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ITÁLIA – ROMA: La Città Eterna

Uma cidade cosmopolita, com quase 3.000 anos de arte, arquitetura e cultura influentes no mundo todo e à mostra. É considerada o "berço da cultura e da civilização ocidental e cristã" e o centro da Igreja Católica.



Por Irmãs Pelo Mundo, outubro de 2019


Em 2019 organizamos uma viagem para os nossos pais conhecerem a tão sonhada Itália! Foram 15 dias percorrendo 5 cidades icônicas desse pedacinho do velho continente que fazem com que o turista viaje no tempo literalmente. Até hoje essa viagem rende histórias e vira e mexe nossos pais enviam o roteiro para os amigos viajantes para servir como base, ou até mesmo cópia kkk. Então, também vamos compartilhar com vocês toda a nossa pesquisa, para quem sabe facilitar a programação da sua visita a esse país maravilhoso!


Falaremos sobre Roma nesse post e se quiser saber mais sobre as demais cidades visitadas é só clicar nos links abaixo:


Florença: o berço do Renascimento – clique aqui

Milão: a capital italiana da moda – clique aqui

Verona: a cidade que inspirou Romeu e Julieta – clique aqui

Veneza: a romantica cidade sobre as águas – clique aqui


A viagem começou por Roma, a capital da Itália, muitas vezes referida como a "Cidade das Sete Colinas" devido à sua localização geográfica, e também como a "Cidade Eterna" (em latim: Urbs Aeterna; em italiano: La Città Eterna), por conta de sua longa história.


Uma cidade cosmopolita, com quase 3.000 anos de arte, arquitetura e cultura influentes no mundo todo. A prova viva de toda esta história pode ser vista e experimentada através dos monumentos e nas ruínas antigas, como o Fórum Romano e o Coliseu, espalhadas por todos os cantos e evocam o poder do antigo Império Romano.


Como a gente gosta de saber a história de cada lugar que visitamos, no final do post tem um resumumão (é textão gente kkkk) dos 3.000 anos de história de Roma.

 

QUANDO IR


Roma pode ser visitada em qualquer estação, embora a maioria dos viajantes prefere aproveitar os meses da primavera europeia (entre abril e junho) para curtir um clima quase perfeito. O mês de setembro (início do outono) também tem características bastante similares e é muito procurado. Nossos pais foram em meados de outubro e acharam o clima perfeito.


Os meses de outubro e novembro são o início da temporada de chuvas (são os meses que mais chove na cidade), por isso mesmo oferecendo temperaturas mais amenas, não são meses muito procurados.


Durante o verão europeu (entre junho e agosto), prepare-se para temperaturas altas, muitas vezes atingindo 40 graus, e para enfrentar mais filas do que de costume. Na temporada fria (entre dezembro e fevereiro) encontra-se preços mais econômicos, mas lembre-se que as temperaturas são próximas de zero nos dias mais gélidos.

 

HOSPEDAGEM


Os melhores bairros para o turismo com hotéis, restaurantes e lugares históricos estão concentrados em uma região pequena de Roma. É importante atentar-se que é quase missão impossível ficar num hotel barato, num bairro tranquilo e perto dos pontos turísticos.


  • Centro Histórico: É onde fica praticamente tudo o que interessa para o turismo em Roma - Piazza Navona, o Panteão, a Fontana di Trevi, o Coliseu e dezenas de outros pontos turísticos. Pra quem gosta de fazer tudo a pé, não tem bairro melhor.

  • Trastevere: a região mais charmosa de Roma fica entre o Centro Histórico e o Vaticano. O bairro se encaminha para a superpopulação turística.

  • Termini: o bairro central mais barato em Roma. Fica ao lado da principal estação de metrôs e trens de Roma, e tem muitos hostels e pousadas baratas para a média de Roma. Mas o entorno tem seus defeitos, como ruas mais sujas e uma fama de lugar pouco seguro.


foto: Viajar é Demais

Nós optamos por escolher um hotel no Centro Histórico na Piazza Navona, e não poderíamos ter escolhido melhor. Nossos pais fizeram todos os passeios a pé, utilizando vez ou outra o transporte público e ficaram cercados pela história e clima da Roma Antiga.


Ficamos no hotel Adrianus ou Hadrianus, anexo do Navona Theater Hotel, localizado a poucos passos da piazza. Em 2019, época da viagem, como a acomodação era nova, não havia comentários sobre a acomodação nos sites de reserva e muito menos fotos de viajantes. Ficamos um pouco receosos em reservar, mas por falta de opção no valor e localização encaramos a dúvida e foi uma grata surpresa! A fachada é antiga mas as acomodações novíssimas!


Clique aqui ara reservar.


Quarto do Hotel Adrianus, recém inaugurado em 2019, tudo novinho! - foto: divulgação
Os quartos possuem cafeteira e café cortesia - foto: divulgação
Banheiro reformado, novo e com espaço amplo no box - foto: divulgação
Café da manhã é servido no Navona Theatre Hotel, cerca de 100m de distância - foto: divulgação
 

ROTEIRO


Dia 01 – Roma Antiga


O primeiro dia de passeios por Roma foi com um Free Tour (isso mesmo, free! Você paga o valor que acha justo ao guia) que percorreu o centro de Roma. Agendamos pelo site civitatis. Reserve clicando aqui.


A visita guiada gratuita começou pela Piazza di Spagna, uma das praças mais importantes de Roma e local onde se encontra a famosa escadaria de 135 degraus nos levam até a Igreja Trinità dei Monti.


Escadarias da Piazza di Spagna que dão acesso à igreja - arquivo irmãs pelo mundo

Percorrendo as ruazinhas da Cidade Eterna, chega-se na Fontana di Trevi, obra-prima do escultor Nicola Salvi. A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. Existe a tradição de atirar uma moeda de costas para a fonte para a realização de um desejo. A maior parte dos turistas desejam regressar a Roma, é claro! Em 2016 foram recolhidos um milhão e meio de euros que foram usados em projetos beneficentes.


Fontana di Trevi, um dos cartões postais de Roma - foto: uol
Aquele perrengue chique para chegar na fontana di trevi - arquivo irmãs pelo mundo

Seguimos para conhecer um dos monumentos mais bem conservados da Roma imperial: o Panteão de Agripa, um edifício encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (27 a.C. a 14 d.C.) e reconstruído por Adriano (117–138) por volta de 126. O templo foi erguido com a finalidade de servir como local dedicado ao culto de todos os deuses, e quase dois mil anos depois de ter sido construído, esta cúpula é ainda hoje a maior cúpula de concreto não reforçado do mundo.


Após a queda do Império Romano, para combater fervorosamente qualquer resquício de paganismo e panteísmo, em 609 a.C, o local foi transformado na Basílica de Santa Maria dos Mártires.


Panteão, parada obrigatória em Roma - arquivo irmãs pelo mundo
Um dos locais mais extraordinários de Roma, segundo eles - arquivo irmãs pelo mundo

O tour finalizou na Piazza Navona, uma das praças mais bonitas e populares de Roma para contemplar as três fontes: ⠀


Fonte dos Rios de Bernini - Fontana dei Quattro Fiumi (1651). Foi projetada para ser base do obelisco egípcio que pertenceu ao Circo de Maxêncio, e que foi encontrado na Via Apia. Do conjunto emergem quatro estatuas sentadas que personificam os quatro rios mais importantes da época: o Nilo, o Danúbio, o Ganges e o Rio da Prata, em representação dos quatro continentes.


Fonte do Nettuno, criada por Giacomo della Porta, ficou abandonada desde a sua criação até 1873, quando a obra foi finalizada por Zappalà e Della Bitta.


Fonte do Mouro, também criada por Giacomo della Porta foi aperfeiçoada por Bernini oitenta anos depois da criação. A Fonte do Mouro foi conhecida no início como “Fonte do Caracol”. Esta fonte está localizada na área sul da praça.


Piazza Navona com suas três fontes e o Santuário de Santa Inês da Agonia - foto: divulgação

A Igreja de Santa Inês em Agonia é um magnífico exemplar do estilo barroco. Está no centro do chamado isolado Pamphili, um compridíssimo, monumental edifício pensado pelo papa Inocêncio X Pamphili e realizado por Girolamo e Carlos Rinaldi. No subterrâneo são visíveis os restos da igreja primitiva e do Estádio de Domiziano.


A praça ocupa o lugar do “circo agonale”, antigo Estádio de Domiziano, onde os romanos assistiam aos jogos atléticos gregos, capaz de acolher 30 mil espectadores. Restos da antiga estrutura podem ser vistos ao norte da praça.


Encerrando o tour pela Roma Antiga - arquivo irmãs pelo mundo
 

Dia 02 – Roma Imperial


Segundo dia de passeio em Roma foi voltado para explorar a Roma Imperial, com o Tour pelo Coliseu, Foro Romano e Palatino. Toda a história contada no início desse post aconteceu aqui!


Como estávamos hospedados no Centro Histórico fomos caminhando até o Coliseu, cerca de 1,5km que passaram rapidinho já que as ruas de Roma são atrativos por si só. Caso não queira caminhar, há duas estações de metrô, uma no coliseu e outra no circo máximo.


Atrativos Roma Imperial - foto: divulgação

O Anfiteatro Flaviano, maior e mais famoso símbolo do Império Romano, é considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Foi nomeado em latim por sua associação com a dinastia flaviana dos três imperadores que comandaram a construção. Em 72 d.C. Vespasiano iniciou o projeto, concluído em 80 d.C., sob o regime do seu sucessor e herdeiro, Tito e outras modificações foram feitas durante o reinado de Domiciano (81-96).


Coliseu - foto: divulgação
Parte externa do Coliseu - arquivo irmãs pelo mundo

Especula-se que o nome Coliseu só apareceu centenas de anos depois, inspirado no Colosso de Nero, uma estátua de bronze de 35 metros de altura, que ficava ao lado do anfiteatro. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, tais como caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. Deixou de ser usado para entretenimento na era medieval e mais tarde foi reutilizado para vários fins, como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.


Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados ​​por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. A entrada é limitada a 3.000 visitantes por dia e basicamente são esses os tipos de ingressos disponíveis:


  • Ingresso Normal: acesso ao Coliseu + Foro Romano + Palatino ou Ingresso Normal + arena (sem guia)

  • Ingresso Normal + Audio/Video Guia

  • Ingresso Normal + galerias subterrâneas ('Undergrounds') (sem guia ou com guia)

  • Ingresso Normal + belvedere ('Panoramic View') (sem guia ou com guia)

  • Ingresso Normal + 'Undergrounds and Level III (visita guiada e exclusiva do site oficial - compramos esse - 29 euros) ⠀


Importante destacar que para os ingressos comprados no site oficial a visita no Foro Romano e Palatino não é guiada, mesmo que você tenha comprado o tour guiado pelo Coliseu. - o grupo sentiu falta do guia nesse passeio.


arquivo irmãs pelo mundo
arquivo irmãs pelo mundo
Um monumento que é história viva - arquivo irmãs pelo mundo

Só o tour completo 'Undergrounds and Level III” é exclusivo do site oficial, por ser obrigatoriamente guiado, os demais ingressos podem ser adquiridos através de sites terceiros como viator/getyourguide, ou até mesmo podem ser comprados na hora (atenção para disponibilidade principalmente na alta temporada).


Caso você queira fazer o tour completo, sugerimos programar o seu roteiro por Roma a partir da data em que você conseguir comprar o ingresso do Coliseu - geralmente esgota no primeiro dia de venda. Os ingressos online começam a ser vendidos com 60 dias de antecedência e são liberados para o trimestre inteiro. Destacamos que a oferta de tours oficiais depende da programação do anfiteatro, por exemplo: há meses que vendem a visita no anel superior e outros não.


Templo de Vênus e Roma no Fórum Romano visto do Coliseu - arquivo irmãs pelo mundo

Saindo do Coliseu direto para o Fórum Romano, a "praça" principal do Império Romano onde se desenvolvia a vida pública, cultural e econômica; e Palatino que fica acima do Fórum Romano e é considerado o berço da capital italiana.


O acesso às ruínas do Fórum Romano e Palatino foi feita com o ingresso do Coliseu, mas como mencionamos não foi guiada. Uma pena, pois mesmo sendo uma visitação incrível o grupo sentiu que poderia ter aproveitado bem mais caso tivesse alguém explicando os detalhes de tudo o que o lugar representa.


Muitas ruínas estão identificadas com placas e em muitas delas há uma pequena descrição sobre a história do lugar. Mas como o lugar é enorme, sem instrução fica difícil saber por onde seguir para fazer o percurso da melhor forma possível.Tentamos colocar as informações e atrações principais de uma forma que você consiga se achar pelas ruínas caso opte por visitar sem guia.


Parece uma pintura de tão lindo. Coliseu ao fundo - arquivo irmãs pelo mundo
Imaginando como era o império - arquivo irmãs pelo mundo

O que ver no Fórum Romano:


Via Sacra, a principal rua da antiga Roma e conectava Campidoglio com o Coliseu. Provavelmente você vai entrar no Fórum através dessa rua. Logo chega-se no Arco de Tito, um arco do triunfo que comemora a vitória de Roma sobre Jerusalém. Foi construído depois da morte do imperador Tito.


Templos: Roma, Saturno, Vênus, Rômulo, Vestas, Cesar, Castor e Pólux, Vespasiano e Tito, Vênus Genetrix e o Templo de Antonino e Faustina, construído no século II, se destaca por ser o templo mais bem conservado do Fórum Romano.


Via Sacra e ao fundo o Arco de Tito - arquivo irmãs pelo mundo
As três colunas fazem parte do Templo de Venus Genetrix - arquivo irmãs pelo mundo

Basílicas: Giulia, Emilia, Argentária e a Basílica de Magêncio e Constantino que embora esteja derrubada em sua maior parte, seu tamanho dá razões para pensar que foi um dos edifícios mais importantes do Fórum Romano.


Os arcos mais altos faziam parte da basílica de Magêncio e Constantino - arquivo irmãs pelo mundo
Basílica Argentaria foi a oi a sede de venda de objetos em bronze e prata da antiga Roma. Aparece como Basílica Vascelária nos Catálogos Regionais - arquivo irmãs pelo mundo

Chegando na parte final do fórum próximo ao Campidoglio está o Arco de Severo Sétimo, erigido no ano 203 d.C. para comemorar o terceiro aniversário de Severo Sétimo como imperador: A Cúria um edifício onde o Senado se reunia para tomar decisões administrativas e sobre o Governo de Roma e a Coluna de Focas, erguida em 608 d.C. em homenagem ao imperador bizantino Focas, essa coluna de mais de 13 metros de altura foi o último monumento construído.


Mapa de atrações Forum Romano - foto: Fui Ser Viajante

Na parte final do fórum romano fica o Monumento a Vittorio Emanuele II, um Monumento Nazionale inaugurado em 1911 para homenagear Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália depois da unificação.Além do monumento há o Fórum Imperial. O fórum além de servir tradicionalmente como mercado, era um ponto de encontro de grande importância social, e frequentemente era palco de diferentes atividades, incluindo discussões e debates políticos, reuniões, entre outras funções.


No Palatino, que se conecta com o Fórum Romano é possível ver uma infinidade de ruínas das imponentes edificações que foram construídas para a alta sociedade romana na Antiguidade. Como já mencionado no início do post, é considerado o berço da capital italiana por conta da lenda da mitologia romana que conta que a caverna onde vivia Luperca, a loba que cuidou de Rômulo e Remo.


Pontos que merecem especial atenção:


Ruínas da Cabana de Romulo: três cabanas que datam 8 a.C. que coincide com a data em que se acredita que Roma foi fundada. Será que a história não é tão mitológica assim?


Palácios: Domus Flávia, construído no ano 81 a.C. por ordem do imperador Domiciano para ser utilizado como residência oficial e pública. Atualmente ainda é possível ver algumas partes da extensa construção. Domus Severiana, palácio do imperador Septimo Severo que foi o último a ser construído e Domus Augustana, palácio do imperador Domiciano, era um prédio enorme que acompanhava a inclinação da colina e tinha vista para o circo máximo.


Uma noção de como possivelmente eram os palácios - foto: divulgação

No mesmo "complexo" fica a Casa de Augusto, construída como residência particular de Otaviano, a casa edificada em dois andares ainda conserva grande parte dos belos e coloridos frescos que decoravam suas paredes e o Hipódromo de Domiciano, que tem aparência de um circo romano. Não se sabe bem se o estádio foi concebido para a realização de corrida a pé ou para ser utilizado simplesmente como jardim.


Casa da Lívia: Esta casa construída no século I a.C. é um dos edifícios de melhor conservação do Palatino. Ainda é possível visualizar os restos dos mosaicos e frescos que um dia decoraram os tetos e paredes. A hipótese é que tenha funcionando como a casa da esposa do Imperador Augusto.


Jardins Farnese e Domus Tiberiana: o maior palácio do Palatino construído por Tiberio. Após a queda do império romano o edifício virou moradia dos membros da Igreja e por isso sobreviveu ate o século X. Projetados a meados do século XVI sobre as ruínas do Palácio de Tibério, os Jardins Farnese foram um dos primeiros jardins botânicos criados na Europa.


Domus Tiberiana - foto: divulgação
O maior palácio palatino - arquivo irmãs pelo mundo
Pelo tamanho dos turistas na foto, da para ter ideia da grandiosidade da construção - arquivo irmãs pelo mundo

Museu Palatino: Nesse pequeno museu estão expostas as diferentes descobertas realizadas durante as escavações feitas no Palatino. Contém esculturas, frescos, mosaicos e outros objetos pertencentes à época de esplendor do Palatino.


Atrações do Palatino - adaptado Fui Ser Viajante

Ao lado do Palatino fica o Circus Massimo. Os circos romanos eram as instalações lúdicas mais importantes das cidades romanas, além dos teatros e anfiteatros. Eram recintos alongados onde acontecem jogos públicos, corridas de carros e diferentes espetáculos. O Circo Máximo de Roma era um recinto alongado com espaço para 300.000 espectadores.


O Arco de Constantino fica entre o Palatino e o Coliseu. Foi construído por ordem do Senado Romano para comemorar os dez anos de reinado do Imperador Constantino. Foi o último e maior dos arcos triunfais construídos em Roma.


Arco de Constantino bem ao lado do Coliseu - arquivo irmãs pelo mundo
Uma construção espetacular - arquivo irmãs pelo mundo
 

Dia 03 – Vaticano


No terceiro dia em Roma conhecemos o Vaticano, sede da Igreja Católica Romana. Considerado o menor país da Europa, é uma cidade-estado localizada no coração de Roma. Sua independência em relação à Itália foi declarada em 11 de fevereiro de 1929 sob os Pactos de Latrão.


Praça São Pedro no Vaticano - arquivo irmãs pelo mundo
Basílica e Praça São Pedro, Vaticano - foto: divulgação

Há várias opções de tours pelo Vaticano. Como era a primeira visita do grupo, escolhemos o tour oficial guiado que compreendeu a visita nos Museus (Museu Pío Clementino, Galeria dos Candelabros, Galeria das Tapeçarias, Galeria dos Mapas Geográficos), Salas de Rafael, Capela Sistina e a Basílica de San Pedro.


Os tours oficiais no Vaticano são divididos em 3 opções:


  • Museus e Coleções: visitas guiadas pelos museus, capela, basílica, jardins do Vaticano e museus ocultos (Capela Nicolina, Escada de Bramante, Gabinete das Máscaras). Também há opção de tour noturno ou em horário diferenciado. Valores a partir de 17euros.

  • Villas pontifícias e Jardins: tour pelas vilas Pontifícias de Castelgandolfo, Vila Barberini e seu Jardim, Palácio Apostólico de Castelgandolfo, Vilas Pontifícias Ocultas (Palácio Apostólico oculto” - Sala da Música e/ou Capila de Urbano VIII). Também há opção de tour em horário diferenciado. A partir de 33 euros

  • Zonas arqueológicas: tour pela Necrópole Vía Triumphalis, que pode ser combinada com o tour pelos museus do Vaticano, Jardins ou pavilhão dos carros utilizados pelo Papado. A partir de 27 euros.


Também há um tour chamado Vaticano de Trem, disponível apenas aos Sábados, onde um trem elétrico que conecta a estação ferroviária do Vaticano às Vilas Pontifícias é disponibilizado aos visitantes. O itinerário de um dia inteiro inicia as 8h e compreende os Museus do Vaticano, Capela Sistina, Jardins do Vaticano, Jardim Barberini (Vilas Pontifícias de Castelgandolfo). 42 euros


Museu do Vaticano - foto: divulgação

Tours mais específicos, como visitar a tumba de São Pedro necessitam de agendamento prévio via e-mail diretamente com o Vaticano, e deve ser feito com muita antecedência. Nós tentamos a visita na tumba de São Pedro com dois meses de antecedência e não conseguimos. Apenas 250 pessoas por dia são permitidas. Os valores são informados mediante solicitação de reserva.


(os valores informados são de 2019 e podem ter sofrido alterações)


Maiores informações de tours pelo site: http://w2.vatican.va/content/vatican/pt/info.html


Para ver o Papa:


  • Quarta-feira na audiência papal: reserva de ingressos via e-mail com antecedência (gratuito) ou você também pode pagar um guia para fazer a reserva e a visita.

  • Domingo: Angelus (gratuito) – o papa aparece na janelinha as 18:00h.

  • Missas em datas especiais: conferir a programação pelo site do Vaticano (missas na basílica também necessitam de ingresso) – gratuito.


Angelus - foto: divulgação
Mapa Vaticano - foto: divulgação
 

Dia 04 - Catacumbas


Você sabia Roma é cercada por muralhas? Os muros erguidos no início do século IV a.C ficaram conhecidos como a Muralha Serviana, mas tornaram-se obsoletos no século III por causa da construção da Muralha Aureliana, muito maior e poderosa.


Na foto a Porta San Giovanni ou Porta de São João da Muralha Aureliana.


No quarto e último dia em Roma cruzamos a Muralha Aureliana para conhecer “Roma fora dos muros”. Compramos um passeio para visitar as catacumbas e a via appia (estrada mais antiga de Roma), mas foi cancelado. Segundo a empresa a Via Appia estava fechada.


Porta San Giovanni ou Porta de São João da Muralha Aureliana - arquivo irmãs pelo mundo

Acabamos comprando na hora outro passeio para visitar as Catacumbas de Domitila (Via delle Sette Chiese, 280): Descobertas em 1593, essas catacumbas de mais de 15 quilômetros de percurso devem seu nome à neta de Vespasiano e são consideradas as maiores catacumbas, as mais antigas e impressionantes da cidade. O passeio custou 30 euros e é proibido tirar fotos. Não recomendado para claustrofóbicos.


Encerramos o dia em Roma visitando:


Basílica de São João de Latrão: a primeira igreja construída em Roma. É considerada a “mãe” de todas as igrejas do mundo e possui a Escada Santa: usada por Jesus para entrar na sala de seu interrogatório com Pôncio Pilatos antes da crucificação. Entrada gratuita.


Basílica de São João de Latrão - foto: divulgação as

Chiesa di Santa Maria Maggiore: construída entre 432 e 440, durante o pontificado do Papa Sisto III, e dedicada ao culto de Maria, é a maior igreja Mariana do mundo.


Piazza del Popolo e suas igrejas: Igreja de Santa Maria del Popolo, na qual se podem ver duas magníficas obras de Caravaggio, além de interessantes obras renascentistas; e as igrejas Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto, dois templos aparentemente iguais, mas que ocultam algumas diferenças.


No mapa abaixo, as atrações que visitamos em Roma e a localização do hotel!



Finalizando os passeios, no dia seguinte pela manhã, após o café (clarooo kkk), pegamos um trem rumo a Florença, o berço do renascimento. Clique aqui para continuar essa viagem com a gente.

 

A HISTÓRIA DE ROMA


Há evidências arqueológicas da ocupação humana na região de Roma há aproximadamente 14 000 anos, sendo que várias escavações apoiam a visão de que a cidade cresceu a partir de assentamentos pastorais no monte Palatino, construído acima da área que viria a se tornar o Fórum Romano.


A mitologia romana data a fundação de Roma por volta de 753 a.C., conciliada com o mais famoso de todos os mitos romanos: a história de Rômulo e Remo, os gêmeos que foram amamentados por uma loba. Os irmãos decidiram construir uma cidade, mas depois de uma discussão, Rômulo matou Remo e a cidade tomou seu nome. De acordo com os análogos romanos, isso aconteceu em 21 de abril de 753 a.C.


Lupa Capitolina, uma escultura de bronze que representa a loba e os irmãos Romulo e Remo - foto divulgação

Após a lendária fundação por Rômulo, Roma foi governada por um período de 244 anos por um sistema monárquico que transmitiu sete reis e em 509 a.C., os romanos expulsaram o último rei de sua cidade e estabeleceram uma república oligárquica.


Roma então começou um período caracterizado por constantes guerras contra as populações da Itália central, por guerras que estabeleceram a hegemonia romana sobre o Mediterrâneo e os Bálcãs no terceiro e século II a.C., além de conflitos internos onde o poder era disputado entre dois grupos de aristocratas: os optimates (patrícios – aristocratas), representando a parte conservadora do Senado, e os populares, que contavam com a ajuda da plebe (classe baixa urbana) para conquistar o poder.


Na segunda metade do século II e durante o século I a.C. com estabelecimento do Primeiro Triunvirato (gestão de Roma por três pessoas escolhidas para o cargo) com César, Pompeu e Crasso, dominaram a política romana por anos. Após a morte de Crasso em 53 a.C., e a conquista de Gália, que tornou César imensamente poderoso e popular, Pompeu sentiu sua posição política ameaçada e passou a apoiar a ala conservadora do senado. Os senadores exigiram que César dispensasse seu exército e retornasse à capital assim que a guerra da Gália encerrou, ele recusou-se a obedecer e entrou armado na Itália (em violação da lei romana que impedia um general de marchar em Roma) em 49 a.C., precipitando uma segunda guerra civil contra o Senado e Pompeu.


Julio Cesar 49 a.C. a 44 a.C. - foto: divulgação

Após sua vitória, César se estabeleceu como ditador absoluto e a oposição política em Roma começou a conspirar para derrubá-lo do poder. As conspirações culminaram em 44 a.C. com o assassinato de César, sendo que seu assassinato levou a um Segundo Triunvirato entre Otaviano, sobrinho-neto e herdeiro de Cesar Caio Otaviano, Marco Antônio e Lépido em 27 a.C.


Uma nova guerra pela disputa do poder começou e o jovem Otávio, que passaria para a história como Augusto, foi o vencedor e tornou-se princeps civitatis (Primeiro Cidadão do Estado) - o primeiro imperador romano, adotando o título de César e reivindicando para si o seu legado político. Assim fundou-se o principado, e uma diarquia entre o príncipe e o Senado.


Otávio Augusto, primeiro imperador romano de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C - foto: divulgação

Durante seus primeiros dois séculos, o império foi governado por imperadores das dinastias júlio-claudiana, flaviana (que construiu o Coliseu) e nerva-antonina. Esta época também foi caracterizada pela disseminação do cristianismo, pregado por Jesus Cristo na Judeia na primeira metade do século I (sob o imperador Tibério) e popularizada por seus apóstolos ao longo dos anos.


Foi durante o governo de Trajano (98 a 117) da dinastia nerva-antonina que o Império Romano atingiu sua maior extensão territorial - foto: National Geographic

Após a dinastia Antonina (de Marco Aurelio e Cómodo), veio a dinastia Severa, que acabou em 235 e marcou a entrada do Império Romano na Crise do Terceiro Século, um período de 50 anos onde ocorreram numerosos golpes de generais e governos de cerca de dezoito imperadores "legítimos".


Em 284 uma revolta militar salvou o Império e Diocleciano se proclamou imperador. Durante o seu governo se instaurou a Tetrarquia entre os dois augustos (Diocleciano e Maximiano) e dois césares (Galério e Constâncio). O império foi dividido em oriental e ocidental, ficando Diocleciano e Galério responsáveis pela porção oriental e Maximiano e Constâncio pela porção ocidental.


Divisão do Império Romano durante a Tetrarquia - foto: divulgação

Diocleciano abdicou de sua posição de Imperador em 305 e seu posto foi disputado entre augustos e césares durante os anos 306-313. Foi nesta ocasião que Constantino, filho de Constâncio, governou, primeiramente dividindo o poder com Licínio, imperador do Oriente, e após derrota-lo, no final de 324 sagrou-se Imperador e o império foi unificado novamente.


Constantino entrou para a história por ser o primeiro imperador a professar o cristianismo e reconstruiu a cidade grega de Bizâncio (atual Istambul), chamando-a de Nova Roma, para resolver definitivamente o problema logístico da distância entre a capital e as principais frentes militares da época, dotando-a de um senado e instituições cívicas semelhantes aos da antiga Roma.


Constantino I foi o primeiro imperador a professar o cristianismo, governou de 306 até sua morte em 337 - foto: divulgação

Constantino I ordenou entre 318 e 322 a construção da Basílica de São Pedro no Circo de Nero. Após a morte de Constantino, Bizâncio foi renomeada Constantinopla, tendo-se gradualmente tornado a capital permanente do império. Foi sucedido pelos seus três filhos: Constantino II, Constante I e Constâncio II, os quais dividiram entre si a administração do império até que, depois de uma série de lutas confusas, Constâncio II emergiu como augusto único. Após Constâncio II vieram mais seis imperadores até a ascensão de Teodósio I.


Teodósio I finalmente tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Bizantino por meio de um decreto, em 380 e em 391, o paganismo foi completamente proibido nas extensões do Império Romano. Com a morte de Teodósio, em 395, o Império foi novamente dividido. Administrar um império do tamanho de Roma de maneira centralizada mostrava-se inviável, então seus dois filhos, Arcádio e Honório, dividiram o império novamente ficaram cada um com uma parte, a Oriental e a Ocidental, respectivamente.


Nova divisão do Império Romano em Oriente e Ocidente - foto divulgação

A parte oriental, próspera e estável, sobreviveu, mas a parte ocidental, empobrecida pela crise econômica (altos gastos com exército e crise do sistema escravista) e enfraquecida (crise política), sucumbiu em 476 quando os hérulos invadiram Roma e Odoacro, líder desse povo germânico, destituiu Rômulo Augusto, o último imperador. O Império Romano do Oriente, posteriormente chamado de Império Bizantino, sobreviveu até 1453, data da queda de Constantinopla.


Após a queda do Império Romano do Ocidente, que marcou o início da Idade Média, Roma ficou primeiro sob o controle de Odoacro e depois tornou-se parte do Reino Ostrogótico antes de retornar ao controle romano oriental após a Guerra Gótica, que devastou a cidade em 546 e 550. Os ostrogodos desaparecem da história com a guerra, mas alguns anos depois, outros bárbaros, os lombardos, invadiram a península em 568 encerrado o controle romano para sempre.


A cidade permaneceu nominalmente bizantina, mas na realidade, os Papas seguiram uma política de equilíbrio entre os bizantinos, os francos e os lombardos. O Bispo de Roma, chamado Papa, fora uma figura importante desde os primeiros dias do cristianismo por causa do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo ali, sendo que até hoje os Papas são vistos como os sucessores de Pedro, que é considerado o primeiro bispo de Roma. Por conta disso Roma tornou-se cada vez mais importante como centro da Igreja Católica.


Estados Pontificios: um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma - foto: divulgação

Ao longo dos anos os Papas foram presenteados com territórios e a partir de 756 criaram os Estados Papais com capital em Roma, e desde esse período, três poderes tentaram governar a cidade: o papa, a nobreza (junto com os chefes das milícias, os juízes, o Senado e a população) e o rei franco. Esses três partidos (teocrático, republicano e imperial) foram uma característica da vida romana durante toda a Idade Média.


Na noite de Natal de 800, Carlos Magno, rei dos francos, foi coroado em Roma imperador do Sacro Império Romano-Germânico pelo Papa Leão III: nessa ocasião, a cidade acolheu pela primeira vez as duas potências cuja luta pelo controle seria uma constante medieval.


Após a decadência do poder carolíngio (sucessores de Carlos Magno), Roma foi vítima do caos feudal: várias famílias nobres lutavam contra o Papa, o imperador e entre si. Nesta mesma época Roma foi saqueada pelos normandos e os escândalos desse período forçaram o papado a se reformar: a eleição do papa foi reservada aos cardeais e tentou-se a reforma do clero.


Pintura retrata a conquista de Jerusalém pelos cavaleiros cruzados - foto: divulgação

Como tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Terra Santa, As Cruzadas foram anunciadas pela primeira vez em 1095. O Papa Bonifácio VIII, morto pelo rei francês Filipe, foi o último Papa a lutar pelo domínio universal da Igreja. Seu sucessor foi um papa fiel aos franceses e o papado foi brevemente transferido para Avinhão na França (1309-1377), deixando Roma abandonada neste período.


O cardeal Albornoz, encarregado de restaurar o poder da Igreja na Itália tomou posse da cidade e em 1377, Roma tornou-se a sede do papado novamente sob o Papa Gregório XI. O retorno do Papa a Roma naquele ano desencadeou o Cisma Ocidental (1377-1418) e, nos quarenta anos seguintes, a cidade foi afetada pelas divisões que abalaram a Igreja. Em 1418 um Papa romano, Martinho V, foi eleito e trouxe para Roma um século de paz interna, que marcou o início do Renascimento.


Os papas governantes até a primeira metade do século XVI devotaram suas energias à grandeza e à beleza da "Cidade Eterna". O centro do Renascimento italiano mudou-se de Florença para Roma e obras majestosas, como a nova Basílica de São Pedro, a Capela Sistina e a Ponte Sisto foram criadas. Para isso, os Papas contrataram os melhores artistas da época, incluindo Michelangelo, Perugino, Rafael, Ghirlandaio, Luca Signorelli, Botticelli e Cosimo Rosselli. Além do Renascimento, Roma também foi o berço do estilo barroco e do neoclassicismo.


Basílica de São Pedro - foto: divulgação

Sob papas extravagantes e ricos, Roma foi transformada em um centro de arte, poesia, música, literatura, educação e cultura. Roma tornou-se capaz de competir com outras grandes cidades europeias da época em termos de riqueza, grandiosidade, artes, aprendizado e arquitetura. Roma atingiu o ponto mais alto de esplendor sob o Papa Júlio II (1503–1513) e seus sucessores Leão X e Clemente VII, ambos membros da família Médici. A corrupção dos papas e os enormes gastos com seus projetos de construção levaram, em parte, à Reforma Protestante e, por sua vez, à Contrarreforma, provocando grandes mudanças de poder na Igreja.


Sob os papas de Pio IV a Sisto V, Roma se tornou o centro de um catolicismo reformado e viu a construção de novos monumentos que celebravam o papado. Os papas e cardeais do século XVII e início do século XVIII continuaram o movimento, enriquecendo a paisagem da cidade com edifícios barrocos, e durante o Iluminismo, novas ideias chegaram à "Cidade Eterna", onde o papado apoiou estudos arqueológicos e melhorou o bem-estar do povo.


O governo dos papas foi interrompido pela breve República Romana (1798-1800), que foi estabelecida sob a influência da Revolução Francesa. Os Estados Papais foram restaurados em junho de 1800, mas durante o reinado de Napoleão, Roma foi anexada ao Primeiro Império Francês. Após a queda de Napoleão, os Estados Papais foram reconstituídos por uma decisão do Congresso de Viena de 1814.


Conhecemos bem essa figurinha: Giuseppe Garibaldi - foto: divulgação

Em 1849, uma segunda República Romana foi proclamada durante as Revoluções de 1848. Duas das figuras mais influentes da Unificação Italiana, Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi, lutaram pela república de curta duração. Roma então se tornou o foco das esperanças da reunificação italiana depois que o resto da Itália foi unida como Reino da Itália em 1861.


Durante a década de 1860, os últimos vestígios dos Estados Pontifícios estavam sob a proteção francesa, graças à política externa de Napoleão II. Em 1870 as tropas francesas estacionadas na região sob controle papal foram retiradas devido ao início da Guerra Franco-Prussiana e as tropas italianas conseguiram capturar Roma entrando na cidade por uma brecha perto de Porta Pia.


O Papa Pio IX declarou-se prisioneiro no Vaticano e em 1871, a capital da Itália foi transferida de Florença para Roma e logo após a Primeira Guerra Mundial, no final de 1922, Roma testemunhou o surgimento do fascismo italiano liderado por Benito Mussolini, que promoveu uma marcha sobre a cidade. Ele acabou com a democracia em 1926, finalmente declarando um novo Império Italiano e aliando a Itália à Alemanha Nazista em 1938. Mussolini demoliu partes bastante grandes do centro da cidade para construir largas avenidas e praças que deveriam celebrar o regime fascista e o ressurgimento e glorificação da Roma clássica.


La Dolce Vita - foto: divulgação

Durante a Segunda Guerra Mundial, devido aos tesouros de arte e à presença do Vaticano, Roma escapou em grande parte do trágico destino de outras cidades europeias. No entanto, em 19 de julho de 1943, o distrito de San Lorenzo foi bombardeado por forças anglo-estadunidenses. Mussolini foi preso em 25 de julho de 1943. Na data do Armistício de Cassibile, 8 de setembro de 1943, a cidade foi ocupada pelos alemães. O Papa declarou Roma uma cidade aberta. Ela foi libertada em 4 de junho de 1944.


Roma se desenvolveu muito nos anos pós-guerra, 1950 e início dos 1960, como parte do "milagre econômico italiano" da reconstrução e modernização. Durante este período, os anos de la dolce vita ("a doce vida"), Roma se tornou uma capital da moda. Em 2019, foi a 11ª cidade mais visitada do mundo, com 10,1 milhões de turistas, a terceira mais visitada na União Europeia e o destino turístico mais popular da Itália.

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