CURITIBA – A capital paranaense e cidade dos parques.
Considerada por muitos como uma das cidades mais desenvolvidas da América Latina, Curitiba oferece inúmeras atrações e é um ótimo destino para o turismo de final de semana ou feriados prolongados.
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Por Irmãs Pelo Mundo, atualizado em maio de 2022.
O turismo de Curitiba está entre os melhores do país, e a cidade está bem preparada para receber viajantes, sendo muito fácil passear por lá. Curitiba tem fama de ser bem organizada, ter muita área verde, transporte público eficiente mas, um tempo nem sempre estável – as vezes se vive as quatro estações no mesmo dia kkk.
A capital paranaense realmente oferece um excelente padrão de vida para os moradores, o que se reflete também no turismo. A cidade é bem fácil de ser percorrida e não faltam opções do que fazer de graça. É um destino muito versátil, com atividades para todos os tipos de viajantes!
Parques maravilhosos e de fácil acesso, museus, restaurantes com excelentes opções de comidas típicas e menus contemporâneos, roteiro histórico que pode ser percorrido em um walking tour gratuito, uma intensa vida noturna com bares animados, passeios de bike e o delicioso percurso de trem até a charmosa cidade de Morretes, passando pela Serra do Mar, proporcionam uma experiência completa ao turista fazendo-o se sentir como se fosse um curitibano de fato.
HISTÓRIA DE CURITIBA
O nome Curitiba tem origem tupi-guarani: os nativos que habitavam a região chamavam-na de kur yt yba (Curii Tiba), que pode ser traduzido como pinheiral, já que a região era de floresta exuberante onde reinavam as araucárias.
A história da capital paranaense explica o porquê da cidade estar sempre abraçando novas culturas e aberta para o mundo: a cidade é um reflexo da mistura das culturas dos imigrantes ucranianos, poloneses, alemães, italianos e dos tropeiros que passavam e colonizaram a região quando Curitiba ainda era a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
O pequeno povoado bandeirante, chamado de Vilinha, foi estabelecido pelos portugueses que cruzaram a Serra do Mar a procura de ouro e pedras preciosas. Em 1668, um pelourinho foi erguido e este foi o marco inicial da história de Curitiba.
Em 29 de março de 1693, o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba foi promovido à condição de Vila, e com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão tornou-se uma importante parada comercial e prosperou. A vila passou a se chamar Vila de Curitiba em 1701, já com 1.400 habitantes.
Curitiba ultrapassou Paranaguá em importância, assumindo a sede da Comarca em 1812 e em 1853, passou a ser a capital da recém-emancipada Província do Paraná. Desde então, a cidade manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido com a chegada dos imigrantes europeus ao longo do século XIX.
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QUANDO IR
Prever o tempo em Curitiba é uma tarefa praticamente impossível, afinal é possível vivenciar as quatro estações em 24 horas: o dia pode começar com céu azul, do nada surgir um grande temporal, chuva, ventão e ainda fechar o entardecer com pôr do sol; tudo isso com variações na temperatura para o constante tira e bota de casaco.
A cidade possuiu alta densidade pluviométrica durante o ano inteiro, tendo mais dias de chuva do que Londres! Mesmo em seus meses mais secos, a chuva se faz presente, aparecendo em algum momento.
Para tentar fugir da chuva, evite especialmente os meses do verão e do inverno. O verão de Curitiba coincide com o período mais chuvoso e nos meses de inverno, apesar das precipitações acontecerem em menor quantidade, as temperaturas estão bem baixas, o que pode inviabilizar os passeios ao ar livre (leve em consideração que alguns dos principais atrativos da capital paranaense são parques).
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O outono, entre os meses de março e maio, é o período ideal, quando as chuvas já estão menores e as temperaturas se mantém amenas, ainda com certo friozinho. Setembro, no começo da primavera, quando as temperaturas começam a subir novamente, também é um bom mês para visitar a capital.
Mesmo com toda essa situação de chuvas, a cidade é bonita e visitável em todas as épocas do ano. Tenha certeza que esse fatorzinho não será desanimador o suficiente para você desistir dos seus passeios e assim como a maioria das capitais brasileiras, a cidade oferece uma série de atrativos que compensam um eventual mau tempo.
LENDA: CURITIBA E AS 4 ESTAÇÕES NUM DIA SÓ
Curitiba, é conhecida como a única capital do mundo a fazer as quatro estações num dia só. Por exemplo: às vezes chove as sete da manhã, mas ao meio-dia o Sol aparece e uma geada fria chega de madrugada, tudo isto, em apenas 24 horas. Porém, o que muita gente não conhece é que há lendas muito interessantes por trás destes fatos: Diz o mito que antes de Pedro Álvares Cabral descobrir o Brasil as nossas terras foram visitadas por outras civilizações como os vikings por exemplo. Muitos anos antes do descobrimento das Américas, os vinkings passaram por onde hoje é a cidade de Curitiba. Porém, eles entraram em conflito com os índios. Reza a lenda que uma tribo conseguiu aprisionar o chefe desta expedição nórdica junto com seus homens e uma espécie de mago. Então, este bruxo invocou os deuses Frey, Ran, Thor e Loki. Como estas entidades estavam afobadas, cada uma usou a sua habilidade ao mesmo tempo e sem nenhum tipo de organização: Thor mandou chuvas, raios e trovões. Enquanto, Loki enviou calor e fogo. Já, Njord desfolhou, com ventanias, todas as árvores como um outono brabo. Enquanto Frey fez desabrochar todas as flores de uma vez. O pajé da tribo invadida, ao ver tudo isto, invocou Tupã que ao perceber aquela confusão toda, expulsou os deuses nórdicos da sua terra. Porém, não conseguiu retirar aquela confusão no clima, no tempo e na temperatura. De repente, Odin, o principal deus dos vikings apareceu e exclamou a Tupã: - Liberte os meus protegidos, senão esta terra será amaldiçoada a viver as quatro estações num dia só e isto acabará com toda a aldeia. Jurema, a filha do pajé, ao ver aquela balbúrdia toda com o clima, libertou os prisioneiros às escondidas. Mas, trouxe estes vikings para o local da discussão e disse a Odin: - Aqui estão os seus homens! - Agora, por favor, faça com que este clima maluco não destrua a tribo. Odin comentou com a índia: - O certo seria que o pajé libertasse os vinkings, e, não que uma menina qualquer realizasse isto. Mas como você agiu de bom senso, não destruirei a aldeia. Porém, como praga, farei com que nesta terra faça as quatro estações num dia só para que ninguém jamais esqueça do poder, de modificar o tempo, que os deuses nórdicos tem. Reza a lenda que a partir deste dia, este lugar onde hoje é Curitiba, passou a ter as quatro estações num dia só.
COMO CHEGAR E COMO SE LOCOMOVER
O aeroporto que atende Curitiba na verdade fica em outra cidade, chamada São José dos Pinhais, aproximadamente 15km de distância. Para chegar ao centro a partir do aeroporto há disponibilidade de ônibus executivo que para em vários pontos estratégicos da cidade, aluguel de carro ou taxi e uber.
O trânsito é tranquilo, mas os pontos turísticos são distantes um dos outros, por isso recomendamos que você alugue um carro para dar mais agilidade e liberdade ao roteiro. A maior parte dos pontos de interesse possuem estacionamentos públicos e você não precisará gastar com isso.
O ônibus da Linha Turismo também pode ser uma ótima opção para explorar a cidade. Trata-se de um de ônibus panorâmico no estilo Hop on Hop Off, que circula nos principais pontos turísticos, passando a cada 30 minutos e percorrendo 44 km em cerca de 2h30. Você pode começar em qualquer um dos pontos do roteiro e passar o tempo que quiser em casa uma das paradas. O preço é de R$ 50,00 por pessoa e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h30.
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O QUE FAZER
A primeira impressão é que Curitiba parece não oferecer muitos outros pontos turísticos além da estufa de vidro do Jardim Botânico. Porém, a cidade é atenta ao turismo e desenvolveu ótimos roteiros com uma variedade de coisas para fazer, e a maioria de graça!
Se ficar na dúvida sobre o roteiro, a Linha Turismo, especialmente dedicada aos viajantes, pode ser uma boa pedida. A rota é feita por um ônibus panorâmico de dois andares e leva a quase todos os pontos turísticos mais importantes da capital paranaense. São 26 paradas com embarque ilimitado em 24h pelo valor de R$ 50,00.
Então, pegue o guarda-chuva – brincadeirinhaaa – não esqueça do casaquinho e aproveite as dicas!
JARDIM BOTÂNICO
Inaugurado em 1991, o Jardim Botânico é o cartão postal da cidade e é claro, o ponto turístico mais visitado. O grande atrativo é a estufa de estrutura metálica, com três abóbadas em estilo Art Noveau com 3.800 peças de vidro, inspirada no Palácio de Cristal de Londres. No interior, abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica, que cobre a Serra do Mar e a planície litorânea do Paraná.
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Além da estufa, os jardins ao estilo francês, com seis canteiros geométricos que representam o traçado da bandeira de Curitiba, com plantas que são renovadas a cada estação, e chafarizes, compõem o melhor cenário para fotos. Ao centro, uma fonte com a réplica da estátua “Amor Materno”, de João Zaco Paraná, uma homenagem da colônia polonesa às mães paranaenses.
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Também há o Museu Botânico, com plantas que são referência nacional e o Jardim das Sensações que foi aberto em 2008 e propõe uma caminhada de 200 metros percorrida de olhos vendados para experimentar a paisagem com os outros sentidos, além da visão, no contato direto com mais de 70 plantas de texturas, formas e aromas diferentes.
Uma manhã pode ser muito bem aproveitada por lá. Experimente fazer um piquenique, especialmente ao entardecer, quando a cúpula de vidro fica ainda mais espetacular.
A entrada é gratuita e o Jardim Botânico faz parte da rota da Linha Turismo.
CENTRO HISTÓRICO
O Centro Histórico de Curitiba preserva os registros históricos de quando Curitiba era apenas a pequena Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
A Praça Tiradentes, é o marco zero da cidade e possui um piso de vidro que permite observar seu antigo calçamento. Abriga a Catedral centenária de Nossa Senhora da Luz (santa padroeira de Curitiba), toda em estilo neogótico, inspirada na Catedral da Sé de Barcelona.
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Durante o passeio pelo Centro Histórico, não deixe de observar as ruas de pedra e casarios coloniais dos séculos XVIII e XIX. A região também é repleta de lojinhas, bares e restaurantes, ficando bastante agitada ao anoitecer nos finais de semana.
Há várias opções das mais diversas culinárias, porém o local mais tradicional é o Bar do Alemão, aberto desde 1979, que mantém até hoje suas raízes germânicas, servindo pratos típicos além dos tradicionais quitutes de bar.
O coração do Centro Histórico de Curitiba é o Largo da Ordem, onde se encontra a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga de Curitiba e hoje Museu de Arte Sacra. Nos séculos 18, 19 e boa parte do século 20, o Largo era uma área de intenso comércio. Hoje em dia, não é muito diferente, pois aos domingos, acontece uma disputada Feira do Largo da Ordem, especializada em gastronomia e antiguidades.
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A Mesquita de Curitiba também pode ser visitada durante o passeio pelo Centro Histórico. Ela foi construída de acordo com os costumes islâmicos, em 1972 e o local é aberto à visitação, inclusive para não islâmicos.
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Outros pontos para visitar no Centro Histórico: Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito, construída para o culto dos escravos; o relógio de Flores, Palácio Garibaldi; Igreja da Ordem, que foi finalizada em 1737, o Museu Paranaense, inaugurado em 1876 conta com mais de 400 mil itens no acervo e conta a história do estado do Paraná e de Curitiba; entre outros atrativos.
Caminhe sem pressa pelo centro ou faça parte de um Free Walking Tour para saber mais detalhes sobre a história da cidade.
Todas as visitas são gratuitas e fazem parte da rota da Linha Turismo.
MUSEU OSCAR NIEMEYER
Um dos maiores museus da América Latina que abriga mais de 2.200 obras de artistas nacionais e internacionais renomados, o Museu Oscar Niemeyer (MON) é um dos melhores espaços dedicados à arte em Curitiba.
Inaugurado em 2002 é chamado de MON ou simplesmente de “museu do olho” pelos curitibanos, devido à sua forma peculiar que lembra um olho. Sua estrutura, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, possui além do “olho”, um prédio principal construído em 1967 com finalidade de ser um instituto de educação e foi reformado posteriormente para virar o museu.
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O MON oferece tanto exposições permanentes quanto itinerantes. O acervo conta com nomes como Di Cavalcanti, Andy Warhol, Tarsila do Amaral, Caribé, Candido Portinari, Tomie Ohtake, Helena Wong e, claro, o arquiteto Oscar Niemeyer.
A visita vale tanto por dentro quanto por fora. Além das imperdíveis coleções dentro do museu, as áreas em seu entorno ganham vida, principalmente, aos finais de semana.
O museu faz parte da rota da Linha Turismo e tem ingresso de R$ 30 (inteira), sendo que às quartas-feiras a entrada é gratuita de 10h a 18h, com programação especial.
O Museu faz parte da rota da Linha Turismo.
OPERA DE ARAME
A arquitetura da Ópera de Arame está também entre as mais famosas imagens de Curitiba. O empreendimento é uma espécie de teatro, sala de concertos e shows com capacidade para pouco mais de 1500 pessoas. Como a sua estrutura é de tubos metálicos e placas transparentes, a construção acabou tendo essa nomenclatura por lembrar uma construção em arame.
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Cercada por um lago e uma cascata artificial, seu acesso se dá por uma passarela suspensa. Fica localizada dentro do Parque das Pedreiras, e o complexo conta ainda com o restaurante Ópera Arte, um espaço que funciona à beira do lago e é uma ótima oportunidade de curtir o visual acompanhando de um bom drink. Há um palco flutuante móvel no meio do lago da Ópera de Arame que recebe shows ao vivo de música instrumental.
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Desde 2014, a Pedreira Paulo Leminski uniu-se a Ópera de Arame e juntos, após um processo de revitalização, formaram o Parque das Pedreiras. Em setembro de 2018 iniciou-se o projeto Vale da Música, com o intuito de destacar a cidade no cenário cultural do país.
Para visitar a Ópera de Arame, há cobrança de entrada e depende da agenda e eventos.
A Ópera de Arame faz parte da rota da Linha Turismo.
PRAÇA DO JAPÃO
A Praça do Japão é uma praça linda localizada nas proximidades do bairro do Batel. Inspirada nos clássicos jardins japoneses, foi inaugurada homenagem aos imigrantes japoneses (filhos do sol nascente) que se radicaram na cidade em 1908 dedicando-se a agricultura. Curitiba tem hoje a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, atrás apenas de São Paulo.
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Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras enviadas do Japão pelo Império Nipônico, e lagos artificiais nos moldes japoneses. Em 1993 foi construído o Portal Japonês, a Casa da Cultura e a Casa dos Chás.
Ao visitar a Praça do Japão não deixe de passear pelas ruas do bairro Batel, um dos mais nobres da cidade. Por lá, são famosos os cafés, o Castelo do Batel e o Pátio Batel, um dos shopping centers mais sofisticados de Curitiba.
A entrada é gratuita e a Praça do Japão NÃO faz parte da rota da Linha Turismo.
XV DE NOVEMBRO e RUA DAS FLORES
Inaugurada em 1972, foi a primeira do seu tipo no Brasil: uma larga rua exclusiva para pedestres. Então dá para ver que há muita história pelas calçadas da Rua XV de Novembro.
O início da Rua XV de Novembro é conhecido como Rua das Flores, mas não é o único trecho florido. Grande parte da rua XV tem canteiros de flores, que colorem as famosas calçadas de petit-pavé curitibanas.
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A visita dá para emendar com o passeio ao Centro Histórico, Praça Osório, Praça Tiradentes e Rui Barbosa. Também é na Rua XV de Novembro que fica o Palácio Avenida, que além de ser um prédio histórico na cidade é um marco dos Natais curitibanos, ficando todo iluminado e um coral infantil aparece nas janelinhas reinterpretando clássicos do Natal e outros sucessos.
A entrada é gratuita e a Rua XV de Novembro faz parte da rota da Linha Turismo.
MERCADO MUNICIPAL
Inaugurado em 1958 na localização atual, e acumulando anos de história, o Mercado Municipal de Curitiba é o lugar tradicional de compras em Curitiba, com excelentes restaurantes e lojas com iguarias de diversos países, e abriga o Mercado de Orgânicos, que oferece produtos livres de agrotóxico e aditivos químicos.
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Visitar Mercados Públicos é um bom lugar para entender a alma de uma cidade e ainda se deliciar com os quitutes regionais. No Mercado Municipal de Curitiba é possível almoçar em um dos muitos restaurantes da praça de alimentação ou tomar um café nos cantinhos escondidos do mercadão. São muitas as opções de culinária, incluindo restaurantes por quilo e à la carte com pratos elaborados com ingredientes típicos da cidade, como o pinhão.
O Mercado Municipal de Curitiba só não abre às segundas-feiras. Nos outros dias da semana, o funcionamento vai das 8h às 18h. NÃO faz parte da Linha Turismo.
PASSEIO PÚBLICO
Considerado primeiro parque de Curitiba, foi construído em 1886, onde antes havia apenas uma área pantanosa. A área já foi um jardim botânico, e hoje é uma bela área verde em meio ao centro de Curitiba. Ao visitar o Passeio Público, não deixe de visitar o Memorial Árabe, espaço dedicado aos povos árabes, localizado bem ao lado e onde funciona uma biblioteca.
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A entrada é gratuita e o Passeio faz parte da rota da Linha Turismo.
PARQUES
Os parques e bosques de Curitiba estão entre as grandes atrações da cidade. Conhecida como cidade verde, a capital paranaense transformou o antigo problema com enchentes em atração turística ao construir lagos e parques para dar vazão às chuvas, aproveitando para embelezar a cidade. São mais de 60 m² de área verde para cada habitante, distribuídos em mais de 33 parques e bosques, com entrada gratuita. Conheça alguns:
BOSQUE DO PAPA
Nos fundos do Museu Oscar Niemeyer fica o Bosque João Paulo II, também chamado de Bosque do Papa, construído em comemoração à visita que o Papa João Paulo II fez a Curitiba em 1980.
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Também é sede do Memorial da Imigração Polonesa, uma homenagem ao grupo de imigrantes poloneses que ajudaram a construir a identidade cultural de Curitiba. As trilhas de pedra sabão, levam o visitante ao encontro de sete casas típicas polonesas, construídas em forma de aldeia que foram erguidas no início da colonização polonesa na região de Curitiba por volta de 1878, e remontadas no bosque.
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Nas casas feitas de troncos de pinheiro encaixados e que abrigam a história e a cultura dos imigrantes funciona o Memorial da Imigração Polonesa. Na primeira casa, a mesma visitada pelo Papa, foi instalada a capela em homenagem à Virgem Negra de Czestchowa, padroeira da Polônia. Nas demais, há exposição de objetos históricos, como maquinários utilizados na época da primeira imigração polonesa, em 1871.
A entrada é gratuita e o Bosque do Papa faz parte da rota da Linha Turismo.
PARQUE BARIGUI
O Parque Barigui é um dos maiores de Curitiba, sendo também um dos mais antigos. Foi criado em 1972 e projetado como um “parque linear” com a intenção de conter as enchentes e preservar a mata nativa da bacia do Rio Barigui na região. Aliás, recebeu o nome do Rio Barigui, que passa pelo seu interior e foi represado para formar o grande lago.
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Possuiu uma via pública que corta o ambiente em duas seções: de um lado fica os bosques e as trilhas no meio da mata; e do outro lado o lago, que é habitado por um jacaré, aves, as famosas capivaras e pequenos roedores. E foi a comum aparição de Capivaras, animal que virou um símbolo de Curitiba, que o parque ganhou ainda mais popularidade entre os turistas.
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Sobre o jacaré, há uma plaquinha no parque explicando como o jacaré foi parar ali: um “jovem” desconhecido soltou a noite três jacarés no lago do parque. Segundo o sr. Google a prefeitura conseguiu capturar dois, mas um ainda permanece no local.
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Ali pertinho fica o Park Shopping Barigui, um shopping lindo e uma das melhores opções de compras na cidade de Curitiba, com mais de 300 lojas de marcas nacionais e internacionais.
A entrada é gratuita e o Parque Barigui faz parte da rota da Linha Turismo.
BOSQUE DO ALEMÃO
Inaugurado em 1996, é um dos mais queridos e prestigiados locais de visitação em Curitiba. É uma homenagem a etnia germânica, que se instalou na cidade em 1833 trazendo toda a sua cultura e deixando legado.
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Logo na entrada do bosque está o Oratório Bach, uma réplica de uma Igreja Presbiteriana localizada no bairro Seminário, e abriga uma sala de concertos com capacidade para 150 pessoas. Bem ao lado fica a passarela que liga a pracinha ao mirante sobre a Torre dos Filósofos, com uma vista incrível da cidade e da Serra do Mar.
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A torre é um mirante totalmente feito em madeira com 15 metros de altura e que conecta a parte superior do bosque com a parte inferior. Descendo a torre, chega-se ao Caminho dos Contos, uma trilha que conta a história de “João e Maria” dos irmãos Grimm através de painéis de azulejo.
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A trilha leva o visitante até uma biblioteca infantil, chamada a Casa da Bruxa (ou Casa de Contos), um espaço onde “bruxas” e “fadas” fazem uma leitura teatralizada de contos infantis. Funciona aos sábados e domingos, com concertos pelas bruxas às 11h, 14h e 16h.
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Ao final da trilha, chega-se a Praça da Poesia Germânica, com um pórtico que reconstitui a fachada da Casa Milla, uma construção germânica do início do século, originalmente localizada no centro de Curitiba, que representa um dos principais exemplares da arquitetura da imigração alemã.
A entrada é gratuita e o Bosque do Alemão faz parte da rota da Linha Turismo.
PARQUE TANGUÁ
Inaugurado em 1996, o Parque Tanguá foi construído onde existiam duas pedreiras, desativadas nos anos 70, para garantir a preservação da bacia norte do Rio Barigui. São 235 mil m² de área verde que oferecem vista privilegiada para o entardecer em Curitiba.
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Aliás, o parque é considerado um dos melhores lugares para ver o pôr do sol em Curitiba. O edifício em forma de semicírculo e com uma passarela suspensa tem um mirante estratégico que permite curtir o espetáculo de camarote. Também no parque fica o Jardim Poty Lazzarotto, que reúne flores de uma beleza incrível, e um espelho d’água com chafariz.
A entrada é gratuita e o Parque Tanguá faz parte da rota da Linha Turismo.
PARQUE BACACHERI
Com 152m2 é a principal referência do bairro (de mesmo nome), que é considerado um dos mais antigos de Curitiba e que foi uma colônia de franceses originários da Argélia com o nome de colônia Argelina.
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Com uma infraestrutura de recreação e lazer para os moradores locais e turistas, o parque oferece pista de caminhada, canchas de vôlei e futebol de areia e conta com lanchonete, lago, churrasqueiras e playground.
A entrada é gratuita e o Parque Bacacheri NÃO faz parte da rota da Linha Turismo.
PARQUE TINGUI
Queridinho entre muitos moradores de Curitiba e localizado às margens do Rio Barigui, o Parque Tingui conta com a 380 mil m² de área verde e foi construído em homenagem aos primeiros ocupantes das terras curitibanas, os índios Tinguis.
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No parque fica o Memorial Ucraniano, construído em 1995 em homenagem ao centenário da imigração ucraniana na cidade. Em 1891 oito famílias vindas da Ucrânia chegaram em Curitiba e deram início ao processo de imigração, trazendo mais de 45 mil moradores. Hoje o Paraná possui a maior comunidade Ucraniana do Brasil com mais de 600 mil descendentes.
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O espaço conta com casas construídas em estilo bizantino, cercadas por jardins que parecem saídos de contos de fadas. Na entrada há um portal e mais adiante, a réplica da antiga capela de São Miguel, da Serra do Tigre.
A entrada é gratuita e o Parque Tingui faz parte da rota da Linha Turismo.
PASSEIO DE TREM PELA SERRA DO MAR
O passeio de trem pela Serra do Mar é a segunda atração turística mais visitada do Paraná, perdendo apenas para as Cataratas do Iguaçu. Considerado o passeio de trem mais bonito do Brasil, inicia na Rodoferroviária de Curitiba às 8h30, segue pela Ferrovia Cutiriba-Paranaguá e percorre a Serra do Mar até chegar em Morretes. São pouco mais de 4 horas em uma viagem no tempo, passando por lindas paisagens.
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O trem possui classe econômica, turística e executiva; e na volta você poderá pegar novamente o trem ou descer de ônibus pela belíssima Estrada da Graciosa (voltar de ônibus torna a viagem menos cansativa). Vale a pena comprar o seu ticket a partir da classe turística, onde há um guia contando a história da ferrovia e mostrando todos os pontos de interesses do caminho.
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GASTRONOMIA
VILAS GASTRONÔMICAS
É comum encontrar espaços gastronômicos em Curitiba. Conhecidos como “vilas gastronômicas” esses espaços costumam ter diversas opções de restaurantes, clima informal com mesas coletivas e grandes espaços para se sentar, o que favorece e muito a vida social do curitibano e, claro, dos turistas.
A mais antiga vila gastronômica é a Mercadoteca, mas ela não é a única e outras também se destacam, como a Vila Urbana, que favorece a vida do turista pela boa localização no centro.
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O Ca’dore, fica localizado no Bairro Bacacheri e é um polo gastronômico onde bares e restaurantes ficam instalados em contêineres e servem comida variada: de opções italianas a sanduíches, sorvetes, doces, cervejas artesanais, vinhos e drinks.
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Outra vila gastronômica de Curitiba é o Mercado Sal, que mistura arte, cultura, gastronomias do mundo todo com uma arquitetura ímpar formada por 40 contêineres. São aproximadamente 1.200 lugares dispostos em uma praça a céu aberto, decks, rooftop e praça coberta com palco central, que recebe atrações diariamente.
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O Souq fica localizado na Vila Izabel e é um espaço gastronômico com 33 operações de gastronomia e lazer. O nome em árabe faz referência aos tradicionais mercados da antiguidade, trazendo a Curitiba um intercâmbio entre diversas culturas em um espaço único. Os boxes oferecem comidas típicas de diversas partes do mundo, como da Tailândia, Itália, México, EUA e Brasil; indo do churrasco mongol ao Kulfi, sorvete tradicional indiano.
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CAFÉS
Cafés especiais fazem parte do dia a dia do curitibano. A cultura do café fez com que surgissem diversos estabelecimentos na cidade, com os mais diversificados serviços e produtos.
PADARIA GUARANI: Localizada no bairro Cabral, foi fundada em 1956 na cidade de Caçador, em Santa Catarina, e hoje se estende à quarta geração da família, e com a filial em Curitiba. Todos os itens do cardápio são produzidos artesanalmente, inclusive o pão francês, que não leva mistura pronta. É um ótimo espaço para aquele cafezinho.
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CAFÉ DO PAÇO: um local para saborear diferentes e sofisticados tipos de cafés, além de doces, salgados finos e coquetéis, tudo à base de café. Fica localizado em um edifício de beleza arquitetônica ímpar, construído em 1916, para abrigar a primeira sede da prefeitura de Curitiba.
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CAFÉ UM VIAJANTE: Localizado no Centro Cívico, o Café do Viajante é um espaço com um ambiente aconchegante, luz indireta, exposição de fotos de viagens e muita história para contar.
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MADALOSSO
O bairro Santa Felicidade é o mais turístico de Curitiba. Localizado a 7km do centro, recebeu uma grande quantidade de imigrantes vindos da Itália e hoje é o endereço de grandes e tradicionais restaurantes típicos italianos. Entre os mais famosos está o restaurante Madalosso, aberto desde 1963, e considerado o maior restaurante da América Latina, com mais de 4.600 lugares e estacionamento para 900 carros.
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Além dos restaurantes típicos, os diversos mercadinhos gourmets, casas de comércio de chocolates e o charme da decoração tradicional da Itália, atraem os turistas.
O bairro Santa Felicidade faz parte da rota da Linha Turismo.
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Esperamos que tenham gostado!
Beijos
Paula e Gabe
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