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RIO DE JANEIRO – A Cidade Maravilhosa

  • Irmãs Pelo Mundo
  • 10 de nov. de 2022
  • 25 min de leitura

Atualizado: 26 de fev. de 2023

Maior destino turístico internacional no Brasil, da América Latina e de todo o Hemisfério Sul (em 2008), a capital do estado do Rio de Janeiro, de mesmo nome e informalmente referida como Rio, é a cidade brasileira mais conhecida no exterior. Por conta de seus “encantos mil” foi apelidada carinhosamente de Cidade Maravilhosa.



Por Irmãs Pelo Mundo, novembro de 2022.


O Rio de Janeiro é a segunda maior metrópole do Brasil, atrás apenas de São Paulo, a sexta maior da América e a trigésima quinta do mundo. É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do nosso país, exercendo influência nacional nestes quesitos, e ficou internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo que atualmente boa parte da cidade é designada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.


Conhecida carinhosamente como Cidade Maravilhosa, a capital fluminense esbanja motivos para ser assim denominada: o Pão de Açúcar, o morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno; as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, o bairro boêmio da Lapa e seus arcos, as florestas da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, o réveillon, o carnaval, a Bossa Nova, o samba, dentre vários!


Há várias teorias sobre os motivos do Rio ser chamada de Cidade Maravilhosa, e dentre todas as explicações a que parece mais plausível e real é um registro no jornal “O Paiz” de fevereiro de 1904, durante o carnaval carioca. Depois dessa menção, muitos jornalistas, poetas e escritores passaram a usar o termo para se referir à cidade do Rio. Em 1935 o termo foi usado na criação da marchinha “Cidade Maravilhosa”, que se tornou hino do RJ anos mais tarde com o famoso refrão, “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil”!


Orla de Leme e Copacabana - arquivo irmãs pelo mundo
 

HISTÓRIA


O Rio foi oficialmente mencionado pela primeira vez quando a segunda expedição exploratória portuguesa, comandada por Gaspar lemos, chegou em Janeiro de 1502, à Baía de Guanabara. O navegador acreditou ter chegado à desembocadura de um grande rio, e assim, batizou a baía com o nome de Rio de Janeiro. Os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupavam a região ao redor da Baía de Guanabara quando os portugueses chegaram. Este povo de língua tupi e procedente da Amazônia, chegou na região por volta do ano 1000, expulsando os índios do tronco linguístico macro-jê.


Curiosidade: a pessoa natural do Rio de Janeiro, coisas ou fatos a ela relacionados são chamados de carioca, palavra de origem tupi (kari´oka, casa de branco, de kara´i-branco e oka-casa).

Baía de Guanabara - arquivo irmãs pelo mundo

Foi só em 1530 que a corte portuguesa mandou uma expedição para colonizar a área, em vez de continuar usando-a simplesmente como uma parada em suas aventuras marítimas. Porém, os franceses, que competiam com os portugueses no comércio madeireiro, tinham estado no Rio de Janeiro e arredores desde o começo do século e foram os primeiros a se estabelecer na região.


Em 1 de novembro de 1555, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, os franceses apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon) e lá ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Os portugueses por sua vez, se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós, e estabeleceram serrarias naquela localidade.


Hoje a ilha de Villegagnon ficou como um "anexo" do aeroporto SDU - foto: divulgação

Por conta da presença portuguesa, em 1555 os franceses trouxeram mais colonos para habitar e explorar o lugar, mas em 1560 foram expulsos pelos portugueses e índios temiminós, que atacaram e destruíram a colônia francesa. Persistindo a presença francesa na região, no dia 1º de março de 1565, o português Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. Os franceses só foram completamente expulsos em 1567.


O começo da cidade do Rio como tal foi no alto do Morro de São Januário, mais tarde conhecido como Morro do Castelo, que se localizava no atual centro da cidade - o morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. Em 1660 a população contava com 6000 índios, 750 portugueses e 100 negros.


Uma página da matéria do nº 42 da Revista da Semana de 15 de outubro de 1921 sobre os últimos dias de vida do Morro do Castelo na cidade da qual foi o marco inaugural: o Rio de Janeiro - foto: divulgação

O Rio de Janeiro desenvolveu-se graças à sua vocação natural como porto, por conta de sua posição estratégica na Baía de Guanabara. Inicialmente era uma zona portuária e comercial de madeira, pesca e cana-de-açúcar, mas no fim do século XVII e início do século XVIII, com a descoberta de metais, especialmente ouro, em Minas Gerais, se transformou numa ponte entre as minas e a Europa.


Na mesma época em que ouro foi descoberto no Estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi feito Vice-rei. Salvador era capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio fez com que em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferisse a sede do poder para o sul, para a cidade que se tornaria, e ainda é, o centro intelectual e cultural do país.


Caminhos da Estrada Real, a maior rota turística do país. Surgiu em meados do século 18, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro - foto: divulgação

A cidade foi abalada por uma crise econômica, no final do século XVIII, quando as minas já não produziam tanto e havia outros países sul-americanos que competiam com o Brasil na produção de cana-de-açúcar. Contudo, o cultivo do café, a chegada da família real, em 1808, e o consequente translado do governo português para a colônia deram um novo alento à economia da cidade.


Ao escolher o Rio de Janeiro como refúgio diante da ameaça de invasão napoleônica, a corte portuguesa marcou profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, sendo a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa. Nesta época, a realeza construiu igrejas, palácios, estabelecimentos de ensino, a Biblioteca Nacional, hoje com o maior acervo da América Latina e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período.


Biblioteca Nacional - foto: divulgação

Quando a família real voltou para Portugal e a independência do Brasil foi declarada em 1822, e a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Na segunda metade do século XIX, a instalação de vias férreas trouxe um novo impulso à produção agrícola e de café, começavam a aparecer as primeiras indústrias no centro da cidade, bem como a iluminação a gás.


Como centro político do país, o "Rio" concentrava a vida político-partidária do Império. Foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX. Em 1889, a abolição da escravatura e colheitas escassas interromperam o progresso do Império e resultando em um período de agitação social e política que levou à Proclamação da República em 15 de novembro de 1889.


O quadro O Grito do Ipiranga foi pintado por Pedro Américo em 1888 - foto: divulgação

O Rio, então chamado Distrito Federal, continuou sendo o centro político e a capital do país, mas durante a República Velha (1889–1930), perdeu força política para São Paulo e Minas Gerais. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passou a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado, resultando em graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado.


Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes. Os cortiços multiplicavam, dando início ao processo de favelização e eclodiam as violentas epidemias de febre amarela, varíola, cólera-morbo, que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo. Data desse período a abertura do Theatro Municipal e da Avenida Rio Branco, com os edifícios inspirados em elementos da Belle Époque parisiense, e a inauguração, em 1908, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos marcos da engenharia brasileira, em comemoração aos 100 anos da Abertura dos Portos.


O belíssimo Theatro Municipal - foto: divulgação

No começo do século XX surgiram as ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês fin-de-siècle e a cidade do Rio de Janeiro conheceu seu maior esplendor entre 1920 e 1950, quando pessoas do mundo inteiro vinham atraídas pela sua imagem romântica, seus cassinos e suas belezas naturais. O surgimento do Copacabana Palace, em 1923, consagrou definitivamente o processo de ocupação da atual zona sul e o turismo na região. O Cristo Redentor foi inaugurado em 1931, tornando-se um dos cartões-postais do Rio e do Brasil.


Em 1960 Brasília se tornou a capital da república, mas a cidade do Rio de Janeiro continuou sendo o centro social e cultural do país.


Um sambinha não pode faltar no RJ - arquivo irmãs pelo mundo
 

QUANDO IR


No Rio de Janeiro faz calor o ano todo e as chuvas são distribuídas durante o ano, sem muitas mudanças. Pegar dias ensolarados ou chuvosos vai depender mesmo da sorte. De dezembro a março, são os meses mais chuvosos, mas a precipitação média é de apenas 140 mm, sendo dezembro o que mais chove historicamente.


No verão a cidade e os pontos turísticos ficam lotados e os preços de hospedagem tendem a subir. Nos meses de inverno entre julho ou agosto, as temperaturas não baixam muito, com mínimas de 18ºC. Pode não ser a melhor época para praia, mas estes são os meses que tem menor incidência de chuvas e calor ameno, ideal para conhecer os pontos turísticos. Na primavera, entre setembro e novembro, e no outono, entre abril e junho, as temperaturas médias vão dos 20ºC aos 28ºC e as chuvas variam de 50 a 90 mm.


Datas como o Réveillon e o carnaval não são muito aconselháveis para fazer turismo no Rio de Janeiro, a não ser que você queira participar das festas. Os hotéis lotam e as diárias se tornam bemmm mais caras e é também a época com mais chances de chuvas. Já os feriadões são boas oportunidades para visitar o Rio, pois apesar de muitos turistas chegarem, muitos moradores saem da cidade, e não haverá problemas de superlotação. Mas lembre-se que as praias e atrações costumam lotar.


Vista do Bondinho do Pão de Açúcar - arquivo irmãs pelo mundo
 

ONDE SE HOSPEDAR


A localização da sua hospedagem vai depender do seu perfil de viagem e qual a sua intenção na cidade: conhecer os pontos turísticos do Rio, curtir a praia, ou desbravar trilhas e montanhas.


Caso sua intenção é passear, conhecer os principais pontos turísticos, recomenda-se ficar próximo a uma estação de metrô. Use mapa do metrô e o Google Maps para escolher um hotel próximo a uma estação. Se você quer focar a viagem mais na parte histórica da cidade pode se hospedar no centro do Rio, bem localizado e com boas opções de transporte para outros pontos. O centro está pertinho do aeroporto Santos Dumont, o que facilita bastante para quem chega por ali. Outros bairros centrais são Santa Tereza, um bairro bastante procurado por turistas, inclusive por muitas vezes apresentar preços atrativos e a Lapa também uma boa opção, ainda mais considerando a vida noturna encontrada por lá.


Se você quer aproveitar as praias, Copacabana é a praia central que costuma oferecer preços com melhor custo benefício e acessibilidades, Ipanema e Leblon são locais um pouco mais caros e com restaurantes mais sofisticados, baladas, comércio e muito mais; Barra da Tijuca, Recreio e São Conrado, são mais econômicos.


Na nossa primeira visita em 2019, compramos um pacote pela Submarino Viagens muitooo em conta – cerca de R$ 730,00 por pessoa, 4 dias com hotel e voo saindo de Florianópolis - e ficamos hospedados na Barra da Tijuca no hotel Laghetto. Achamos a logística um pouco cansativa pela distância dos pontos turísticos, mas pelo valor pago, nem podemos reclamar! Para reservar clique aqui.


Fachada do Laghetto Stilo na Barra da Tijuca - foto: divulgação
Quarto lindo com vista para o mar! - foto: divulgação

Em 2022 ficamos hospedados no Hotel Arena Leme, na Praia do Leme. Tivemos uma experiência magnífica nesse hotel! Localização excelente, perto do aeroporto SDU e dos pontos turísticos, além de ser beira mar, bem no calçadão da orla. O café da manhã é muito bem servido, com diversas opções. Há uma piscina no rooftop. Para reservar clique aqui.


Rooftop do Arena Leme Hotel - foto: divulgação
Quarto do Arena Leme Hotel - foto: divulgação
 

O QUE FAZER


Os pontos turísticos do Rio de Janeiro estão entre os lugares que todo mundo deveria visitar ao menos uma vez na vida e isso não é novidade para ninguém! São paisagens paradisíacas, belas praias, belíssimos parques, reservas de matas atlânticas e diversos locais para assistir a um belo pôr do sol, sendo o mais famoso deles a Pedra do Arpoador.


É tranquilo visitar os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro por conta própria (foi o que fizemos em 2022), mas caso você queira saber detalhes de cada local dá para contratar o serviço com agências que oferecem passeios guiados. A Gabe, quando visitou o Rio em 2019, fechou o passeio com agência, e o tour incluiu o ingresso para o Bondinho do Pão de Açúcar, ingresso para o Cristo Redentor, Lapa, Escada Selarón, Sambódromo, Catedral Metropolitana e transporte.


Aqui vai um resumão com informações e história dos pontos turísticos mais conhecidos do Rio, para você visitar por conta própria.


Mapa dos principais atrativos do Rio de Janeiro - foto: divulgação
 

PRAIAS


O grande cartão de visita do Rio de Janeiro é a imensidão do mar carioca e o clima quente, um combo perfeito para dias de praia. Na Zona Sul do Rio ficam as praias mais procuradas: Leblon, Ipanema e Copacabana; na Zona Oeste estão as praias mais apropriadas para o surf. A Barra da Tijuca, um dos bairros mais novos do Rio de Janeiro, é uma opção muito interessante, que conta inclusive com estrutura e vários quiosques. Em sua extensão, a praia da Barra se torna Praia da Reserva, com pouquíssimo movimento, assim como a praia do Recreio.


COPACABANA: A praia mais famosa do mundo! Com quase 4 km de extensão, possui uma larga faixa de areia e mar um pouco agitado. É frequentada por turistas e moradores que aproveitam a praia e o calçadão. Na orla de Copacabana está o icônico Copacabana Palace, inaugurado em 1923 com 239 quartos, e famoso por hospedar celebridades.


Calçadão de Copacabana - arquivo irmãs pelo mundo
Aproveitando o marzão de Copacabana - arquivo irmãs pelo mundo
O luxuoso Copacabana Palace - arquivo irmãs pelo mundo

Caminhando pela orla a partir do hotel no sentido Ipanema há a famosa Estátua de Carlos Drummond de Andrade, e na altura do Posto 6, o último do bairro antes de chegar na Praia de Ipanema, chega-se ao Forte de Copacabana. O forte teve a construção iniciada em 1776 com o objetivo de proteger a capital das invasões espanholas, mas não foram concluídas - talvez, por conta da invasão dos espanhóis em Santa Catarina? Atualmente dentro do forte existe um museu do exército e uma Confeitaria Colombo!


Batendo um papo com o Carlinhos em Copacabana - arquivo irmãs pelo mundo

LEME: a praia do Leme ocupa a mesma orla de Copacabana. Fica no lado esquerdo e é um pouco mais reservada. Fazendo oposto ao Forte de Copacabana, no Leme está o Forte Duque de Caxias, também construído para proteger a região das invasões espanholas. Foi desativado e reativado várias vezes, passando também por algumas modificações na estrutura ao longo dos anos, e atualmente não exerce mais o papel na defesa da Baía de Guanabara, embora o complexo ainda pertença ao Exército.


Orla da Praia do Leme que se estende até Copabana - arquivo irmãs pelo mundo

IPANEMA: Com visual mais bonito do que Copacabana, Ipanema tem 1,5 km de extensão e vai desde a pedra do Arpoador até o canal da Lagoa Rodrigo de Freitas. Possui faixa de areia mais estreita e um mar mais calmo à esquerda onde é chamada também de Praia do Arpoador, onde está um dos melhores pôr do sol no Rio de Janeiro


Ipanema, ao fundo Morro Dois Irmãos - arquivo irmãs pelo mundo

LEBLON: ocupa a mesma extensão de areai da Praia de Ipanema, separada apenas pelo canal da Lagoa. Tem 1,2 km de extensão e pode ser acessada pelas estações do metrô, Jardim de Alah e Antero de Quental.


BARRA DA TIJUCA: um bairro conhecido como a “Miami brasileira”, devido ao alto número de shoppings instalados como o Barra Shopping e o luxuoso o Village Mall, condomínios grandes e ruas largas. A região tornou-se um centro gastronômico e de entretenimento da capital fluminense com prédios luxuosos onde celebridades brasileiras e jogadores dos principais clubes de futebol moram. A praia da Barra é a mais extensa do Rio, com 18km de extensão e é caracterizada por sua areia branca, com águas esverdeadas e límpidas, além de locais com bastante ondas. Apesar de toda a praia ser um grande atrativo, existe um trecho mais badalado, conhecido como Praia do Pepê, que atrai especialmente os jovens.


PRAIA VERMELHA: tem 250 m de extensão, localizada no início da Baía de Guanabara. Fica em uma enseada protegida entre duas montanhas de pedra, uma delas, o Pão de Açúcar. Possui águas calmas, com poucas ondas e protegida do vento pelas paredes rochosas.


PRAIA DE SÃO CONRADO: com 1,4 km, fica entre a Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos, abaixo da pedra Bonita. É caracterizado como um dos bairros mais nobres do Rio de Janeiro, com diversos edifícios e mansões luxuosas cercando a praia.


Uma das coisas mais gostosas de se fazer no Rio: pegar a bike e percorrer a orla das praias de Ipanema até o Leme
 

PÃO DE AÇUCAR


O Bondinho do Pão de Açúcar é um dos cartões postais da cidade e está entre os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro - mais de 40 milhões de pessoas já andaram nos bondinhos. Foi inaugurado em outubro de 1912, sendo o primeiro teleférico do Brasil e o terceiro no mundo, ligando a Praia Vermelha ao Morro da Urca. Três meses depois, em janeiro de 1913, foi inaugurada a 2ª linha que ia do Morro da Urca até o alto do Pão de Açúcar. Em 1969, a Companhia do Pão de Açúcar obteve autorização para duplicar a linha. Foram três anos de obras até sua inauguração em outubro de 1972.


Um exemplar do primeiro bondinho e a estátua de Augusto Ferreira Ramos, o idealizador da obra - arquivo irmãs pelo mundo
Estação intermediária, com a vista perfeita para o Pão de Açúcar - arquivo irmãs pelo mundo

Lá do alto é possível encontrar uma deslumbrante paisagem da cidade, incluindo a enseada de Botafogo, a orla de Copacabana e a entrada da Baía de Guanabara. Sugerimos comprar os ingressos online para evitar filas (custo R$ 130,00 para brasileiros em 2022).

Vista da Baía de Guanabara e do Cristo na estação do Pão de Açúcar. Uma pena estar nublado - arquivo irmãs pelo mundo
Passeio de helicóptero saindo do Morro da Urca - arquivo irmãs pelo mundo
Praia Vermelha, onde fica a estação de embarque para o bondinho - arquivo irmãs pelo mundo
Aproveitamos para almoçar no restaurante Terra Brasilis que fica no Circulo Militar da Praia Vermelha - arquivo irmãs pelo mundo
 

CRISTO REDENTOR


Um dos monumentos mais conhecidos no mundo inteiro é o Cristo Redentor, uma das 7 maravilhas do mundo moderno. O monumento de 30 m de altura e 38 m incluindo seu pedestal foi inaugurado em 1931 e fica dentro do Parque Nacional da Tijuca no topo do morro do Corcovado, a 703 m acima do nível do mar. É interessante em começar o dia de passeios visitando o Cristo, já que frequentemente o local fica lotado e é difícil curtir a experiência nos horários de pico.


Uma das maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor - arquivo irmãs pelo mundo

A ideia de construir uma grande estátua no alto do Corcovado foi sugerida pela primeira vez em meados da década de 1850, quando o padre Pedro Maria Boss sugeriu a colocação de um monumento cristão no Monte do Corcovado para homenagear a Princesa Isabel, regente do Brasil e filha do Imperador Dom Pedro II. A princesa inicialmente gostou da ideia e chegou a dar apoio à construção da obra, mas após assinar a Lei Áurea, e diante da possibilidade de homenagem com uma estátua que a representaria como “A redentora”, a Princesa Isabel rejeitou o pedido, conforme o aviso de 2 de agosto de 1888, destacando que a homenagem deveria ser feita ao verdadeiro “Redentor dos homens”, com uma imagem ao Sagrado Coração de Jesus.


Com a proclamação da república em 1889, e separação entre Igreja e Estado, a proposta foi descartada. Foi então que em 1920, surge uma nova ideia de monumento para o Corcovado: o Círculo Católico do Rio de Janeiro organizou um evento chamado "Semana do Monumento" para atrair doações e recolher assinaturas para apoiar a construção da estátua do Cristo. O monumento foi construído na França a partir de 1922 através de uma colaboração entre os brasileiros Heitor da Silva Costa e Carlos Oswald, os franceses Paul Landowski e Albert Caquot e o romeno Gheorghe Leonida. É a maior estátua do mundo, construída no estilo Art Déco.


Cristo Redentor magnífico de braços abertos para a cidade maravilhosa - arquivo irmãs pelo mundo

Existem três maneiras de chegar: caminhando por uma trilha, nas vans autorizadas do Paineiras, que saem de diversos pontos do Rio, e no trem do Corcovado. O trem é a opção mais turística e bonita: sai da estação no bairro Cosme Velho e sobre a montanha por dentro da Floresta da Tijuca até próximo aos pés do cristo. O trecho final é por escadas rolantes e elevadores.


Em 2022, acessamos o Cristo pelo trem do Corcovado. O ingresso custou R$ 117,00 e compramos antecipado pelo site oficial, o que é primordial já que as filas não têm fim! Mesmo comprando no site, tivemos que realizar o check in na estação e pegar uma fila para embarcar. O passeio foi bonito e confortável.


O trem percorre a mais antiga via férrea turística do Brasil, atravessando o Parque Nacional da Tijuca. A linha foi inaugurada pelo imperador Dom Pedro II em 9 de Outubro de 1884, e é, portanto, mais antigo que o monumento do Cristo Redentor, que foi aberto à visitação em 1931. Ao longo de seus anos, o Trem do Corcovado já recebeu vários passageiros ilustres, como o Imperador Dom Pedro II, Princesa Isabel, Papa Pio XII, Papa João Paulo II, Alberto Santos Dumont, Epitácio Pessoa, Getúlio Vargas, Albert Einstein e a Princesa Diana de Gales.


Em frente à estação do Cosme Velho há também a opção de subir de van. Esta opção não tem o charme de subir de trem, mas tem a vantagem de parar no mirante Dona Marta, no meio da subida. O mirante oferece belíssimas vistas da cidade. Outras saídas das vans: Largo do Machado (Catete), Praça Lido (Copacabana) e shopping Cittá América (Barra da Tijuca).


Um pouquinho movimentado kkk mas a vista… - arquivo irmãs pelo mundo

Você também pode contratar um tour fechado, reservado com antecedência – escolha da Gabe em 2019. O passeio dura 5 horas e inclui a passagem por outros pontos turísticos, como Maracanã, Sambódromo, Catedral Metropolitana e praias. Os pacotes incluem o transporte do hotel e o ingresso ao Cristo Redentor.


Para os mais aventureiros e esportistas dá para subir a pé. São três horas de subida pela floresta e o acesso é pelo Parque Lage. No percurso há o Mirante Dona Marta com uma vista de tirar o fôlego.

 

PARQUE LAGE


O Parque Henrique Lage ou Parque Lage do Rio de Janeiro é um parque público localizado aos pés do Morro do Corcovado. Foi projetado em 1840, em meio à floresta nativa, com palmeiras imperiais (originárias das Antilhas, mas vindas da Ilha Maurício), lagos e ilhas artificiais, formando belos cenários e compreende 52 hectares de puro verde.


Faz parte do Parque Nacional da Tijuca e é dele que sai a trilha que leva até o Cristo Redentor. Possui um casarão do século XIX que é tombado pelo IPHAN e que a abriga o Instituto de Belas Artes. No pátio central da mansão, fica o Bistrô Plage, à beira da piscina, que oferece café da manhã, almoço e jantar. No local ocorrem diversos eventos de arte e música durante todo ano.


 

JARDIM BOTÂNICO


O Jardim Botânico mais antigo do país e um dos 10 mais importantes do mundo - tão importante que foi tombado pele Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) por sua importância histórica e cultural e considerado pela UNESCO como uma área de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Possui várias espécies de plantas, permitindo observar raridades da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica e tem como símbolo as palmeiras imperiais



Fundado em 13 de junho de 1808, surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.


Com poucos minutos de caminhada do Jardim Botânico chega-as à Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos visuais mais bonitos do Rio de Janeiro com 7km de ciclovia.

 

CENTRO HISTÓRICO


O centro do Rio de Janeiro concentra muita história, já que foi ali que a família real portuguesa morou por 13 anos para seremos mais exatos. Algumas edificações ainda estão lá para contar a nossa história e a história dos nossos colonizadores, como o Paço Imperial, o Jardim Botânico, o Real Gabinete Português de Literatura, entre tantos outros.


O Largo da Carioca é considerado, por muitos, o "coração" do Centro do Rio de Janeiro. O local ficava afastado do Morro do Castelo, núcleo original da cidade, e lá havia uma lagoa, que passou a ser chamada de Santo Antônio – a lagoa foi drenada por uma vala que deu origem à atual Rua Uruguaiana. Às margens da lagoa, foi construída, em 1592, uma pequena ermida pelos freis franciscanos, em junho de 1608, foi iniciada a construção do Convento de Santo Antônio e, em 1615, foi inaugurada uma parte do Convento e a Igreja de Santo Antônio.


Largo da Carioca e os fundos o Convento Santo Antonio e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência - foto: divulgação

Em 1619 foi iniciada a construção da Capela da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, anexa à Igreja do Convento, sendo inaugurada em 1622. Em 1633, foi iniciada a construção de um novo templo, a atual Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, concluída em 1773. O que chama a atenção na construção é a decoração interna excepcional toda revestida de talha dourada. Desde os altares, às paredes e até no forro possuem uma decoração barroca exuberante. Em 1933, passou a funcionar, neste conjunto arquitetônico, um museu de arte sacra.


Interior da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência - foto: divulgação

Poucos passos do Largo da Carioca fica a famosíssima Confeitaria Colombo, uma tradicional e luxuosa confeitaria do Rio de Janeiro fundada em 1894 por imigrantes portugueses. Com mais de 100 anos de história, é considerado um dos 10 cafés mais bonitos do mundo e foi o lugar que os políticos frequentavam e discutiam o futuro do país quando o Rio era a capital.


Hoje conta com outras filiais espalhadas pela cidade, tanto em Copacabana como na Barra da Tijuca, além de outra no embarque Aeroporto do Galeão. Em 2002, a confeitaria ganhou o Espaço Memória, onde mantém seu museu com utensílios e objetos em geral utilizados ao longo da história da confeitaria. Atualmente, o segundo andar é ocupado pelo restaurante Cristóvão.


A emblemática Confeitaria Colombo - foto: divulgação

Ao lado da confeitaria está o Real Gabinete Português de Leitura, uma biblioteca famosa por reunir o maior acervo de obras lusitanas fora de Portugal. Construído em 1887, o prédio tem mais de 350 mil obras disponíveis, entre elas um exemplar da primeira edição de “Os Lusíadas” (1572), de Luís de Camões. O local entrou para a lista da Times das bibliotecas mais bonitas do mundo.


Caminhando 700 metros em direção à margem da Baía de Guanabara está a Praça XV, construída no século XVI e revitalizada em 2016, junto com a Zona Portuária do Rio de Janeiro. Do século XVI até meados da década de 1770 foi o principal ponto de desembarque de escravos africanos na cidade, abrigou a residência da família real portuguesa no Brasil e foi palco de eventos que mudaram a história do Brasil aconteceram como o dia do fico e abolição da escravidão.


Paço Imperial na Praça XV - foto: divulgação

Na Praça XV está o prédio do Paço Imperial, construído para ser residência dos governadores da Capitania do Rio de Janeiro, foi residência do Rei de Portugal Dom João VI e dos Imperadores do Brasil. Teve suas obras iniciadas em 1738 e ficou pronto em 1743, sendo o primeiro imóvel da cidade a ter vidros nas janelas. Passou por ampliações no século XIX e atualmente é um centro cultural que oferece importantes exposições durante todo ano, com entrada franca.


Em 1789 foi inaugurado o Chafariz do Mestre Valentim, que é até hoje um dos símbolos da praça. Sua função era abastecer com água, além da população, as embarcações que ancoravam perto da praça. Outros monumentos históricos presentes na Praça XV são: a Estátua Equestre de Dom João VI, um presente do povo de Portugal inaugurada em 1965 no local onde o rei dom João VI teria desembarcado no Brasil em 1808; a Estátua Equestre do General Osório, patrono da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro inaugurada em 1894; e a Estátua do Almirante Negro também conhecida como Monumento à João Cândido, uma homenagem ao comandante da Revolta da Chibata, ocorrida em novembro de 1910 e que trouxe o fim dos castigos corporais nos ambientes da Marinha do Brasil, inaugurada em 2007.


Palácio Tiradestes - foto: divulgação

Outra edificação da Praça XV é o Palácio Tiradentes, a antiga sede do congresso brasileiro, quando o Rio de Janeiro era a capital do país, e que hoje sedia a ALERJ. Ao lado fica o Museu Naval e a Igreja São José. Nas antigas docas da Alfândega em frente à praça está o Espaço Cultural da Marinha, inaugurado em 1996 e que abriga parte importante do acervo da Marinha do Brasil dentre eles o Submarino Museu Riachuelo, Helicóptero Sea King, uma Aeronave de interceptação e ataque (caça) e a Nau dos Descobrimentos.


Do mesmo local saem os passeios de barco para a Ilha Fiscal, distante 1 km do continente na Baía de Guanabara (também dá para chegar de carro pois hoje está ligada à Ilha das Cobras). A ilha que era um posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da capital do Império, no século XIX. A decisão da construção e do seu estilo arquitetônico, foram do Imperador D. Pedro II, que optou por um "château" em estilo gótico-provençal, para não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. A ilha ficou famosa por conta do Palácio da Ilha Fiscal, uma imponente construção que sediou a última grande festa do Império antes da Proclamação da República, em 15 de Novembro de 1889. Atualmente o palácio abriga um museu histórico-cultural com patrimônio da marinha.


Palácio da Ilha fiscal lindíssimo - foto: divulgação

600 metros da Praça XV está o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, uma ótima pedida para quem gosta de acervos de leitura e de muita história e cultura. Fundado em 1931, o espaço de 2.200 metros quadrados é famoso por suas mais de 125 mil obras, oferecendo também uma sala de leitura para cerca de 100 pessoas. Está instalado no prédio da antiga sede do próprio banco em um belíssimo prédio construído em 1906 com uma incrível cúpula em seu pátio interno.


Ao lado fica a Igreja da Candelária, um dos principais templos religiosos do Rio e palco de casamentos da alta sociedade carioca. Sua construção foi iniciada em 1609 e finalizada em 1877. Possui em seu interior belíssimas pinturas murais executadas por João Zeferino da Costa. A igreja foi marcada também por alguns acontecimentos históricos como Diretas Já e Chacina da Candelária.


Parte interna do Mosteiro São Bento! - foto: divulgação

Caminhando mais 600 metros, chega-se ao Mosteiro de São Bento, um dos principais monumentos de arte colonial da cidade e do país. Fundado em 1590 por dois monges vindos do Mosteiro da Bahia em 1589, 24 anos depois de fundada a cidade. O interior da igreja é de uma beleza imponente com riquíssimos detalhes em sua arquitetura, que é banhada de ouro com esculturas incríveis.


À 600m do Mosteiro de São Bento está o Museu do Amanhã no Porto Maravilha, que falaremos em um outro tópico!



Continuando no Centro Histórico, outra praça charmosa que fica 550m do Largo do Carioca é a Cinelândia, que abriga a Catedral Metropolitana e o Theatro Municipal, um dos mais importantes teatros brasileiros, inaugurado em 14 de julho de 1909 e reinaugurado em 1910 após extensas obras de restauração. O teatro ostenta belíssimas obras dos mais renomados artistas brasileiros da época de sua construção.


Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro - arquivo irmãs pelo mundo

Em frente ao teatro está a Biblioteca Nacional, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina. O acervo, que conta com uma coleção de cerca de nove milhões de peças, teve início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal. Em 1808, em consequência da invasão de Portugal pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte, a corte Portuguesa se refugiou no Brasil e trouxe um acervo que reunia cerca de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, incunábulos, gravuras, mapas, moedas e medalhas. Estes itens foram salvos do incêndio de 1755 em Lisboa.


Caminhando 600m chega-se ao Aqueduto da Carioca, mais conhecido por Arcos da Lapa, uma obra arquitetônica de grande porte empreendida no Brasil durante o período colonial. Preservado até hoje, foi inaugurado em 1750 como aqueduto e depois, serviu como viaduto, a partir de 1896. A obra serve até hoje para a passagem do bonde que leva passageiros do centro até os altos do Bairro da Lapa e é um dos cartões-postais da cidade, localizado na região boêmia da Lapa.


Arcos da Lapa e ao fundo a catedral metropolitana - foto: divulgação

Apenas 5 minutos a pé dos Arcos da Lapa, chega-se à Escadaria Selarón, uma famosa escada considerada pela Natural Geographic a maior obra de arte a céu aberto do mundo, que fica entre os bairros de Santa Teresa e Lapa. É uma obra arquitetônica decorada pelo artista chileno Jorge Selarón, que a declarou uma homenagem ao povo brasileiro. O local aparece em diversos videoclipes da música mundial, por exemplo entre artistas como U2 e Snoop Dogg.


Escadaria fofinha - arquivo irmãs pelo mundo

Também próximo à praça da Cinelândia está o Museu Nacional de Belas Artes, que concentra o maior acervo de obras de arte do século XIX, sendo um dos mais importantes museus do gênero no país. Inaugurado em 1938 teve como seu primeiro acervo, um conjunto de obras de arte trazidas em 1808 por Dom João VI. Hoje conta com cerca de 15.000 peças de artistas brasileiros e estrangeiros. Possui pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, coleção de arte decorativa, mobiliário, arte popular e um conjunto de peças de arte africana.



Outro prédio histórico, que fica um pouco afastado da Praça XV ou Cinelândia, é o Palácio do Catete, uma construção de 1867, que era a antiga residência presidencial, na época em que o Rio de Janeiro era a capital do país. Após a construção de Brasília, o edifício virou o Museu da República. O palácio foi palco de um importante fato histórico, local onde Getúlio Vargas suicidou-se em 1954. As salas do palácio possuem belíssimas decorações e um rico acervo de arte. Seu pátio tem um enorme jardim que dá acesso ao Aterro do Flamengo.

 

PORTO MARAVILHA


Do Centro Histórico (localização do Mosteiro de São Bento como base) é possível caminhar até o Porto Maravilha pela Orla Conde (aproximadamente 600m) ou caminhar até a Cinelândia e pegar o VLT. O local é um dos mais importantes no país quando o assunto é herança cultural africana no Brasil, já que o local foi o ponto de chegada da maioria dos navios negreiros vindos da África.


Porto Maravilha, área revitalizada - foto: divulgação

Toda a Zona Portuária do Rio de Janeiro foi completamente reformada para as Olimpíadas em 2016. O local que antes estava abandonado tornou-se um dos principais pontos turísticos da cidade com várias atrações.


Museu do Amanhã: principal símbolo da revitalização da área Porto Maravilha. Um museu de ciências interativo nada tradicional com arquitetura moderna e diferente. Inaugurado em dezembro de 2015, já recebeu mais de 3 milhões de visitantes até então.


Museu do Amanhã - foto: divulgação

MAR (Museu de Arte do Rio): inaugurado em 2013, é mantido em parceria com órgãos públicos da cidade com a iniciativa privada. Também está localizado na Praça Mauá, próximo ao Museu do Amanhã. O espaço conta com oito salas de exposição em 15 mil metros quadrados, e o objetivo é divulgar e conservar a história da cultura carioca e brasileira com arte e educação, um dos mais visitados pontos turísticos.


Murais: São vários murais de grafite retratados na Zona Portuária! O destaque fica com painel do Eduardo Kobra feito para os Jogos Olímpicos, onde o artista retrata as 5 etnias do mundo! Esse é o maior grafite do mundo feito por um só artista! O mural é batizado como “Todos somos um”.


Arte de Eduardo Kobra - foto: divulgação

AquaRio: O maior aquário marinho da América do Sul, com área de 26 mil m², cinco andares e 28 tanques que somam 4,5 milhões de litros de água salgada. São cerca de três mil animais de 350 espécies diferentes podem ser vistos nos mais diversos ecossistemas marinhos. Na atração Recinto Oceânico, de 3,5 milhões de litros de água e sete metros de profundidade, o público tem a chance de atravessar o tanque através de um túnel subaquático, além de poder viver a experiência de mergulhar com peixes, raias e tubarões.


Outros locais históricos que formaram a identidade cultural do brasileiro: Cais do Valongo (antigo porto do Rio e patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO), Pedra do Sal (onde o samba nasceu), Jardim Suspenso do Valongo, entre outros.


Yup Star: a maior roda-gigante da América Latina com 88 metros. Fica próximo ao AquaRio e o Museu do Amanhã, e proporciona uma vista diferenciada da Cidade Maravilhosa.


A roda gigante do rio - foto: divulgação
 

BAIRRO SANTA TERESA


Dos Arcos da Lapa e da Escadaria Selarón, chega-se ao Bairro Santa Teresa, um bairro que consegue representar a essência do Rio. Ali tem história, gastronomia, boemia, cultura, natureza, além de é claro, uma das vistas mais privilegiadas da cidade. Os cariocas têm orgulho e carinho pelo bairro, pois reconhece naquelas ladeiras e casarões um pouco de si mesmo e da história. Foi uma das vizinhanças mais ricas da cidade durante o auge do café e conserva até hoje as mansões coloniais que foram construídas.


O símbolo do bairro é o Bondinho de Santa Teresa que ainda circula pelas ruas e é a maneira mais indicada para chegar na região. No alto do bairro fica o Parque das Ruínas, que oferece vista para a Baía de Guanabara e para o centro. É um parque público e uma atração histórica e cultural, já que fica exatamente nas ruínas do prédio que foi a casa de uma grande aristocrata carioca que viveu entre o século XIX e XX, Laurinda Santos Lobo, conhecida também como a “marechala da elegância’. O espaço apresenta programação cultural variada aos visitantes.


Clima bem carioca no Bairro Santa Teresa - foto: divulgação
 

ESTÁDIO DO MARACANÃ


O Maracanã é o mais conhecido e mais importante estádio de futebol no Brasil com capacidade para 78.838 torcedores. Já recebeu tantos momentos históricos, entre eles o milésimo gol de Pelé em 1969 e a final de duas Copas do Mundo, em 1850 e 2014. O tour pelo interior do estádio dura 40 minutos e contempla áreas como os vestiários, banco de reservas, áreas de imprensa, arquibancadas, entre outros.


Joguinho do Flamengo no Maraca - arquivo irmãs pelo mundo
 

QUINTA DA BOA VISTA


Perto do estádio do Maracanã está a Quinta da Boa Vista um dos maiores parques urbanos da cidade do Rio de Janeiro, com 155 mil m², que foi residência oficial da família real de 1808 até a Proclamação da República, em 1889. O local preserva os jardins e lagos do antigo palácio da família real, construções e estátuas de bronze originais, como também um Jardim Zoológico.

 

ILHA DA GIGOIA


Um recanto de paz e tranquilidade em plena cidade, a Ilha da Gigoia é desconhecida até mesmo pelos cariocas. Basta uma travessia de dois minutos de balsa saindo da Barra da Tijuca e parece que você chegou em outro mundo: sem carros, sem trânsito, sem barulho – exceto o de música ao vivo, que toma conta dos barzinhos aos finais de semana. Apesar de pequena, a ilha é repleta de boas opções gastronômicas e tem até pousadas para quem quiser passar a noite. Para os amantes da natureza, passeios de barco partem regularmente explorando o “Pantanal carioca”, com direito a observação de pássaros e jacarés.


Ilha da Gigoia - foto: divulgação
 

TRILHAS


PEDRA DO TELÉGRAFO: famosa pela ilusão de ótica que permite fotos com a impressão de, dependendo do ângulo, estar à beira de um abismo. A trilha para chegar não é das mais difíceis, não exigindo muita habilidade ou flexibilidade, mas cansa bastante, já que são 354 metros de altitude e o tempo para chegar é cerca de uma hora. Importante lembrar que a pedra é a atração, então paciência na fila para o registro.


MORRO DOS DOIS IRMÃOS: o acesso à trilha é pela favela do Vidigal. Bem na entrada da comunidade há vans e mototáxis que levam turistas ao ponto de início da trilha. Também dá para ir andando mas lembre-se que a trilha é também de subida com trechos íngremes e dura cerca de uma hora, dependendo do seu condicionamento físico e ritmo. Vencendo o percurso, lá está a linda vista panorâmica 360° do Rio: da Barra da Tijuca até as praias da Zona Sul, Cristo Redentor, Lagoa Rodrigo de Freitas, da Barra da Tijuca, Favela da Rocinha e a Pedra da Gávea.


Morro Dois Irmãos - foto: divulgação

PEDRA DA GÁVEA: é a mais alta das montanhas de pedra do Rio de Janeiro com 844 metros, e é também o mais alto monólito à beira-mar no mundo. A trilha de 1,7 km tem início em Barrinha, na Barra da Tijuca é aconselhada para experientes, com bom condicionamento físico, acompanhados de um guia, pois a subida é íngreme, com trechos perigosos pelas raízes das árvores, fendas e ajuda de cordas.


PARQUE NATURAL DA CATACUMBA: uma: boa pedida para os amantes de trilha, dos mais iniciantes até os mais experientes. Inaugurado em 1979, o parque fica em frente à Lagoa Rodrigo de Freitas e possui quase 27 hectares com uma grande diversidade de árvores, plantas e flores. Na parte baixa tem esculturas, caminhos pavimentados e pequenas praças. Já na parte alta, que possui mata mais fechada, o destaque é o mirante do Sacopã, que oferece lindas vistas da Lagoa Rodrigo de Freiras e do Jardim Botânico. Também oferece algumas atividades, como arvorismo, rapel, tirolesa e muro de escalada.

 

Esperamos que tenham gostado e que essas informações possam te ajudar a montar um roteiro bem legal pela Cidade Maravilhosa! Não esqueça de nos seguir no instagram @irmas_pelo_mundo!


Até a próxima!!


Beijos

Paula e Gabe

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Somos irmãs, residentes da cidade de Cocal do Sul em Santa Catarina e adoramos explorar lugares e ter novas experiências. Já viajamos para mais de 12 países e conhecemos 11 estados brasileiros. Apaixonadas por bons drinks, boa comida e estar com amigos.

 

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