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FLORIANÓPOLIS - Explorando a Ilha da Magia

  • Irmãs Pelo Mundo
  • 27 de mar. de 2022
  • 30 min de leitura

Atualizado: 21 de jun. de 2023

Belezas naturais, o folclore local, cultura manezinha e as praias estonteantes são apenas alguns dos atributos que colocam Florianópolis no alto da lista das cidades mais visitadas por estrangeiros no Brasil. Uma cidade que encanta pela capacidade de agradar todo tipo de público.



Por Irmãs pelo Mundo, fevereiro de 2021.


Florianópolis é a capital do estado brasileiro de Santa Catarina, na região Sul do país. Carinhosamente chamada de Floripa, é conhecida como a Ilha da Magia já que suas praias e pontos turísticos deixam qualquer um “enfeitiçado”!


O jornal estadunidense The New York Times afirmou em 2009 que "Florianópolis era o destino do ano".

A Newsweek considerou que o município é uma das "dez cidades mais dinâmicas do mundo" em 2006.

A revista Veja classificou a cidade como "o melhor lugar para se viver no Brasil".

O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), elaborado pela filial brasileira da ONG norte-americana Endeavor, elegeu a cidade como o melhor ambiente para o empreendedorismo no país.

A cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014, ao lado de Curitiba.

O município de Florianópolis é composto pela ilha de Santa Catarina - com mais de 50 quilômetros de extensão, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes.



O turismo diversificado em Florianópolis é uma das principais fontes de renda. Além de ser famosa por suas praias, com mais de 100 registradas; a ilha guarda também uma gastronomia impecável, além de possibilidade de esportes aquáticos e trilhas em meio a natureza. Os fortes traços da cultura açoriana podem ser observados nas edificações, artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas.


Neste post vamos compartilhar com você informações que irão te ajudar a montar um roteiro pela capital Catarinense. Falaremos sobre:

  1. Praias

  2. Centro histórico

  3. Lagoa da Conceição

  4. Trilhas

  5. Ponte Hercílio Luz

  6. Fortes e fortalezas

  7. Beira mar norte

  8. Mirantes

O texto conta com um pouco de história (final do post) e com algumas dicas pontuais de bares e restaurantes. Esperamos que goste!


Florianópolis - foto: divulgação
 

QUANDO IR


A alta temporada em Florianópolis é durante o verão, quando faz bastante calor. Porém, mesmo no verão o clima nem sempre é perfeito e ensolarado, já que essa época também é a mais chuvosa do ano, e a água do mar é gelada o ano inteiro. Especialmente nos meses de dezembro e janeiro o turista sofre com engarrafamentos, praias lotadas e preços mais altos em tudo, como em restaurantes, hotéis e passeios.


Nos meses de março e abril há menos incidência de chuvas e mesmo com as temperaturas caindo um pouco, ainda faz um sol decente para encarar o mar. É uma época de praias mais tranquilas, trânsito mais aceitável e preços baixos. Também dá para arriscar praia nos meses de maio, final de setembro, outubro e novembro.


Caso você queira visitar a capital sem foco em praias, escolha o mês que mais agradar!

 

HOSPEDAGEM


Conhecemos algumas acomodações em Florianópolis que gostaríamos de indicar pra vocês: Novotel Florianópolis, Majestic e Slaviero Baía Norte, localizados na beira mar norte. Você pode conferir as acomodações clicando nos banners das avaliações abaixo, ou pesquise o seu hotel favorito clicando AQUI.


NOVOTEL FLORIANÓPOLIS - Reserve a sua hospedagem clicando AQUI.


Novotel - foto: divulgação
Um cafezinho nesse quarto do Novotel com vista da a Baía Norte de Florianópolis tem seu valor - arquivo irmãs pelo mundo

MAJESTIC - Reserve a sua hospedagem clicando AQUI.


Hotel Majestic, localizado na Av Beira Mar Norte ao lado do Shopping Beira Mar - foto: divulgação
Piscina com borda infinita para a baía norte - arquivo irmãs pelo mundo

SLAVIEIRO BAÍA NORTE - Reserve a sua hospedagem clicando AQUI.


Hotel Slaviero Baía Norte - foto: divulgação
E o melhor, quartos com vista para a ponte Hercílio Luz - foto: divulgação
 

COMO SE LOCOMOVER


Apesar do trânsito e da dificuldade de encontrar estacionamentos nos meses de alta temporada, ter um carro vai facilitar bastante o seu roteiro. Florianópolis é uma cidade grande, as distâncias são generosas, então o carro é indispensável.


Obviamente circulam ônibus pela ilha, mas eles são mais voltados para os moradores. Além disso, para conseguir chegar até algumas praias, há muitas baldeações. É possível utilizar o Uber ou taxi, mas vai sair caro se quiser conhecer um pouco de tudo. Somando preços de uma diária de carro popular, com gasolina para os trajetos e estacionamento na praia, considerando também o tempo do deslocamento sai mais em conta alugar um carro.

 

ROTEIRO


Se olharmos no mapa veremos que a ilha não é muito larga (18 km), mas é bastante comprida (55 km). Essa característica faz com que os deslocamentos dentro da ilha, principalmente os Norte para o Sul (e vice-versa) sejam bem demorados. Então, sugerimos você pensar no roteiro por regiões:



> Na região Norte estão as praias de águas mais tranquilas, mais urbanizadas e as mais procuradas pelas famílias de veranistas.

> No Leste, as praias com mar mais aberto são mais propícias ao surf e outros esportes, por isso são mais frequentadas por jovens.

> A costa Oeste, voltada para o continente, nos povoados de Ribeirão da Ilha e de Santo Antônio de Lisboa estão preservadas ainda a arquitetura, artesanato e a culinária açoriana.

> A região Sul abriga as praias mais rústicas e as vilas de pescadores.


Não se sabe ao certo quantas praias existe em Florianópolis. Estima-se que são cerca de 100 praias, sendo 35 próprias para banho. Todas possuem seu charme, porém existem algumas que atraem mais turistas, seja pelo agito, pelas belezas naturais ou até mesmo pelo clima colonial que preservam.


Também não existe consenso de qual é a melhor praia: alguns preferem as do sul, outros as do leste e muitos optam pelo norte da ilha. A única preferência que é unânime é que vale a pena conhecer o litoral da capital de Santa Catarina.


Mapinha super útil com os principais pontos turísticos da ilha - imagem: divulgação
 

PRAIAS DO SUL DA ILHA


CAMPECHE: A Praia do Campeche é um bairro grande ao sul da ilha de Florianópolis. Tem uma faixa de areia bem extensa de 3,5km de comprimento. Com vários bares e turistas é daqui que saem os barcos que vão para a Ilha do Campeche, que fica a aproximadamente 700 metros de distância da costa.


Praia do Campeche, e aos fundos a Ilha do Campeche- arquivo irmãs pelo mundo

A Ilha do Campeche é uma praia de águas ainda mais cristalinas, sendo que para chegar até lá, é preciso ir de barco. É a única do país tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional.


Ilha do Campeche - foto: divulgação

As atividades da ilha compreendem: Passeio de escuna; Trilhas, contemplando a natureza e sítios arqueológicos com artes rupestres com mais de 4 mil anos; Trilhas subaquáticas; Mergulho. É interessante conhecer o local com ajuda de guias, pois assim temos uma compreensão melhor de onde estamos pisando e da riqueza da vida marinha de lá. Prepare-se para ver muitos peixinhos e cavalos marinhos.


LAGOINHA DO LESTE: A Lagoinha do Leste é uma praia que permanece completamente preservada. Só é possível chegar por duas trilhas ou de barco (dependendo das condições do mar).


Lagoinha do Leste - foto: divulgação

A trilha mais curta começa no Pântano do Sul e leva cerca de uma hora, porém possui uma subida bem íngreme que chega a 200m! É feita dentro de mata fechada, sem vistas durante o trajeto. O mirante fica na parte mais alta da trilha, com incrível vista da região. Já a trilha mais longa e tranquila inicia-se na praia do Matadeiro e leva cerca de 2h30 até o final. É diferente da anterior pois o percurso é margeando o mar. São aproximadamente 3,6 km de extensão, subida íngreme, elevação de até 110 metros acima do nível do mar.


Ambas brindam os visitantes com o visual da linda Praia da Lagoinha do Leste, e ambas exigem disposição e um bom condicionamento físico, já que os percursos apresentam obstáculos como pedras, subidas e vegetação rasteira e espinhosa.



Saindo da Praia da Lagoinha do Leste, tem a Trilha do Morro da Coroa, que é para os quem tem mais gás, gosta de desafios e tirar as melhores fotos. Ela tem início no canto direito da praia, subindo a colina, então prepare-se para 1 km de muitas subidas, percorridas em cerca de 90 minutos.


O espetacular mirante do Morro da Coroa desvenda o ápice da beleza da praia. O cenário é incrível, cercado de mata atlântica preservada e uma vista do mar paradisíaca. Ao chegar, você vai se apaixonar ainda mais pela areia branquinha, mar cristalino e um encontro de lagoa com o mar ao final da praia.


Morro da Coroa com acesso pela Praia da Lagoinha do Leste - foto: divulgação

Como é uma praia deserta, sem estrutura, é ideal para quem busca sossego e também para os surfistas, já que as ondas são fortes. Se você visitar a região sugerimos incluir uma parada no Bar do Arante que fica na Praia do Pântano do Sul, com pé na areia e comidinhas caseiras deliciosas. O lugar virou uma atração turística por ter como decoração as paredes cobertas de papéis com mensagens escritas pelos próprios clientes!


Os bilhetinhos e recadinhos no Bar do Arante - arquivo irmãs pelo mundo
Claro que deixamos nosso bilhetinho também - arquivo irmãs pelo mundo

PÂNTANO DO SUL: Uma vila de pescadores do sul da ilha que conta com uma pequena estrutura turística. Possui algumas pousadas e alguns bons restaurantes a beira mar. A faixa de areia é larga e o mar calmo, com onda pequenas, ideal para banho de mar. A vila fica à esquerda da praia, enquanto a parte da direita é deserta com algumas dunas.


Pântano do Sul é uma das praias mais gracinha de Floripa, adoramos - foto: viagensecaminhos.com
Os barquinhos na praia de Pântano do Sul são um charme - foto: divulgação

Também ao Sul da Ilha ficam as praias:


Praia da Caieira da Barra: um verdadeiro refúgio para descansar e apreciar a natureza; com areia fofa e o mar calmo e cristalino, perfeito para se banhar. A praia também é uma vila de pescadores, que tiram seu sustento e vivem no local. Saindo do centro, fica logo depois de Ribeirão da Ilha e possuí alguns restaurantes para alimentação.


Praia da Solidão: considerada uma das mais bonitas do sul de Florianópolis, conta com 600 metros de areia branquinha, pedras que compõem o cenário e muita natureza ao redor. É um destino incrível para quem busca tranquilidade em uma praia vazia. Também possuí uma trilha e uma bela cachoeira de água gelada.


Praia do Saquinho: pequena e deserta, rodeada por costões, possui areia fina e branca, e vegetação em todos os lados. Suas águas são frias e transparentes em tons azul turquesa, com ondas moderadas e sem repuxe. O acesso é feito através de uma trilha de cerca de 1km que começa no final da Praia da Solidão.


Morro das Pedras: praia muito procurada pelos surfistas por sempre oferecer boas condições. Seus 2 km de extensão são bastante preservados, por não haverem construções. O Mirante do Retiro dos Jesuítas, construção de 1954 com incrível vista para a Praia da Armação, Parque do Peri e Morro das Pedras, também é uma atração.


Praia do Caldeirão: lugar para quem busca tranquilidade. A infraestrutura de bares e quiosques é mínima. Seu mar é muito bom para surfar por conta das ondas fortes. A Lagoa do Peri fica a 2km de distância. É um lugar tranquilo, de águas calmas e bem preservado, perfeito para passear em casal ou com a família, fazer piqueniques e, claro, curtindo um passeio de canoa ou caiaque.


Praia de Armação: a mais procurada por turistas em busca de boas ondas, banho ou ainda para fazer passeios de barco ruma à Ilha do Campeche. É a praia com melhor infraestrutura de restaurantes e pousadas no sul.


Praia do Matadeiro: Com acesso através de uma pequena trilha a partir da Armação, foi no passado o local onde os pescadores matavam baleias. Hoje é uma praia procurada por surfistas experientes e turistas em busca de um local tranquilo para passar o dia, com bares e restaurantes de praia. Também da acesso à trilha para a Lagoinha do Leste.


De um lado a Praia da Armação e seus barquinhos, do outro a Praia do Matadeiro - foto: CidJunkes

Praia de Açores: não é muito procurada por turistas, somente aqueles que procuram descanso e privacidade, além de boas ondas que fazem a alegria dos surfistas. Ideal para dias de descanso na praia e caminhadas nas trilhas do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.


Praia de Naufragados: é a praia mais ao sul da ilha e tem esse nome devido aos navios portugueses que naufragaram no século XVIII. É totalmente preservada, fazendo parte da área do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, portanto seu acesso só é possível a pé através da Trilha de 2 km a partir da Praia da Caieira da Barra do Sul, ou de barco, através do mar. Apesar de isolada, existem alguns restaurantes que funcionam na temporada, além de barcos que fazem o trajeto saindo do Ribeirão da Ilha. Há também uma trilha que leva até um farol datado de 1861, e que proporciona uma vista da Ilha de Araçatuba com as ruínas da sua Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição Araçatuba, e antigos canhões de guerra.


Farol e a Fortaleza de Nossa Senhora de Araçatuba- foto: divulgação
Trilha de acesso à Praia de Naufragados e ao Farol
 

PRAIAS DA COSTA OESTE


RIBEIRÃO DA ILHA: A costa sudoeste da ilha de Florianópolis tem mar muito calmo, protegido pela enorme baía sul, que fica entre a ilha e o continente. Não é uma região com belas praias para banho de mar, porém possui lugares bucólicos, muito agradáveis.


A tranquilidade de Ribeirão da Ilha - foto: divulgação
Casario Açoriano em Ribeirão da Ilha, charmosinho - foto: divulgação

Nesta área fica, Ribeirão da Ilha, Caieira e Tapera, redutos açorianos que guardam ainda características de sua cultura na gastronomia, arquitetura, religião e folclore. Com ruas estreitas, casarios e igrejas de estilo colonial português, a região destaca-se pelo cultivo de ostras e mariscos.


Ribeirão da Ilha, embora seja menos turístico, é um centro gastronômico importantíssimo e muito intimista com restaurantes famosos que têm decks ou mesmo píer avançando mar adentro.


Restaurante Ostradamus, especializado em ostras - arquivo irmãs pelo mundo
As ostras foram de entrada, e esse foi o prato principal. Nem conseguimos comer tudo de tão bem servido - arquivo irmãs pelo mundo
Ostradamus é um dos restaurantes mais famosos em Ribeirão da Ilha - foto: Mariza Carvalho
 

PRAIAS DO LESTE DA ILHA


JOAQUINA: A Praia da Joaquina é uma das mais famosas da ilha e é bastante frequentada por surfistas, já que tem ondas perfeitas, sendo palco de competições tanto em nível nacional quanto internacional. A praia, que fica pertinho do centro da ilha e da Lagoa da Conceição, também é famosa por possuir lindas dunas de areia brancas, ideais para as práticas de sandboard, o surf de areia.


Há diversos bares, quiosques e restaurantes para quem quer passar o dia pegando sol e curtindo a paisagem das dunas ao redor! Mas lembre-se, na alta temporada se você quer ficar perto dos bares da praia, ou mesmo encontrar vaga para estacionar, é melhor ir muito cedo.


Praia da Joaquina - foto: nsc

PRAIA MOLE: Vizinha da praia da Joaquina e tem características parecidas. Fica coladinha na Lagoa da Conceição (que fica no centro da cidade) e é uma praia bem badalada e em altas temporadas, com festas nos bares e quiosques durante o dia e a noite embaladas com DJ’s.


Praia Mole - foto: divulgação

Outras praias do leste:


Praia da Galheta: faz parte do Parque Municipal da Galheta, e está protegida da especulação imobiliária, por isso não existe nada de estrutura por aqui, nem sequer um bar. Se transformou em outro ponto de encontro do público gay, atraídos pelo isolamento do lugar. Além disso, é a única praia de Florianópolis adepta ao Naturismo, defendido pela Associação dos Amigos da Galheta (AGAL).


Barra da Lagoa: Talvez a praia mais tradicional de Florianópolis, com ótimas opções de hospedagens, bares de praia e restaurantes para quem gosta de frutos do mar. Está numa área privilegiada, localizada entre a Lagoa da Conceição, o Oceano Atlântico e o Morro da Galheta. Além disso é cortada pelo Canal da Barra, que liga as águas da Lagoa com as águas do mar.


Praia Barra da Lagoa e o Canal da Barra (atravessando o canal chega-se a Prainha da Barra da Lagoa) - foto: viagensecaminhos.com

Praia do Moçambique: A maior praia de Florianópolis com 8 km de extensão, é a continuação da Praia da Barra. A água é muito fria e suas características não agradam tanto os banhistas, mas mesmo assim a praia é movimentada na alta temporada.


Praia do Gravatá: uma prainha situada em um belíssimo lugar, com mar tom esverdeado, águas transparentes e ondas moderadas, protegidas pelo costão. Não há estrutura e o acesso à praia é feito por trilha de 1,2 km que parte da estrada de acesso entre a lagoa da conceição e a praia Mole. Esta trilha leva também ao belo costão da Ponta do Gravatá e a pedra do Urubu.

 

PRAIAS DO NORTE DA ILHA


JURERÊ E JURERÊ INTERNACIONAL: São dois bairros luxuosos da cidade que dividem uma praia com faixa de areia estreita, areias brancas e ondas fracas. Tem uma estrutura legal para turistas, apesar de ser bem residencial, com famosos beach clubs espalhados, perfeitos para incluir no seu roteiro, se você quer agito e ostentação.


Jurere, próximo a marina - arquivo irmãs pelo mundo

CANAJURÊ: Uma praianha situada entre as praias de Canasvieiras e Jurerê, Canajurê é considerada uma das Praias Secretas da cidade, já que é acessível somente por uma pequena trilha, que inicia no canto direito (norte) da praia Jurerê Tradicional, depois do trapiche (para encontrar a entrada, basta seguir as placas em direção a Marina Croa).


A praia é formada por um conjunto de pequenos trechos de areia e pedras, e tem sua orla dividida em 06 pequenas praias que variam de tamanho, podendo chegar até 100 metros de extensão. A areia é fina, o mar é bem calmo, com ondas pequenas e suaves, a água é cristalina e quente, mas não espere encontrar infraestrutura de apoio.


Canajurê, uma praia linda e gracinha - foto: passagem comprada

Uma das atrações que mais chama atenção ao visitar a praia é uma pequena ilha logo em frente, que já teve muitos nomes e guarda histórias fantásticas. A Ilha do Francês é local de parada de muitas embarcações, principalmente a parada de mergulho dos barcos de passeio “Pirata”. A orla é pública, com mar manso, calmo, águas claras, faixa de areia que se estende por 60 metros.


Vista da Ilha do Francês em Canajurê - arquivo irmãs pelo mundo

Segundo alguns registros, a Ilha do Francês tem esse nome por que serviu de base de operações a corsários e piratas da França, lá pelo século 16. Uma outra versão, diz que a denominação vem do fato de ter sido habitada por um veterano da Grand Armée de Napoleão Bonaparte que imigrou para cá após a derrota de Waterloo. Parte da ilha foi vendida a João Ignácio Schroeder, em 1894 dando origem ao nome Ilha do Alemão. Por volta de 1916, repassou a propriedade para o engenheiro britânico John Williamson, responsável pela instalação da luz elétrica em vários municípios da Grande Florianópolis, e a partir de então os moradores passaram a chama-la de Ilha do Inglês.


Em 1943, a posse da ilha foi transferida para Antônio Zacarias Muniz Barreto, professor de história econômica na Universidade de São Paulo (USP), nascido na Argentina e naturalizado brasileiro, gerando uma nova mudança na denominação, com os nativos da região passando a chama-la de Ilha do Argentino.


PRAIA DO FORTE: A Praia do Forte é um refúgio para curtir dias de férias com a família. Há bastante o que fazer, desde uma visita a Fortaleza São José da Ponta Grossa até uma caminhada rumo à praia da Daniela em dias de maré baixa. Na beirinha do mar, como as águas são calmas e clarinhas, é possível ver os peixinhos. Possuiu quiosques e restaurantes de praia especializados em frutos do mar.


Recebe esse nome por ficar próxima à fortaleza de São José da Ponta Grossa, que foi feita com o intuito de proteger Santa Catarina. Para chegar ao local a partir da Praia de Jurerê, é preciso subir uma boa ladeira para chegar ao lugar. Se acaso for de carro, procure não chegar tarde, porque o estacionamento lá é escasso e o movimento é grande.


Praia do Forte e a Fortaleza São José da Ponta Grossa - foto: destinoflorianopolis.com

PRAIA DOS INGLESES: Essa praia é a que possui maior infraestrutura de toda a cidade. É uma praia quase 100% urbanizada, ideal para quem gosta de mesclar praia com a comodidade dos serviços de uma área urbana. Ela conta com lojas, restaurantes, quiosques, supermercados e até mesmo condomínios.


As dunas e águas quentes do verão fazem da Praia dos Ingleses um lugar incrível para passar dias inteiros, pois possibilita atividades como surf e sandboard. As águas podem ser impróprias para banho a depender da época do ano e do trecho de praia.


Praia dos Ingleses - foto: viagensecaminhos.com

PRAIA BRAVA: Com fortes ondas por estar virada para o mar aberto, a Brava é disputada por surfistas de todo o Brasil, sendo assim um dos pontos mais badalados da ilha. O nome faz referência ao mar aberto, de ondas fortes. A areia é fofa e branca atrai também muitos banhistas. Possui muitos quiosques e uma estrutura boa para ciclistas e, também, uma natureza surreal de linda! No canto esquerdo da praia fica o acesso a trilha do Churrão e no canto direito tem a trilha do Morro das Feiticeiras.


PRAIA DE CANASVIEIRAS: Uma das regiões mais movimentadas de Florianópolis, com centrinho que oferece todo o necessário para moradores e turistas, que não precisam sair de Canasvieiras para se divertir. É uma praia bem turistona que oferece lazer completo para toda a família, com passeios de banana-boat, escuna e saídas para mergulho. São dezenas e dezenas de hotéis disponíveis.


Canasvieiras - foto: divulgação

Outras praias do Norte da Ilha:


Praia Da Lagoinha: Situada no extremo norte da ilha, protegida por costões, a Praia da Lagoinha é uma praia pequena de 0,8 km de extensão com mar calmo quase sem ondas, ideal para quem tem crianças. São duas pontas bem distintas da praia: a mais tranquila e a mais movimentada com restaurantes e comes. Recebe esse nome, pois é o encontro do mar com a foz de diversos rios, que desaguam formando uma lagoa.


Praia do Santinho: Um paraíso para os amantes da natureza e tranquilidade. Possui 2 km de extensão e ótimas condições para os surfistas, sendo o point preferido do norte da ilha por conta das ondas fortes. Conta com pinturas rupestres datadas da época da pré-história; ou seja, há mais de 5.000 atrás, possuindo inclusive sítios arqueológicos incríveis.


Ponta das Canas: praia com mar tranquilo e quente, é ideal para banho de mar com crianças, além de ser um procurado ponto de pesca, inclusive com restaurantes à beira do mar pilotados por pescadores locais.


Cachoeira do Bom Jesus: Por estar dentro de uma baía e abrigada das ondulações do mar, é uma praia tranquila e bastante procurada pelos moradores de Florianópolis, além de turistas no verão.


Daniela: Com poucas ondas, é uma das mais calmas de Florianópolis. Porém, ela tem uma orla pequena e pouca infraestrutura para o turista.


Sambaqui: Um lugar simples que mantém a paisagem típica do século XIX, com suas belas construções açorianas e praia quase intocada.


Em Sambaqui fica o restaurante Restinga Recanto que adoramos! - foto: divulgação

Cacupé: Na verdade, ela não é considerada uma praia, mas um bairro à beira-mar, já que é imprópria para banho. É ideal para uma caminhada na praia, almoçar num dos restaurantes de frutos do mar, ou ainda para apreciar o que dizem ser o fim de tarde mais bonito da ilha.

 

SANTO ANTÔNIO DE LISBOA


Também no norte da ilha, o distrito de Santo Antônio de Lisboa tem uma bagagem histórica importante para o estado de Santa Catarina e com forte influência portuguesa. Aqui guarda-se histórias e tradições dos imigrantes açorianos, e por isso mesmo, é um dos melhores lugares para comer na ilha, com ótimos restaurantes na orla.


Orla de Santo Antônio de Lisboa, um charme - arquivo irmãs pelo mundo
Há vários restaurantes maravilhosossss na orla de Santo Antônio de Lisboa, dentre eles o Seu Antonio, que tem esse balanço super instagramavel - arquivo irmãs pelo mundo

Passeando por lá em qualquer época do ano você terá contato com a cultura açoriana e com toda a riqueza histórica do local. Lá é possível encontrar inúmeras construções antigas em estilo colonial, ruas estreitinhas e referências do arquipélago de Açores, que vão te levar para uma verdadeira viagem ao passado. Não deixe de visitar as lojinhas de artesanato.


Casario fofinho em Santo Antônio de Lisboa - arquivo irmãs pelo mundo
Igreja de Santo Antônio de Lisboa - arquivo irmãs pelo mundo
Por dentro da Igreja de Nossa Senhora das Necessidades em Santo Antônio de Lisboa - arquivo irmãs pelo mundo

Ao fim da tarde, o espetacular pôr do sol com vista incrível para a Baía Norte rouba a atenção de todos!


Uma curiosidade: Na manhã de 21 de outubro de 1845, o imperador Dom Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e toda a comitiva, caminharam em direção à igreja matriz de Santo Antônio de Lisboa, passando por uma pequena via de 50 metros, coberta com pedras rústicas, mas alinhadas, construída especialmente para receber os soberanos.


Nesse momento, estava inaugurada a primeira rua calçada do Estado de Santa Catarina. A construção da rua calçada era uma forma de demonstrar status, e na época, a “Freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida” tinha grande importância política, econômica e estratégica e exercia influência em boa parte da porção Norte da Ilha.


foto: divulgação

Segundo a pesquisadora Giselli Ventura de Jesus, toda essa influência e status que tinha a freguesia refletiam a vontade que a localidade tinha de se tornar mais importante que o distrito principal (o Centro de Desterro): “O ar de modernidade dado pela primeira rua calçada, como a construção do casarão do Imperador (um dos melhores prédios da época), reflete a preocupação que a freguesia tinha para se tornar o polo central de economia da Ilha”, escreveu.


A primeira rua calçada de SC - foto: divulgação
 

LAGOA DA CONCEIÇÃO


A Lagoa da Conceição é considerada o centro geográfico da ilha e um dos pontos turísticos mais visitados. De origem açoriana, ainda preserva casarios coloniais do século XVIII, e conta com bares, boa gastronomia e muita badalação, além de trilhas e artesanato na Avenida das Rendeira. Os nativos e turistas se encontram para realizar diversas atividades como entrar na água, andar de caiaque ou fazer passeios de barcos; fazer piqueniques, e se aventurar nas dunas.


Avenida das Rendeiras, Lagoa da Conceição - foto: viagensecaminhos
Passeios de barco pela lagoa e Costa da Lagoa - foto: divulgação

A Costa da Lagoa é um cantinho isolado, justamente às costas da Lagoa da Conceição, onde só se chega de barco ou por trilha. É um lugar que atrai turistas para desfrutar de um almoço sem pressa, vendo a água da lagoa e apreciando a natureza.


Os barcos para a Costa da Lagoa saem de dois pontos da lagoa: do Terminal Lacustre Luis Oswaldo D’Acampora (5 minutos) e do centrinho da Lagoa da Conceição (40 minutos), e vão margeando a costa.


O acesso aos restaurantes na Costa da Lagoa é feito através de píer - foto: divulgação

A trilha da Costa da Lagoa é uma das trilhas mais procuradas em Florianópolis, que leva a locais que ainda preservam a cultura dos primeiros colonizadores da Ilha. Também conhecida como trilha do Canto dos Araçás ou Caminho da Costa ela começa no Canto dos Araçás, e tem aproximadamente 7km. É de dificuldade intermediária, mas são aproximadamente 3h30 de caminhada, passando por 7 vilas de pescadores, casarões, engenhos e ruínas. A volta pode ser feita de barco.


Trilha da Costa da Lagoa

Além dos restaurantes na Costa da Lagoa, a região da Lagoa da Conceição possui diversas opções gastronômicas, incluindo bares e pubs. Indicamos uma passadinha no Books and Beers, um bar diferenciado com comidinhas, drinks e é claro, cervejas.


Books and Beers um local bem descontraído na Lagoa da Conceição - arquivo irmãs pelo mundo
Fechada Books and Beers, super fofa - arquivo irmãs pelo mundo
A decoração é um charme - arquivo irmãs pelo mundo

Do Mirante do Morro da Lagoa da Conceição, é possível ter um visual incrível de toda a região, com a paisagem do mar e da lagoa.


Vista do Mirante do Morro da Lagoa - arquivo irmãs pelo mundo
Mirante da Lagoa da Conceição - arquivo irmãs pelo mundo
 

CENTRO HISTÓRICO


A região central de Florianópolis é um lugar cheio de pontos interessantes como o Centro Histórico e a Praça XV de Novembro. É um passeio com roteiro fácil que pode ser percorrido a pé.


Foto aérea do centro de Florianópolis na década de 50 - foto: divulgação

A Praça XV de Novembro, criada em 1885 e hoje o principal ponto de convergência da cidade, existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro. O fundador Francisco Dias Velho, estabeleceu sua moradia no ponto mais elevado do local, e em 1678 ergueu ao lado sua então denominada "casa de reza" (a atual Catedral Metropolitana).


A atual Catedral Metropolitana de Florianópolis, foi construída em 1908, e é patrimônio tombado pelo Estado e pelo Município. Apesar de simples, possuí um altar muito bonito e conta com um grande acervo de arte sacra, como a escultura “Fuga para o Egito”, talhada em Tirol, Áustria, pelo artista Demetz. Abriga ainda um órgão de tubos alemão, inaugurado em 1924.


Além da catedral, no centro da praça fica a famosa figueira centenária, a ao redor estão vários monumentos e construções históricas que fazem parte da história catarinense e brasileira.


Catedral Metropolitana - foto: divulgação

Também na Praça XV de Novembro fica o principal museu da capital de Santa Catarina: o Palácio Souza e Cruz. Com traços barrocos do século XIX, esse é um dos pontos turísticos de Florianópolis para conhecer com chuva, pois oferece abrigo. Trata-se de um grande casarão muito elegante, construído por volta de 1785 para ser o Palácio do Governo do Estado. Hoje a edificação abriga hoje o Museu Histórico de Santa Catarina e conta com móveis originais de época, assim como os talheres, quadros, castiçais e todos os outros objetos preservados.


Palácio Cruz e Souza - foto: divulgação

Também no centro vale a pena conhecer o Mercado Público, construído 1899 e que conta com várias lojas e uma área de alimentação. O ambiente é descontraído, com vários restaurantes e muitas receitas feitas com frutos do mar, com opções para todos os gostos. Os mercados públicos contam e guardam a história do desenvolvimento cidades.


Um chopp bem gelado no Mercado Público de Florianópolis - arquivo irmãs pelo mundo

A história do mercado de Florianópolis começa antes mesmo da construção de qualquer estrutura física, entre os séculos XVII e XIX, quando os Ilhéus, donos de barraquinhas, comercializavam diversos tipos de produtos na praia em frente à atual praça XV de Novembro (entrada da cidade), e abasteciam navios que seguiam em direção ao Rio do Prata e ao oceano Pacifico.


Em 1845, com a notícia de uma visita ilustre de Dom Pedro II, as barraquinhas dos comerciantes foram retiradas do local, para evitar que o imperador visse as precárias condições de higiene e segurança alimentar com que os produtos eram comercializados na entrada da ilha. Foi apenas em 1848 que a lei para a construção do mercado no Largo do Palácio, à beira mar foi aprovada. Porém, apesar do governo provincial ter arrecadado dinheiro através de uma loteria em benefício da construção, o montante não foi o suficiente. Há relatos de que a obra ficou parada até 1850 quando aprovaram uma outra lei que autorizou o presidente da província a contrair um empréstimo para a conclusão das obras.


Em janeiro de 1851 a conclusão da obra foi alcançada e o mercado público inaugurado. Por falta de espaço, 40 anos depois, em 1891 foi inaugurado o galpão do peixe, ao lado do primeiro mercado público, para que os pescadores pudessem vender seus peixes e os colonos suas colheitas. Mesmo com a construção das edificações e com inúmeros regulamentos que visavam melhorar as condições do mercado público e os grupos sociais que o frequentavam, o mercado público continuou com os problemas higiênicos e sociais que as barraquinhas de rua enfrentavam.


A situação começou a melhorar após a proclamação da república, onde foram definidas uma série de medidas que visavam deixar Florianópolis conhecida como cidade moderna, civilizada e limpa. Foi então que em 5 de fevereiro de 1899, inaugurou-se o novo prédio do mercado público.


A nova construção modificou toda a experiência que até então os ilhéus tinham vivido, com iluminação a gás acetileno e com o regulamento interno mais completo e rígido, agradando a população e mídia. A ala sul foi inaugurada em 1931 e passou a ser utilizada especificamente para a venda de carnes e pescados.


Ala sul do mercado público - foto: divulgação

Nos anos 70, com a construção do aterro da Baía Sul e da ponte Colombo Salles, o mercado viveu outra grande transformação de cenário, já que os alimentos e utensílios que eram comercializados passaram a chegar através de veículos. E nos anos 80, ocorreu a criação da Associação dos Comerciantes e Varejistas do Mercado Público de Florianópolis e o tombamento do prédio, como patrimônio histórico municipal, que assegura a sua permanência e conservação.


Em de agosto do ano de 2005, um forte incêndio se alastrou por todo interior da ala norte do mercado, que teve que ser reconstruída. Outra grande reforma ocorreu entre os anos de 2013 a 2015, onde o Mercado teve que ser praticamente reconstruído, preservando-se os mesmos conceitos arquitetônicos antigos.


Atual Mercado Público - foto: divulgação

Ao lado do mercado fica a Casa da Alfândega, um edifício neoclássico construído em 1876 para atender às atividades portuárias da antiga Desterro (como se chamava Florianópolis na época). Desde 1988 é sede do projeto Galeria do Artesanato, que abriga cerca de 400 artesãos vindos de várias regiões de Santa Catarina, englobando as várias etnias colonizadoras do Estado.


Casa da Alfândega e aos fundos o mercado público - foto: divulgação

Outros locais para visitar no centro histórico:


Igreja São Francisco: considerada a mais antiga das confrarias religiosas da capital, inaugurada em 1815.


Igreja de São Francisco, fica bem próxima do mercado publico - arquivo irmãs pelo mundo

Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito: a segunda igreja mas antiga de Santa Catarina, erguida em 1787 e concluída em 1830.


Escadaria de acesso a igreja - foto: divulgação

Mc Donalds: O casario, onde atualmente há um Mc Donalds, foi onde estabeleceu-se em 1915 a loja Casas Pernambucanas, a tradicional loja de roupas e produtos para cama, mesa e banho. Estava localizada na Rua Trajano, entre Felipe Schmidt e Conselheiro Mafra.


Mc Donalds do centro, em um casario antigo - arquivo irmãs pelo mundo
 

PONTE HERCÍLIO LUZ


A Ponte Hercílio Luz é um dos cartões postais da cidade de Florianópolis e do estado de Santa Catarina. Foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico em três níveis: municipal, estadual e federal – foram esses tombamentos permitiram que a ponte sobrevivesse as ideias de demolição.


Ponte Hercílio Luz - arquivo irmãs pelo mundo

Inaugurada em 1926, foi construída com o objetivo de facilitar o transporte em Florianópolis. É a maior ponte suspensa do Brasil com 819 metros de comprimento e torres que medem 75 metros acima do nível do mar e possui o 132º maior vão pênsil do mundo, com 339 metros. É considerada a maior ponte pênsil sustentada por um sistema de barras de olhal ainda existente.


A ponte impulsionou o rodoviarismo e o avanço urbano da capital, mas com o passar dos anos o trânsito foi ficando cada vez maior, e congestionamentos começaram a se tornar comuns.


foto: divulgação

Em 1967, soou um alerta com a tragédia da Silver Bridge, que colapsou no horário de pico do dia 15 de dezembro de 1967, causando 46 mortes. Essa ponte tinha sido construída pela mesma empresa que construiu a Hercílio Luz, a American Bridge Company, com desenho e concepção estrutural similar.


O acidente levou a desconfiança sobre a estrutura da ponte catarinense e a sugestão de reduzir o tráfego pesado. Em 1969, a ponte foi asfaltada, deixando o piso de madeira, barulhento, para trás, ficando também com a estrutura mais pesada (cerca de 400 ton de carga no vão central), sem receber manutenção devida. Então, uma alternativa a ela saiu do papel nos anos 1970, com a construção da ponte Colombo Salles, aberta ao tráfego em março de 1975.


Ainda com o piso em madeira - foto: divulgação

Em 1981, por medida de segurança, a Hercílio Luz foi interditada. Entre 1988 e 1991, foi reaberta para pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal, e após isso permaneceu interditada por 28 anos.


Após anos fechada e apenas sendo mantida uma parceria entre o Governo Federal, Governo do Estado e a Prefeitura de Florianópolis em 2005 proporcionou o início das obras de restauração da ponte Hercílio Luz. Mas foi só em 2016 com a criação de um contrato emergencial entre o Governo do Estado e a empresa portuguesa Teixeira Duarte, que a obra prosseguiu já somando mais de 500 milhões de reais gastos, com previsão de mais 500 milhões.


O tempo de obras, os gastos e as denúncias de corrupção fizeram parte da opinião pública se voltar contra a restauração da ponte, e muitos moradores de Santa Catarina defendiam abertamente a derrubada do maior símbolo do estado e construção de uma nova ponte - o que não poderia acontecer já que é um patrimônio histórico tombado.


Em 30 de dezembro de 2019 a ponte reabriu ao trânsito de automóveis e pedestres, após anos de reforma e restauração. Hoje a Hercílio Luz continua enfeitando a paisagem e é muito fotografada à noite, quando fica toda iluminada.


Caminhar pela Hercílio Luz no pôr do sol - arquivo irmãs pelo mundo

A Praça Hercílio Luz se localiza na cabeceira insular da ponte e tem como principal atração o mirante que dá vista às pontes de acesso, da baía Sul de e parte do centro. A paisagem fica linda no fim da tarde, com o pôr do sol e a Hercílio Luz iluminada.


Praça Hercílio Luz - foto: divulgação
 

BEIRA MAR NORTE

A caminhada na avenida Beira Mar Norte, proporciona uma linda vista da região e um dos pontos de contemplação fica no Trapiche Municipal de Florianópolis, popularmente conhecido como Trapiche da Beira Mar. É um tradicional ponto de encontro e área de lazer da cidade.


Beira-mar Norte e vista da ponte Hercílio Luz - arquivo irmãs pelo mundo
Avenida Beira Mar Norte a noite, vista do Hotel Majestic - arquivo irmãs pelo mundo

Na orla da beira mar norte há vários restaurantes e bares, muitos com vista incrível para a baía, e hotéis maravilhosos.


O mexicano Guacamole é um dos mais requisitados da ilha, recomendamos chegar bemm cedo para evitar fila - arquivo irmãs pelo mundo
 

MORRO DA CRUZ


Considerado o principal mirante da cidade, situado junto às antenas de transmissão de TV, está entre os pontos turísticos de Florianópolis, proporcionando uma vista panorâmica da ilha, devido a sua altitude e localização. São 285 metros de altitude, e do seu topo é possível avistar a ponte Hercílio Luz, as duas baías, as pistas do aeroporto e grande parte costeira da ilha.


Vista do Morro da TV, na época estava bemm abandonado - arquivo irmãs pelo mundo
 

FORTES EM FLORIANÓPOLIS


Florianópolis possui algumas fortalezas que foram construídas visando compor um sistema defensivo para a cidade. A América do Sul foi particularmente muito disputada por portugueses e espanhóis, o que levou Portugal a investir alto na defesa dos pontos estratégicos no seu território. A ilha de Santa Catarina era um desses pontos, pois estava localizada na rota entre a Espanha e suas principais colônias na América do Sul, Buenos Aires e Assunção.


As construções mais significativas são as fortalezas: Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio dos Ratones, que formavam o triângulo defensivo da baía norte:


Fortaleza de Santa Cruz do Anhatomirim: Situada na linda Ilha de Anhatomirim, é a maior de todas as fortalezas que forma construídas para garantir a segurança da ilha de Florianópolis. Foi a primeira fortaleza a ser construída por volta de 1739. Dispõe de restaurante, lanchonete, aquário marinho e exposição de mamíferos aquáticos.


Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - foto: divulgação

Fortaleza de São José da Ponta Grossa: fica na Praia do Forte e pode ser acessada de carro. Foi construída para a defesa militar do norte da ilha. Hoje a fortaleza guardar canhões e objetos históricos, possuiu exposições de fotos, passeios pelo local e contato com as histórias do lugar.


Situada no alto de um morro ela foi idealizada pelo Brigadeiro José da Silva Pires nos anos 1700, como um dos vértices do triângulo de fogo. Em sua construção, ela conta com um paiol de pólvora, uma capela dedicada a São José, a casa onde habitava o comandante, os muros de proteção e um canhão original da época. Foi revitalizado em 1938 quando foi tombado pelo patrimônio histórico e passou por novas reformas nos anos 80. Atualmente é administrada pela Universidade Federal de Santa Catarina.


Fortaleza São José da Ponta Grossa - foto: viagensecaminhos.com

Fortaleza de Santo Antônio: localizada na ilha de Ratones Grande, configurava o terceiro vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro José da Silva Paes. O início de sua construção ocorreu em 1740.


Fortaleza de Santo Antônio de Ratones - foto: divulgação

Posteriormente foram construídos os fortes:


Forte Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba: Sua construção iniciou em 1742, visando guarnecer o estreito canal de entrada da baía sul. Pode ser visto da Praia de Naufragados. Permanece como ruínas.


Forte Santana ou Forte Sant’Ana do Estreito: Localizado no centro, debaixo da Ponte Hercílio Luz, é o mais acessível de todos os fortes. No forte funciona também o museu das armas, que conta com um grande acervo.


Forte de Santa Bárbara da Vila: concluído em 1774 para guarnecer a Vila de Nossa Senhora do Desterro contra embarcações inimigas. Durante o século XIX serviu de lazareto e enfermaria militar. Em 1875 abrigou a capitania dos portos e em 1893 sediou o governo do estado. Passou por várias reformas, mas os aterros da baía sul que o afastaram do mar, deixaram-no descaracterizaram. Hoje abriga o Centro da Cultura da Marinha.


Forte de Santa Bárbara da Vila, atualmente incorporado ao centro - foto: floripacentro.com.br

Forte São João do Estreito: localizado no lado continental, foi construído em 1793, com objetivo de cruzar fogo em caso de ataques de invasores. Restam apenas ruínas.


Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa: não restou qualquer ruína, mas sabe-se que foi construído em alguma data anterior a 1786.


Forte de São Francisco Xavier: Fortaleza desaparecida em 1841, foi construído pelo império português em 1761. Foi vendido em um leilão há 180 anos, sendo que o comprador deveria demolir a edificação para vender os materiais da construção. Em 1998 durante obras públicas de drenagem, encontraram 3 canhões de ferro fundido com o brasão inglês do rei George II que pertenceram ao forte.


Forte São Luiz da Praia de Fora: construído em 1771, foi a leilão em 1839. O comprador tinha o compromisso de demolir a construção, a fim de evitar que a cidade caísse em poder dos revolucionários da Revolução Farroupilha. Ficava localizada na frente do atual Shopping Beira Mar, sendo que hoje a área está “preservada”, e gera discussões sobre o qe construir no local.


Bateria de São Caetano de Ponta Grossa: construída em 1765, 200m distante da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, com função de complementar as defesas da fortaleza. Restam apenas ruínas.


Forte Marechal Moura de Naufragados: construído entre 1909 e 1913, acima do farol dos naufragados. É a mais recente e a única que não foi construída no século XVIII. Hoje restam somente alguns trechos de muralhas e o armamento original de 3 canhões fabricados em 1893.

 

TRILHAS DE FLORIANÓPOLIS


Há muitas trilhas espalhadas por toda a ilha. Algumas curtas que atravessam costões de uma praia a outra. Outras são longas e levam a cenários belíssimos. Confira a lista das principais trilhas de Florianópolis:


Trilha da Lagoinha do Leste, Trilha Costa da Lagoa, Trilha da Praia Naufragados, Trilha do Saquinho, já foram descritas anteriormente.


Caminho Brasileiro de Santiago de Compostela: Desde 29 de junho de 2017, um trecho de 21 quilômetros em Florianópolis, entre Canasvieiras e Ingleses, começou a fazer parte da rota oficial do Caminho de Santiago de Compostela. O percurso é oficialmente integrado ao trajeto histórico de La Coruña a Santiago de Compostela na Espanha, totalizando os 100 quilômetros exigidos para se obter o certificado de peregrinação.


Explicando: a regra para ganhar a Compostela é completar pelo menos 100 km (a pé) ou 200 km (de bicicleta/a cavalo) (os caminhos mais longos chegam a até 800 km de distância). Em 22 de dezembro de 2016 o Cabildo da Catedral de Santiago de Compostela divulgou um comunicado referente à emissão do Certificado aos peregrinos do Caminho Inglês, que inicia em La Coruña, distante apenas 80 quilômetros de Compostela. Então para alcançar os 100km da regra, os 20 quilômetros restantes deverão ser feitos no país ou região de origem do peregrino, mediante algum tipo de comprovação, o que exige a mobilização das associações de amigos do Caminho de Santiago existentes em diferentes países do mundo.


O trajeto nacional começa na Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Canasvieiras, passando pelas igrejas de São Pedro (Ponta das Canas) e de Nossa Senhora dos Navegantes (Ingleses), e termina no Santuário Sagrado Coração de Jesus, na praia dos Ingleses.


Percurso do Caminho de Santiago da Compostela Brasileiro - foto: divulgação

Trilha da Galheta: uma das mais bonitas da ilha, leva ao topo da montanha de onde se tem vistas fantásticas de várias praias. São 2 horas de caminhada, com nível médio de dificuldade.


Trilha do Gravatá: liga a bela e pequena praia deserta do gravatá à Ponta do Gravatá, e também à Pedra do Urubu. Lá do alto se tem uma ampla vista de várias praias e da Lagoa da Conceição. Para fazer a trilha completa (ida e volta) são 4 km de caminhada.


Trilha do Morro do Lampião: proporciona uma visão total do Sul da Ilha, principalmente da praia do Campeche. A trilha não é tão extensa (1.800 metros), porém, se torna difícil, pois praticamente todo o trecho é de subida íngreme. O início da trilha é de estrada de areia e o restante, todo por mata fechada. No caminho há uma bifurcação que leva a dois mirantes diferentes: O da esquerda leva a Pedra do Urubu, com vista para o Campeche, leste e sul da Ilha; o da direita, a outra pedra com vista para o Campeche, Rio Tavares, Costeira e Saco dos Limões.


Trilha das piscinas naturais da Barra da Lagoa: É uma trilha curta, de 900 m de extensão que leva até algumas piscinas naturais entre belas pedras e costões. O acesso é pela passarela da Barra da Lagoa.


Trilha do Morro das Aranhas: inicia no canto sul do Santinho, onde está localizado as inscrições rupestres do costão e termina na praia do Moçambique. Sua extensão (somente de ida) é de 2200 metros, aproximadamente 1 hora de caminhada e apresenta um grau médio de dificuldade, devido a subidas e descidas, pedras, e trechos de mata fechada.


Trilha do Morro do Rapa: liga a Praia Brava à praia da Lagoinha do Norte. É uma trilha de nível fácil-médio, com extensão aproximada de 2,8 km e tempo aproximado de 1 hora e 30 minutos. Ao percorrer a trilha, entre a Praia da Lagoinha e a Praia Brava, chega-se a Ponta do Rapa, o ponto mais ao norte da Ilha de Santa Catarina. A trilha está bem identificada e foi revitalizada pelo "Programa Roteiros do Ambiente - Trilhas e Caminhos na Ilha de Santa Catarina - PRA", e Instituições parceiras, além disso está inserida em uma Área de Preservação Permanente – APP.


Trilha das Feiticeiras: trilha de ligação entre a Praia Brava e a Praia dos Ingleses. Faz parte do caminho de Santiago de Compostela Brasileiro. Trilha de nível fácil, percorre 2000m (ida), com duração de 45 minutos.


Trilha do Churão: liga a Praia Brava à estrada Jornalista Jaime de Arruda Ramos, próximo à Praia da Lagoinha (Norte). É uma caminhada com alguns desníveis, pouco acentuados e de curto percurso, 983 metros que se faz em 25 minutos.


Trilhas da Ilha do Campeche: Trilha da Pedra Fincada, Trilha do Letreiro, Trilha da Pedra Preta do Sul, Trilha da Pedra da Vigia, Trilha da Volta Norte, Trilha Caverna dos Morcegos.


Trilhas da Lagoa do Peri: a Lagoa do Peri é a segunda maior lagoa da ilha, com água limpa e muitas árvores. Localizada no sul da ilha e conservada pelo Parque Municipal da Lagoa do Peri– maior Unidade de Conservação de Florianópolis.


Há quatro Roteiros Ecológicos no Parque Municipal da Lagoa do Peri:


1> Trilha da Restinga: 2,3 km, 2 horas de duração, dificuldade fácil, recomendada para grupos escolares conhecerem a fauna e flora da lagoa;

2> Caminho do Saquinho: 2,2km, 2 horas de duração, dificuldade mediana;

3> Caminho da Guarita: 4km, 2 horas de duração, dificuldade mediana, com a vista mais bela da lagoa e cachoeiras para presentear o fim da caminhada. O Caminho da Guarita é usado desde o século XIX, o traçado foi feito por escravos no período das armações baleeiras, com trechos com blocos irregulares de pedras. Havia grandes engenhos de farinha e açúcar, restando apenas algumas ruínas das construções no caminho.


Trilha do rio Vermelho: percurso de aproximadamente um quilômetro de extensão, onde o visitante tem contato com animais silvestres que não têm mais condições de sobreviver na natureza, por terem sido vítimas de maus-tratos, posse ou tráfico ilegal ou por adquirirem deficiências físicas após se machucarem.Inaugurada em abril de 2014, a visitação é gratuita e o espaço também é acessível para pessoas com dificuldades de locomoção. O acesso fica no Parque Estadual do Rio Vermelho, localizado nas proximidades da Lagoa da Conceição e da Praia do Moçambique.

 

Ainda há muitaaaa coisa para compartilhar sobre essa capital que tanto adoramos. Complementaremos o post assim que publicarmos mais conteúdo sobre a Ilha da Magia! Você também pode pegar mais dicas no nosso instagram @irmas_pelo_mundo, conferindo os destaques e posts no feed!


Beijos

Paula e Gabe

 

HISTORIA DE FLORIANÓPOLIS


Capital de Santa Catarina, o município de Florianópolis é composto pela ilha de Santa Catarina - com mais de 50 quilômetros de extensão, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes. Ruínas e inscrições rupestres indicam que a região de Florianópolis foi habitada por volta do ano 4800 a.C, e ocupada por índios tapuias no ano 1000 d.C., assim como todo o litoral brasileiro. Quando os primeiros europeus chegaram, no século XVI, o local era habitado por carijós, da tribo tupi. A herança indígena pode ser notada nos nomes de algumas regiões florianopolitanas, como Itaguaçu, Anhatomirim, Yjurerê-Mirim, que significa "boca pequena" (denominações que os Carijós usavam para chamar sua terra).


Originalmente denominada "ilha de Santa Catarina", a fundação oficial da cidade de Florianópolis ocorreu em 1675 com a chegada do bandeirante Francisco Dias Velho. O bandeirante chegou no local no dia de Santa Catarina, e logo iniciou a construção de uma pequena igreja, onde hoje está a Catedral de Florianópolis, contando com a proteção de Santa Catarina. Continuou sendo chamada assim por muito tempo, mesmo após sua elevação à condição de freguesia em 1714 - ainda fazendo parte da vila de Laguna; e à categoria de vila em 1726 com o nome de Nossa Senhora do Desterro em 1726- desvinculando de Laguna.


Depois da morte de Dias Velho, a Ilha permaneceu abandonada por alguns anos, não passando de um povoado com 27 casas. A necessidade de povoamento da região, para garantia de seu domínio, era uma preocupação da Coroa Portuguesa, que chegou a criar a Capitania Subalterna de Santa Catarina em 1738, passando sua vinculação de São Paulo para o Rio de Janeiro, já que na época alguns paulistas tiveram autorização para ocupar o estado e não o fizeram. A ocupação da Ilha realmente tomou impulso apenas 20 anos mais tarde, no período compreendido entre 1747 e 1756 com a chegada dos açorianos. Os constantes abalos sísmicos nas ilhas do arquipélago dos Açores, em Portugal, bem como a superpopulação, serviram de estímulo para que cerca de cinco mil imigrantes fossem levados a colonizar a Ilha e o litoral catarinense.


A vila elevou-se ao status de cidade, com a independência do Brasil, tornando-se capital da Província de Santa Catarina; e então buscaram fortalecer o seu nome correto, agora passando apenas a se chamar "Desterro" - uma referência a fuga da sagrada família para o Egito. ara alguns moradores o nome lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado. Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Ondina, deusa da mitologia que protege os mares, era uma das sugestões. Porém, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, o governador do estado, Hercílio Luz, mudou o nome da Cidade para Florianópolis, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto.


Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade, e a escolha do nome foi vista como uma afronta à própria população desterrense. Havia grande resistência ao governo e ao presidente, dado que Desterro era uma cidade fortemente monarquista e contrária à Proclamação da República. Por ser um dos principais pontos de oposição, o governo mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. O confrontou ficou conhecido como a "Chacina de Anhatomirim" ou "Tragédia de Desterro", ocorrida na fortaleza militar da ilha de Anhatomirim, ao norte da Ilha de Santa Catarina. Na ocasião que foram fuzilados cerca de 300 pessoas, dentre as quais oficiais do exército, juízes, desembargadores e engenheiros, três dos quais eram franceses. Ainda hoje há movimentos que pedem uma nova mudança do nome devido a controvérsia.



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