ruas ao redor da pracinha estão localizadas as agências de turismo, de onde saem vários passeios turísticos, assim como restaurante, confeitaria e algumas pousadas.


Praça Central e Igreja Matriz - foto: mystras.co

Uma das construções que mais chamam a atenção é uma edificação de 1935, que hoje sedia Centro Cultural de Cambará, fundado em 1998 e abria a Biblioteca Pública e o Museu Irmã Tarcila Afonso.


Edificação de 1935 - foto: mystras.co

Na praça da igreja, chamada Praça São José, está a peculiar árvore Sequoia Lunar, com 20 m de altura. A sequoia teria sido uma recordação da viagem feita pelo homem à lua, na Missão Apollo 14, de 1971. A semente teria integrado uma das centenas levadas pelo astronauta Stuart Roosa, que teriam ficado na órbita espacial entre 31 de janeiro a 9 de fevereiro. Então, as sementes foram germinadas pelo Serviço Florestal americano e espalhadas pelos EUA. Outra parte foi doada a países como Japão, Suíça e Brasil.


Sequoia Lunar de quase 20 metros de altura - foto: Familia Badini

A árvore está à espera de ser autenticada pela NASA, mas os indicativos pesquisados apontam que a planta deve ser a 76º árvore lunar mapeada no mundo, a terceira no Brasil e a segunda no Rio Grande do Sul - A NASA reconheceu oficialmente duas árvores de sequoia lunar plantadas, em 1980, na sede do Ibama em Brasília e no Parque de Exposições de Santa Rosa no Rio Grande do Sul.


A pergunta é: como a muda da árvore lunar, que não difere geneticamente de outras da mesma espécie, veio parar no pequeno município do Parque Nacional dos Aparados da Serra? Segundo um jornal pertencente à prefeitura da cidade, datado de 26 de dezembro de 1982, foi realizado o plantio na praça central de uma muda de sequoia (árvore germinada em terra lunar), fornecida pelo delegado do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, o antigo Ibama).


Também na praça central, o visitante pode apreciar a Árvore Cambará, cujo nome dá origem ao nome da localidade. Cambará é uma palavra em tupi-guarani que significa folha de casca dura. A folha de coloração verde-clara é conhecida pelos poderes medicinais, indicado contra a gripe, bem como tosses fortes.


Árvore Cambará - foto: divulgação
 

ONDE COMER EM CAMBARÁ DO SUL


As opções de restaurantes ainda são um pouco restritas em Cambará do Sul. Além disso, muitos estabelecimentos não abrem em certos horários, como por exemplo, domingo ao meio dia. Dos lugares que experimentamos, a comida no geral é boa, com aquele temperinho caseiro que a deixa especial.


> O CASARÃO - CANTINA E GALETERIA - fica bem no centrinho da cidade, e serve comida típica italiana e rodizio de galeto e truta. O ambiente tem uma decoração bem gracinha e lareira na parte interna para os dias frios. Experimentamos o rodizio de galeto e também o de truta, onde o peixe é servido com diversos tipos de molho, e você vai pedindo conforme a fome. O buffet estava repleto de opções deliciosas incluindo massas, gnhocci, sopa de capeletti, risotos, filé, tortei, saladas, sobremesas e máquina de café.


O Casarão - foto: divulgação

> ALMA RS - Restaurante do hotel Parador Cambará assinado pelo chef Rodrigo Bellora. É aberto ao público para almoço e jantar. A proposta do restaurante é apresentar o melhor dos sabores e aromas que retratam a culinária gaúcha raiz, como a costela no fogo de chão. No almoço é servido rodizio de carnes e é tudo muito bem servido. É importante fazer reserva. O ambiente é impecável, assim como todo o hotel Parador.


Área externa do Alma RS - arquivo irmãs pelo mundo
Alma RS - foto: prazeres da mesa

> VITRINE DA TRUTA - restaurante especializado em trutas frescas em um ambiente familiar. A decoração é bem fofinha e a comida é ok.


> LA TABERNA - restaurante estilo bistrô localizado o centro de Cambará do Sul. Quando visitamos estava entre os 5 melhores restaurantes pelo tripadvisor. Adoramos o ambiente mas a comida deixou a desejar.


> SABORES DA QUERÊNCIA - não deixe de conhecer esse lugar e experimentar o sorvete artesanal! Sériooo, é uma delicia. Sabores da Querência é uma marca de geleias orgânicas e antepastos premiada, e o sítio Querência Macanuda é a propriedade onde tudo acontece - produção, plantação, etc. Há um café, onde as delícias são produzidas e você também pode agendar um piquenique.


Café Sabores da Querência - foto: divulgação
 

Mais informações nos destaques no ig: @irmas_pelo_mundo! Esperamos que tenham gostado!


Beijos

Paula e Gabe


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Sobre Nós

Somos irmãs, residentes da cidade de Cocal do Sul em Santa Catarina e adoramos explorar lugares e ter novas experiências. Já viajamos para mais de 12 países e conhecemos 11 estados brasileiros. Apaixonadas por bons drinks, boa comida e estar com amigos.

 

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