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CHAPADA DOS VEADEIROS - A savana brasileira

  • Irmãs Pelo Mundo
  • 26 de ago. de 2022
  • 25 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2022

A beleza única do cerrado, com céu inesquecível de nuvens baixas e pôr do sol incrível, atrações infinitas com novas opções abertas todos os anos, vegetação e formações rochosas que você só vai encontrar por lá, o clima de simplicidade e o aconchego... Não faltam razões para você visitar a Chapada dos Veadeiros!



Por Irmãs Pelo Mundo, Julho de 2022.


Famosa por suas cachoeiras lindas e incríveis para nadar, a Chapada dos Veadeiros é o lugar ideal para quem quer se conectar com a natureza, desacelerar do ritmo da cidade e ter bons encontros.


A região abriga rios cristalinos, cachoeiras de 100 metros e enormes paredões de pedra, rodeados pela vegetação única do Cerrado. São tantas opções que você pode ir inúmeras vezes e sempre terá algum passeio novo para incluir no seu roteiro. Além disso, há passeios para todos os públicos, com trilhas de diversos níveis, cachoeiras até pra quem não sabe nadar, e outros passeios que não se resumem apenas ao ecoturismo como a prática de yoga, massagens energizantes, forró local e até grandes festivais.


A Chapada dos Veadeiros abrange oito municípios: Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, São João D’Aliança, Teresinha de Goiás, Colinas do Sul, Campos Belos, Monte Alegre de Goiás e Nova Roma. A conhecida Vila de São Jorge pertence a Alto Paraíso de Goiás, sendo que junto com Cavalcante formam os três principais pontos de apoio e hospedagem para os visitantes.



Cavalcante abriga a maior parte do território da Chapada dos Veadeiros (quase 70%) e é o município mais antigo da região. É também em Cavalcante que encontra-se a maior comunidade de remanescentes de quilombolas de todo o país, a comunidade Kalunga. Os descendentes de antigos escravos que escaparam dos cativeiros se espalham por mais de 40 locais na área de Cerrado.


É também em Cavalcante que ficam algumas das mais belas cachoeiras da região: são mais de 150 cachoeiras catalogadas com poços cristalinos de água verde-esmeralda e azul celeste, incluindo a famosa Cachoeira de Santa Bárbara.


São Jorge é uma pequena vila distante 37 km de Alto Paraíso. De ar mais rústico e alternativo, com ruas de terra e pousadas charmosas, atrai quem busca um pouco mais de sossego. É aqui que está localizada a entrada oficial do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e é acesso a atrações super conhecidas como o Vale da Lua, Mirante da Janela, Cachoeiras Almécegas e São Bento dentre outras.


Portal de Alto Paraíso de Goiás, em formato de nave espacial kk - foto: divulgação

A base mais famosa e que atrai a maior parte dos turistas é Alto Paraíso de Goiás, por conta da estrutura mais “urbana” com restaurantes, maior número de pousadas, mercados, lojinhas etc. É a cidade mais próxima a Brasília, e tem acesso fácil às várias atrações que ficam na estrada de ligação até São Jorge como a Cachoeira São Bento, as Cachoeiras Almécegas I e II e o Vale da Lua, e ficar próxima à espetacular Catarata dos Couros. Também dá para fazer o passeio bate e volta até Cavalcante.


De Brasília até Alto Paraíso são cerca e 3 horas de viagem percorrendo 225km. De Alto Paraíso até a Vila de São Jorge, 37 km e até Cavalcante 90 km, cerca de 2 horas. Importante lembrar que para visitar as atrações em Cavalcante há mais estrada: do centro de Cavalcante até a Cachoeira Santa Bárbara são mais 33 km, e do centro até o Completo do Prata são mais 63 km em estrada de terra.


foto: divulgação

Além dos encantos da natureza, a Chapada dos Veadeiros é envolta de misticismo, onde de acordo com os moradores da região, a presença de minas de cristais nas redondezas garante uma vibração geológica especial. É sabido que a região é considerada o maior patrimônio geológico do continente por estar localizado sobre uma imensa placa de cristal de quartzo de 4 mil m2 formado há cerca de 1,8 bilhão de anos. Os místicos acreditam que o quartzo provoca uma alteração nas vibrações do local em que se encontra, desintegrando as energias negativas e atraindo energias positivas e forças vitais.


A localização na mesma latitude de Machu Picchu (leia sobre Machu Picchu AQUI), paralelo 14 ao sul do plano equatorial terrestre, também ajuda a convencer que o destino tem uma energia de outro mundo. Há uma placa que marca a localização exata onde passa a linha do Paralelo 14, no Jardim Zen. O mistério de Machu Picchu é o desaparecimento dos Incas, e o mistério da Chapada se dá pelo fato de acreditarem que no Jardim de Maytrea há um portal que pode levar pessoas a outras dimensões de lugar e tempo.


Alto Paraíso passou a ser chamada e “Capital Brasileira do Terceiro Milênio”, já que os moradores dizem que ela foi escolhida para receber a visita de ETs. Muitos acreditam e dizem ter visto seres extraterrestres e seres intraterrestres, aqueles que habitam as cavernas e são remanescentes da civilização de Atlântida. O fato é, que o site Ufo Gênisis reconhece a região como um dos quatro principais destinos ufológicos do país juntamente com a Chapada dos Guimarães, Serra do Roncador e Chapada Diamantina.


Os aliens de Alto Paraíso - foto divulgação

Quem lembra do Bug/Virada do Milênio!? Em 1999, falava-se sobre o fim do mundo, e que o único lugar que sobreviveria ao apocalipse seria a Chapada dos Veadeiros. A teoria dos Cavaleiros de Maytrea, dizia que o mar se agitaria provocando um tsunami global, e como a chapada estava no ponto mais alto do Planalto Central e bem no meio do continente, ela resistiria à catástrofe. Muita gente entrou na onda na época e felizmente não houve o fim do mundo kkkk. Em 21 de dezembro de 2012 novamente as pousadas lotaram com uma nova teoria de fim do mundo, dessa vez segundo a interpretação do calendário maia, que indicava o encerramento de um ciclo de 5.125 anos.

 

A HISTÓRIA DA CHAPADA DOS VEADEIROS


Os registros dos primeiros habitantes da região da Chapada dos Veadeiros fazem referência aos índios Avá Canoeiros, Crixás e Goyazes. Em 1592 os Bandeirantes abriram as primeiras trilhas e por volta de 1730 com a busca pelo ouro criou-se assim as primeiras vilas.


O povoamento da região começou em torno de 1750, com a implantação da propriedade do Sr. Francisco de Almeida, chamada de Fazenda Veadeiros, onde atividades de pecuária e do cultivo de trigo e café se aglomeraram em pequena escala.


Em 1912 foi descoberta a primeira grande jazida de cristal-de-rocha da Chapada, que originou um surto de atividade garimpeira. Vários dos acampamentos de garimpeiros da época se transformaram em povoados e cidades incluindo o Povoado de São Jorge, hoje, Distrito de São Jorge.


Em 11 de janeiro de 1961 o então Presidente da República Juscelino Kubitschek, através do Decreto n° 49.875, cria o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, uma unidade de conservação de proteção integral à natureza inicialmente chamado de Parque Nacional do Tocantins. Sua área original era de 625 mil há, mas com o tempo, parte das terras foi sendo perdida por disputas judiciais e em 1972, ao perder as terras às margens do rio Tocantins, o parque adotou o nome atual.


Em 2001 o parque foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Mundial e atualmente sua administração dos seus 240 mil hectares está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

QUANDO IR


A Chapada dos Veadeiros pode ser visitada o ano inteiro, mas assim como outros destinos de turismo de aventura ou natureza, a principal recomendação é priorizar a época da seca, já que a previsão do tempo tem bastante influência na experiência de viagem.


Esta orientação, em especial, também é sinônimo de segurança, visto que durante a época das chuvas, existe o risco de ocorrência de trombas d’água, um fenômeno decorrente do acúmulo de água na cabeceira do rio, provocando uma enchente repentina arrastando o que estiver em seu curso – muito perigoso.


Na região há duas estações bem definidas: entre os meses de maio e setembro, a Chapada dos Veadeiros tem clima seco e ausência quase total de chuvas e nos meses de outubro a abril, o clima muda e as chuvas tomam conta da região.

Na época da seca, os dias de Sol são mais longos e as cachoeiras não estão com muito volume de água, porém estas ficam mais cristalinas. De maio a julho costuma ser frio e a água das cachoeiras, que já são geladas, ficam congelantes. Neste período a umidade do ar não marcará índices tão desérticos.


Tanto na época seca quanto na época chuvosa, a água é muitoo gelada - arquivo irmas pelo mundo

Agosto e setembro não é frio e o sol pode castigar por conta do tempo seco. À medida que a seca avança as cachoeiras perdem força (algumas até mesmo desaparecem) e a umidade do ar extremamente baixa pode ser um grande incômodo. É importante ficar atento para não se desidratar durante uma trilha. Os meses mais críticos da seca são agosto e setembro, quando é comum queimadas na região. Outubro ainda chove pouco também, mas a Chapada começa a ganhar novamente cores de intenso verde e muita água nas cachoeiras.


De outubro a março chove na Chapada dos Veadeiros, com maiores volumes de água entre novembro e fevereiro. A visitação a algumas cachoeiras fica suspensa, devido ao risco de tromba d’água e pelo fato de que na época das chuvas, o fluxo das águas sobe demais e não há como chegar às piscinas. Todavia, é possível sim ir no período chuvoso, como carnaval, por exemplo.

 

COMO SE LOCOMOVER


Como já mencionado, o aeroporto mais próximo a Chapada dos Veadeiros é o de Brasília, aproximadamente 230km, e o melhor é fazer o trajeto de carro, já que você vai precisar dele também para ir da pousada até os atrativos, que são distantes uns dos outros.


Para quem não viaja de carro, a logística pode não ser nada fácil e até bem cara. Não há transporte público eficiente na região para circular entre as cidades e muito menos transporte até os pontos turísticos, que muitas vezes exigem longos trechos em estrada de terra.

Ainda que o carro seja a melhor opção, é preciso saber que as estradas para as cachoeiras são quase todas de terra, muitas de péssima qualidade; porém não é necessário um carro com tração (salvo raríssimas exceções).


Somente há postos para reabastecimento em Alto Paraíso e Cavalcante - não há postos em São Jorge e nem nas estradas que conectam as três bases. Cuidado para não passar aperto!

 

QUANTO TEMPO FICAR NA CHAPADA DOS VEADEIROS


Quando decidimos visitar a Chapada dos Veadeiros num roteiro de 4 dias, não fazíamos ideia da quantidade de lugares e passeios disponíveis! Também não imaginávamos que o acesso à muitos desses atrativos seria um limitador. Tentamos otimizar o tempo, mas muita coisa legal ficou para uma próxima visita.


O roteiro de quatro dias é para conhecer o básico; em sete dias dá para conhecer as principais cachoeiras e atrações e para ir um pouco mais a fundo, o ideal é ficar por de sete a dez dias, tempo suficiente para percorrer as cachoeiras mais procuradas de Alto Paraíso, São Jorge e também Cavalcante.

 

O QUE FAZER


O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e sua natureza exuberante, é considerado cartão postal do Estado de Goiás e apreciado mundialmente por suas cenas mágicas, cânions, montanhas, cachoeiras, variedade de fauna e flora, um pôr do sol memorável, clima privilegiado, com dias quentes e noites frias, característicos do cerrado... uma beleza singular. Andar por suas trilhas é um verdadeiro espetáculo.


Vale da Lua - arquivo irmãs pelo mundo

Além do parque nacional, são mais de 30 cachoeiras, trilhas, cavernas, aguas termais, mirantes e outras tantas atrações naturais espalhadas pelas cidades de Alto Paraíso de Goiás, São Jorge e Cavalcanti. As cachoeiras são as principais atrações buscadas pelos turistas que visitam a região - são inúmeras, com as mais diversas quedas, desde as maiores e com fluxo intenso de água até as piscininhas, com poços azuis celeste e verde esmeralda para nadar.


É impossível conhecer todas as cachoeiras da Chapada dos Veadeiros em apenas uma viagem! A distância entre elas também é um impedimento para que se consiga visitar mais de uma cachoeira no mesmo dia – não é impossível se planejar bem, porém você teria que aproveitar menos alguma das atrações.


Também vale a pena ponderar que a Chapada é um destino que vem sendo muito procurado pelos turistas, o que significa que suas atrações mais famosas podem ficar superlotadas nos finais de semana, feriados e meses de férias escolares.


Águas cristalinas e muito verde! - arquivo irmãs pelo mundo

Contaremos aqui os passeios imperdíveis que fizemos no nosso roteiro de 4 dias e que não podem ficar de fora da sua programação. Também adicionamos algumas sugestões de atrações que gostaríamos de ter conhecido, mas que ficaram de fora pela falta de tempo.


Assim como fizemos, é importante que você organize a sua viagem primeiramente escolhendo as atrações que mais agradar. Então você irá separa-las por proximidade com as principais bases (Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante). Isso facilitará o roteiro e você poderá (dependendo da atração é claro), realizar mais de um passeio no mesmo dia e também ajudará na escolha da localização da sua pousada.


ATRAÇÕES NAS PROXIMIDADES DE SÃO JORGE


Em São Jorge optamos por percorrer a Trilha do Mirante da Janela,conhecer Vale da Lua e Jardim de Maitreya. As Cachoeiras Almécegas I e II, e a Cachoeira São Bento, que também visitamos, tem fácil acesso tanto por São Jorge quanto por Alto Paraíso.


MIRANTE DA JANELA E CACHOEIRA DO ABISMO


Um dos lugares mais fotografados da Chapada, o Mirante da Janela, como o próprio nome sugere, trata-se de uma formação natural semelhante a uma janela, onde avistam-se os dois Saltos do Rio Preto (Saltos 120 e 80).


Fica localizado próximo do Parque Nacional e tem acesso por estrada de terra de 1 km que se inicia próxima à São Jorge (não se confunda, esse não é o mirante do Parque Nacional). No Parque Nacional, também há um mirante para os Saltos 120 e 80, a diferença é que o Mirante da Janela está mais alto, dando então um panorama ainda mais incrível das quedas.


Trilha para o Mirante da Janela - arquivo irmãs pelo mundo

São 8km de trilha no total, feita geralmente entre 4h e 6h contando com paradas. Nível da trilha: difícil com muitas subidas em pedras. No caminho passamos pela Cachoeira do Abismo, que só aparece em época de chuva, e o seu poço dá a impressão de borda infinita. Após as 14h só é permitida a entrada com guia.


O mirante fica a mais de 1000 metros de altura, com uma vista panorâmica para os Saltos 120 e 80. Um pouco mais abaixo encontramos o Mirante da Janela – são enormes pedras que formam uma “janela” com vista para os Saltos.


A vista sensacional do mirante da janela - arquivo irmãs pelo mundo

VALE DA LUA


O Vale da Lua é mais uma das atrações mais famosas da Chapada dos Veadeiros. A cachoeira em si não tem nenhuma grande queda, o que impressiona são as suas formações rochosas lapidadas pelas águas do Rio São Miguel, que fazem lembrar as imagens da superfície da lua.


O "útero" do Vale da Lua - arquivo irmãs pelo mundo

Além de toda a beleza, o Vale da Lua tem a vantagem de ser perto e fácil de chega, apenas 9km de São Jorge e a trilha de 600m é bem tranquila, embora tenha alguns trechos com pedras. O passeio pode ser facilmente combinado com outras cachoeiras dos arredores, mas por ser um local bem disputado, o ideal é chegar cedinho ou experimentar chegar mais ao final da tarde.


Na temporada de chuvas, o Vale se torna um arriscado para banhos e o espaço fica com diversos pontos inacessíveis ao turismo, já que com a tromba d’água, o risco de acidentes é grande.


Formações do Vale da Lua - arquivo irmãs pelo mundo

JARDIM DE MAYTREA


A mais clássica vista da Chapada dos Veadeiros e um de seus cartões postais é o Jardim de Maytrea, parada obrigatória para quem gosta de um registro fotográfico, principalmente no pôr do sol. No anoitecer a Via Láctea aparece imponente em meio à escuridão da área preservada.


Considerado por muitos um local de energia única, é neste jardim que dizem que há um portal para outra dimensão. A paisagem representa a Chapada e é composta por um imenso campo de buritis, veredas, campos floridos e montanhas como o Morro da Baleia e o Morro do Buracão.


O acesso ao interior do Jardim de Maytrea está dentro da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e portanto, não é permitido ao público com finalidade de proteger e regenerar a área. Então para admirar a beleza do jardim é necessário estacionar na rodovia por fora da cerca.


Jardim de Maytrea e toda a beleza do cerrado - arquivo irmãs pelo mundo

CACHOEIRAS ALMÉCEGAS I E II, A CACHOEIRA SÃO BENTO


As três cachoeiras ficam na mesma propriedade, a Fazenda São Bento e podem ser visitadas no mesmo dia. As trilhas de acesso são bem razoáveis, de nível leve a moderado.


A cachoeira Almécegas I é a mais imponente entre elas e oferece um dos mais belos cenários da Chapada dos Veadeiros, com uma queda linda com 45 metros de altura. Durante a trilha de acesso é possível vê-la do alto de um lindo mirante e, ao final, aproveitar um delicioso banho geladooo nas diversas quedas d’água. Seu poço é bem profundo e alguns turistas até se aventuram a saltar das pedras que já são marca registrada do lugar.


O paredão imenso da Almécegas I - arquivo irmãs pelo mundo

A irmã menor, Almécegas II é um convite a relaxar, já que tem um grande poço fundo para aqueles que gostam de nadar e pular e quedinhas convidativas com água mais rasa no melhor estilo massagem natural. Diferente de Almécegas I, a água é bem menos gelada e dá para ficar bem mais tempo nadando.


Almécegas II tem o melhor pocinho para banho da chapada! - arquivo irmãs pelo mundo

Por fim, a Cachoeira São Bento é uma boa pedida para quem busca pouco esforço aliado a um lindo visual. O poço principal é bem grande e a pequena queda d’água, com 6 m, fica ao fundo.


Cachoeira São Bento - arquivo irmãs pelo mundo

O que gostaríamos de ter incluído no nosso roteiro nas proximidades de São Jorge: Trilha dos Saltos e/ou Trilha dos Cânions no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.



PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS


É em São Jorge que fica a entrada principal para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. O parque tem capacidade máxima, então é importante programar para chegar mais cedo. No parque o visitante pode escolher entre cinco trajetos:


Trilha dos Saltos, trilha de sinalização amarela com passagem pelo Salto de 120 e o Salto de 80 (a mesma cachoeira que se aprecia do mirante da janela). Inclui um mirante que permite visão privilegiada para o Salto de 120 e para o Salto de 80, parada especial para um mergulho. Passa pela recém-inaugurada Trilha Carrossel, que leva a diversos mirantes e à Cachoeira Carrossel. Trilha moderada de cerca de 11km.


Travessia das Sete Quedas, com pernoite em camping dentro do parque. É a mais longa e difícil, com aproximadamente 23,5 km de extensão. Passa pelos poços de banho do Rio Preto, Trilha das Fiandeiras – lugar histórico da época do garimpo na região -, e as quedas d’água que dão nome à travessia.


Trilha da Siriema, trilha azul com trajeto mais tranquilo em um terreno plano e bem sinalizado até córrego Rodoviarinha. Tem 800m e é perfeita para pessoas com dificuldade de locomoção, como idosos e crianças.


Trilha dos Cânions, é a trilha vermelha com passagem pelos Cânions e Cachoeira da Carioca. Percurso relativamente longo, com 10 a 12km de caminhada (ida e volta), mas por ser em terreno plano, é considerado nível fácil.


Cânions - foto: divulgação

CACHOEIRA DO SEGREDO


Famosa pela queda de cerca de 115 metros e sua água extremamente gelada (muita gente tem dificuldade de ficar dentro muito tempo, e há sinalização de perigo de hipotermia), a Cachoeira do Segredo oferece um visual um pouco diferente em relação às outras cachoeiras, e é considerada uma das mais bonitas da Chapada.


A trilha de acesso é bem menos marcada pela paisagem do cerrado, com trechos de mata mais fechada, passando mais de 10 vezes por riachos. É bem sinalizada, tem poucos desníveis e há cordas que auxiliam a passagem pelos rios e setas que indicam o caminho até a parada final, onde está a cachoeira.


São cerca de 09 km de trilha para quem vai na época de seca e 16km para quem vai em época de cheia – com as chuvas o nível do rio sobe e não dá para atravessar até a parada mais próxima. Ao longo da trilha há diversas paradas para banho em piscinas naturais, sendo a melhor delas uma deliciosa prainha com piscina transparente, decks de madeira e muito sol para aquecer o corpo.


A cachoeira do segredo tem poucas horas de sol, um dos motivos para a água ser absurdamente gelada - foto: Vamos Trilhar

Outras cachoeiras e atrações para visitar a partir de São Jorge:


Raizama: um circuito fácil de percorrer de 2,3 km ida e volta. A caminhada é sobre plataformas de madeira que dão acesso a pequenos mirantes de onde você pode avistar a cachoeira, o Cânion do Rio São Miguel, passando por piscinas naturais e uma hidromassagem natural, Salto do Raizama (contemplação).


A Cachoeira Raizama é formada pelo encontro das águas das corredeiras do Rio Raizama e do Rio São Miguel e os paredões de pedra que cercam a Cachoeira Raizama, queda de 40 m de altura, fazem dela um excelente ponto para a prática de canionismo (canyoning) e rapel.


Cachoeira Morada do Sol: O acesso à cachoeira é fácil, são apenas cerca de 6 km da Vila de São Jorge. As trilhas até as atrações são todas curtas e de nível fácil a moderado, com menos de 1km, com alguns trechos íngremes - há cabos de aço para ajudar na caminhada. No percurso você encontrará diversas piscinas naturais (muitas com peixinhos), além de muitas quedas e os lindos cânions do Rio São Miguel.


Parques de Águas Termais: piscinas naturais cristalinas e mornas que ocorrem devido ao fenômeno da geotermia – calor armazenado na crosta terrestre, que é formado por rochas de quartzito, fazendo com que as águas fiquem transparentes e mornas, podendo chegar a 30ºC. Na Chapada dos Veadeiros, existem duas propriedades que abrigam 3 piscinas de águas termais cada: o Morro Vermelho e o Éden, ambos localizados praticamente uma em frente à outra, a cerca de 14 quilômetros da Vila de São Jorge.


Boiacross Vale Dourado: com descida pelas corredeiras do Rio dos Couros.


Fazenda Volta da Serra: Cordovil, Esmeraldas, Encontro e Rodeador: Um lugar pouco conhecido e encantador. A trilha de nível fácil a moderado localizada dentro da Fazenda Volta da Serra percorre 9 km e leva a 4 atrações – Cachoeira do Cordovil com 44m de queda, Poço das Esmeraldas, Cachoeira do Encontro e Cachoeira Rodeador.


Parques de Águas Termais: piscinas naturais cristalinas e mornas que ocorrem devido ao fenômeno da geotermia – calor armazenado na crosta terrestre, que é formado por rochas de quartzito, fazendo com que as águas fiquem transparentes e mornas, podendo chegar a 30ºC. Na Chapada dos Veadeiros, existem duas propriedades que abrigam 3 piscinas de águas termais cada: o Morro Vermelho e o Éden, ambos localizados praticamente uma em frente à outra, a cerca de 14 quilômetros da Vila de São Jorge.


Boiacross Vale Dourado: com descida pelas corredeiras do Rio dos Couros.


Cachoeira Cordovil - foto: Trilhando Montanhas

ATRAÇÕES NAS PROXIMIDADES DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS


Em Alto Paraíso de Goiás selecionamos Catarata dos Couros, Loquinhas, mas só deu para conhecer as Cachoeiras Almécegas I e II, e a Cachoeira São Bento, que tem fácil acesso tanto por São Jorge quanto por Alto Paraíso.


O que gostaríamos de ter incluído no nosso roteiro nas proximidades de Alto Paraíso.


CATARATA DOS COUROS


A Catarata dos Couros é um resumo de tudo o que você vê em vários cantos da região da chapada: quedas grandes, poços, lugares com bastante sol, sombra, vegetação preservada, locais para pular e para nadar, mirantes, abismos…


Couros fica um pouquinho distante e o acesso é feito pela Fazenda Boa Esperança, aproximadamente 50 km de Alto Paraíso. É importante levar em conta que mais de 30 km da estrada é de terra, o que faz com que o trajeto leve cerca de 1:30h.


É um passeio para curtir durante um dia inteiro. A Catarata é dividida em três cachoeiras: Muralha, Almécegas 1000 e Parafuso. Fora do período de chuvas é possível nadar nas três, e na época de cheia, apenas a Muralha fica mais tranquila, já que o fluxo de água das outras é muito forte.


O ideal é percorrer o circuito completo de 4 km ida e volta, começando pela última cachoeira e terminando na Muralha. O caminho inicialmente é plano e o grau de dificuldade da trilha vai aumentando na medida em que você segue em direção ao último cânion. Recomenda-se a contratação de guia para fazer pelo menos esse passeio, já que a trilha não tem sinalização, sendo quase impossível que você encontre o mirante final sem a ajuda de um deles.


Catarata dos Couros - foto: divulgação

LOQUINHAS


Opção de cachoeiras com trilhas leves, é um dos mais indicados para famílias com crianças. A Cachoeira Loquinhas possui fácil acesso e uma trilha com excelente estrutura, com caminhos de madeira, corrimãos e autoguiados. Conta com dezoito poços e quedas d’água com cor de esmeralda e diversas opções para banho, mas espere encontrar por lá grandes quedas.


O trajeto total conta com três trilhas — a Trilha Violeta, a Trilha Loquinhas e a Trilha Ruby. Alguns dos musts do roteiro são o Poço Xamã, com uma nascente que deixa a água extremamente transparente, a Cachoeira do Poço do Sol e a cachoeira do Poço Pajé.


Complexo Loquinhas - foto: acrosstheuniverse.blog

MACAQUINHOS


Um complexo de cachoeiras com acesso feito pela Fazenda Santuário das Pedras a 42 km de Alto Paraíso. São 30 km de estrada de terra, então prepare-se para mais uma viagem no estilo rally de cerca de 1h30 de carro. Ao contrário do caminho para Couros, este é bem sinalizado e pode-se fazer em carro particular tranquilamente. No caminho, vale uma parada no Mirante do Vão do Paranã, de onde se tem uma bela vista da Chapada.


Quando chegar na placa que indica que faltam 900 metros para a entrada para Macaquinhos, você deve estacionar e fazer o resto do trajeto a pé a não ser que esteja em veículo 4 x 4! Não desobedeça, pois o trecho é de areia e você corre sério risco de atolar!


O complexo é composto por oito cachoeiras nas águas do Rio Macaquinhos, além de alguns poços para banho. A trilha é de 4 km ida e volta, bem sinalizada e de dificuldade média, com alguns trechos de subida e descida não muito íngremes entre pedras.


A penúltima e principal queda d’água se chama Cachoeira da Caverna, que tem esse nome porque existe uma pequena caverna na lateral direita das pedras. A água é muito verde e o poço é bom para banho, mesmo gelado. Depois dela, você ainda pode seguir até a Cachoeira do Encontro, onde nesta queda da d’água, os rios Macaquinho e Fundão se encontram, formando uma cachoeira de 50 metros de altura. Também não deixe passar a Cachoeira da Pedra Furada e o Poço do Sereno.


Cachoeira da Caverna, no complexo Macaquinhos - foto: guiachapadaveadeiros.com

Outras cachoeiras e passeios em Alto Paraíso:


Cachoeira Anjos e Arcanjos: as cachoeiras ficam no Parque Solarion, localizado a 15 km de Alto Paraíso, sendo 2 com asfalto e 13 de estrada de terra. A trilha totaliza 3km ida e volta, sendo que a queda d’água mais distante é a Arcanjo, 1,5 km e a Cachoeira dos Anjos fica a 1km.


A Cachoeira dos Arcanjos cai numa fenda entre as rochas e o local fica iluminado pelo sol apenas do meio-dia às 14h, por isso não é preciso sair de Alto Paraíso tão cedo para fazer a visita, ou a cachoeira estará na sombra. A Cachoeira dos Anjos tem a queda mais alta e o local de banho, mais acessível. Mas a água das duas é absurdamente gelada!


Mirante Novo Horizonte: um dos locais para assistir ao entardecer em Alto Paraíso, com acesso de apenas cinco minutos de carro do centro.


Cachoeira dos Cristais: ideal para família e para quem não abre mão de infraestrutura, sendo também uma excelente pedida para dias em que não se deseja grandes deslocamentos ou muita atividade física nas trilhas. São diversos poços e quedas d’água para banho e o percurso é por trilha única com diversas saídas, sendo que a última das quedas d’água, e principal atração da trilha, é a Cachoeira Véu de Noiva.


Cachoeira Sertão Zen: uma trilha longa de 18km, onde caminha-se por cima dos chapadões da Serra da Baliza, com vistas incríveis de Alto Paraíso e Serra da Baleia ao fundo e cenários que se assemelham ao “Jardins Zen japoneses”. No fim da trilha está a linda cachoeira com 150 de altura, a Cachoeira Sertão Zen (alguns a chamam de Cachoeira do Elo Perdido) e uma bela visão panorâmica. Ao longo do caminho há vários locais com pequenas quedas d’água, boas para tomar banho, na cabeceira do Rio Macacão. É necessário a contratação de guia já que é fácil se perder por lá, e em épocas de chuva é possível que você não consiga chegar na cachoeira.


Dragão: localizada no complexo do rio Macaquinhos, é uma das mais impressionantes cachoeiras da Chapada dos veadeiros, com um cenário Jurássico em uma formação rochosa de 1.8 bi de anos. Fica aberta apenas na época da seca e o acesso é feito somente com guia. É um passeio extremo que envolve uma caminhada com grau de dificuldade elevado, exige condicionamento físico e familiaridade com a água, já que são 13 km no total, sendo 10 km caminhando e 3 km pela água (ida e volta). Obrigatório a utilização de colete salva vidas e capacete.


Cachoeira do Dragão - foto:divulgação

ATRAÇÕES NAS PROXIMIDADES CAVALCANTE


Em Cavalcante fomos conhecer a Cachoeira Santa Bárbara e Capivara .


CACHOEIRA SANTA BÁRBARA


O principal cartão postal da Chapada e uma das paisagens mais disputadas, a Cachoeira Santa Bárbara ganhou fama pela sua incrível água azul claro, que mais parece uma piscina. O passeio deve ser feito obrigatoriamente com guia e o tempo máximo de permanência nela é de apenas 1h.


Cachoeira Santa Bárbara e a água azul turquesa - arquivo irmãs pelo mundo

Compramos os ingressos pela internet e o guia contratamos no CAT do povoado Kalunga Engenho II pelo custo de R$ 200 (permite grupos de até 6 pessoas).


Chegar à cachoeira não está entre as tarefas mais fáceis da Chapada dos Veadeiros já que exige tempo e paciência: saindo de Cavalcante são mais 27 km em estradas de terra de péssima qualidade até chegar ao povoado Kalunga Engenho II, a porta de entrada para quem deseja visitar a Cachoeira Santa Bárbara, a Cachoeira Capivara e a Cachoeira Candaru. É importante lembrar que esse é um passeio para um dia inteiro e é possível pagar um transfer que faz a parte final do trajeto por R$ 20 (ida e volta).


Cachoeira Barbarinha - arquivo irmãs pelo mundo

Com apenas 30 minutos de caminhada, antes de chegar na Santa Bárbara, encontramos sua irmã menor, a Cachoeira Santa Barbarinha, que nos dá uma pequena ideia do que está por vir. Na Cachoeira Santa Barbarinha não há limite de tempo e você poderá curtir a água transparente com mais calma.


Seguindo por mais alguns metros já é possível avistar em meio à vegetação a queda d’água da Cachoeira Santa Bárbara. A trilha de nível fácil, com 1500 m de caminhada leve (só ida) e para aproveitar melhor a cachoeira com água em intenso azul, é melhor fazer o passeio ao meio-dia, quando o sol bate diretamente na água.


Para nós, Santa Barbara é OBRIGATÓRIO no seu roteiro! A cor dessa água é inesquecível! - arquivo irmãs pelo mundo

CACHOEIRA DA CAPIVARA


A Cachoeira da Capivara faz parte do combo de cachoeiras do território Kalunga Engenho II, juntamente com a Cachoeira Santa Bárbara e a Cachoeira Candaru. Suas águas são tom esverdeado de uma junção de duas quedas, com 40 metros de altura, que caem no mesmo poço.


O poço tem trechos rasos e profundos e no alto da cachoeira há uma deliciosa piscina natural com borda infinita para um visual espetacular. Diferente da Cachoeira Santa Bárbara, o tempo para curtir esse paraíso é livre!


A piscina natural da Cachoeira Capivara, uma deliiicia! Água esmeralda - arquivo irmãs pelo mundo
As pedras da Cachoeira Capivara são bemmm escorregadias, uma sapatilha ajuda! - arquivo irmãs pelo mundo
Cachoeira Capivara - arquivo irmãs pelo mundo

CACHOEIRA CANDARU


Apesar de fazer parte da mesma rota da Cachoeira Santa Bárbara e da Cachoeira da Capivara, a Cachoeira Candaru não é muito visitada devido ao tempo corrido - que foi o nosso caso. Ela é formada por uma linda queda d’água com cerca de 70 metros de altura, que cai em um grande poço de água verde e transparente. Do estacionamento até a cachoeira são apenas 400m, numa trilha com certo grau de dificuldade pelo fato de ser pelas pedras.


Essa é a cachoeira preferida dos Kalungas! Fizemos uma “votação” entre os guias e foi unânime! Uma surpresa para nós, pois na internet os posts falam muito da Santa Bárbara e pouco ou quase nada da Candaru.


Se você quiser conhecer as 3 cachoeiras, é imprescindível chegar no CAT no primeiro horário, 7 ou 8 da manhã. Como fizemos bate e volta de Alto Paraíso, programamos nossa chegada para as 10h, e já achamos corrido o passeio para Santa Barbara e Capivara. Até cogitamos em comprar a Candaru no próprio CAT, mas os guias nos informaram que seria inviável por conta do tempo. Falando em guia, a nossa foi a Divina, quando comprar o ingresso online, indique ela para ser sua guia!


A questão do sol também influencia na experiência: o horário em que a luz solar incide na cachoeira Santa Barbara e faz o azul turquesa brilhar é das 10 às 13h, após esse horário há sombra; a partir das 16h já não há sol na Cachoeira Capivara (sem sol a água geladíssima fica muito desconfortável); a cachoeira Candaru recebe sol no período da manhã.


Cachoeira Candaru - foto: Vanessa Farash

O que gostaríamos de ter incluído no nosso roteiro nas proximidades de Cavalcante: Cachoeiras do Complexo do Prata.


CACHOEIRAS DO COMPLEXO DO PRATA


Ainda pouco explorado pelos turistas que vão a Cavalcante o roteiro das Cachoeiras do Prata – pelo o que vimos em fotos – é uma das mais belas trilhas da Chapada dos Veadeiros e, apesar da distância de 14 km, não tem alto grau de dificuldade!


O complexo fica situado na divisa de Tocantins com Goiás, e chegar até lá não é tarefa fácil: partindo de Cavalcante são mais 65 km de estrada de terra, daquele jeitinho de rally, e assim como a Cachoeira Santa Bárbara, para visitar as Cachoeiras do Prata é obrigatória a contratação de guia.


Cachoeira Rei do Prata - foto: melhores destinos

Com águas extremamente transparentes e de tom esmeralda, o Rio da Prata forma diversas quedas e corredeiras, sendo a principal a Cachoeira do Prata e seu enorme poço para banho em intenso tom de verde.


Além dela, vale curtir também a Cachoeira Pratinha, o visual para a Cachoeira Urubu e o Vale de Marte.


Vale de Marte, Completo do Prata. Aqui as formações rochosas são avermelhadas fazendo alusão à superfície do Planeta Marte - foto: divulgação

Outras cachoeiras em Cavalcante:


CACHOEIRA AVE MARIA: A Cachoeira Ave Maria fica dentro do território Kalunga, e o mirante fica no topo da primeira serra, a 14 km de Cavalcante. Dizem que seu nome vem da expressão que as pessoas dizem ao avistá-la: “ave-maria!”. Para chegar é fácil, a estrada de terra é tranquila e bem sinalizada, com placas indicativas, e a trilha é pequena, de dificuldade baixa.


CACHOEIRA POÇO ENCANTADO: Localizada no caminho entre Alto Paraíso e Cavalcante, mais especificamente, em Teresina de Goiás, é uma excelente opção de cachoeira para quem está viajando entre as duas cidades e para famílias que estão com crianças, idosos e pessoas com menos preparo físico, já que não é necessário fazer trilha para chegar nela.


A queda é de 38 metros e a infraestrutura do local conta com restaurante, lanchonete, banheiros, pousada e até aluguel de pranchas de SUP, também há uma prainha de areia à beira da cachoeira.


O nome “Poço Encantado” tem origem em histórias contadas pelos antigos moradores da fazenda, que diziam haver um diamante no fundo do poço. E nas noites de lua cheia a pedra preciosa se movimentava e produzia um clarão que, mesmo de longe, podia ser avistado.


Cachoeira Poço Encantado - foto: divulgação

ATRAÇÕES EM SÃO JOÃO D’ALIANÇA – CAMINHO BRASÍLIA ATÉ ALTO PARAÍSO DE GOIÁS


CACHOEIRA DO LABEL - Com 187 metros de queda d’água é a maior do estado de Goiás. Além da própria Cachoeira do Label, há outras 5 paradas onde você pode curtir pequenas piscinas naturais e cachoeiras menores.


CÂNION BOCAINA DO FARIAS - lindo percurso e mergulhos em águas em meio aos paredões de rochosos.


Cachoeira do Label - foto: divulgação
 

ONDE FICAR


Antes de compartilharmos com vocês algumas opções de hospedagem, anote essa dica de ouro: reserve seu hotel com antecedência! Nós programamos a viagem em cima da hora (final de maio para viajar 30/06), num período de alta temporada, e as opções de hospedagem já estavam super limitadas e com valores bem - BEM - elevados!


A Chapada dos Veadeiros está sendo um dos destinos mais procurados pelos turistas, não apenas porque é um território único, com a natureza do cerrado muito preservada em alguns lugares, mas também porque é bem acessível. A região é destino de final de semana para quem habita Brasília e de Goiânia, por exemplo, então fica bem mais cheio nos sábados e domingos. Em julho, também lota por conta do período de férias e das atrações culturais que rolam por lá nessa época.


As principais bases para quem procura pousadas e hotéis na Chapada dos Veadeiros são Alto Paraíso de Goiás, São Jorge e Cavalcante. Relembrando sempre que as principais atrações da Chapada dos Veadeiros não estão todas na mesma base de hospedagem e dependendo da localização da hospedagem escolhida, o deslocamento pode ser bem longo e cansativo.


Então, para evitar tempo demais na estrada, sugerimos que antes da viagem você verifique a localização das atrações que gostaria de visitar para só então decidir onde ficar. Para quem tem vários dias na região, é interessante dividir a hospedagem entre as bases.


Outra questão é que a Chapada dos Veadeiros não tem como foco hospedagens luxuosas e o que predomina na região é o estilo rústico. Os campings fazem bastante sucesso, assim como os hostels. Também há várias opções de cabanas e chalés em airbnb, que vão dos mais simples até os mais sofisticados com banheira e piscina privativa, por exemplo. Hospedagens diferenciadas e alternativas também estão surgindo como trailers e glampings.


POUSADAS EM ALTO PARAÍSO DE GOIÁS


Alto Paraíso oferece a melhor infraestrutura turística da Chapada dos Veadeiros e está próxima a diversas atrações. Optamos por nos hospedarmos nessa cidade por conta do nosso roteiro, da disponibilidade de acomodações (cidade já estava lotada quando reservamos) e por ser uma hospedagem com café da manhã.


Ficamos na Pousada Meu Talento e adoramossss a experiência. Contamos tudo sobre essa acomodação linda e acolhedora AQUI! Se já quiser reservar, clique AQUI!


Pousada Meu Talento - arquivo irmãs pelo mundo

Outras opções de pousadas:


Pousada Casa de Shiva - para reservar clique AQUI.

Woodstock Guesthouse - para reservar clique AQUI.

Casa da Lua - para reservar clique AQUI.


Casa da Lua - foto: divulgação

Outras opções em Airbnb:


Casa Alta (sonhooo) - para reservar clique AQUI.

Bangalô Baru - para reservar clique AQUI.

Vila Toá - para reservar clique AQUI.

Cerrado Ville - para reservar clique AQUI.

Vila Azaléia (topppp) - para reservar clique AQUI.

Morada dos Saguis - para reservar clique AQUI.

Casa Ametista - para reservar clique AQUI.


POUSADAS EM SÃO JORGE


A pequena vila de São Jorge é a base predileta viajantes que buscam ambientes mais tranquilos. Mantém o ar de interior em meio às ruas de terra com clima é mais lento e descontraído. Há boas opções de restaurantes, lojas e pousadas, porém tudo em menor escala se comparada à Alto Paraíso.


Pousada Bambu Brasil - para reservar clique AQUI.


Outras opções diferentonas em Airbnb:


Glamping em formato de Domo - para reservar clique AQUI

Lambuze Trailers - para reservar clique AQUI

Refúgio Veadeiros - container e ônibus - para reservar clique AQUI.


Glamping Hidden Treasure em formato de Domo - foto: divulgação

POUSADAS EM CAVALCANTE


Cavalcante é a base mais distante e também a menos procurada e conhecida entre os turistas. O acesso mais difícil faz com que muitos visitantes não cheguem até lá. Em Cavalcante é onde estão algumas das mais belas cachoeiras da Chapada dos Veadeiros, mas a cidade em si não tem nada demais. A região oferece poucos restaurantes e pousadas se comparada a Alto Paraíso e São Jorge.


Pousadas em Cavalcante: Vale das Araras - para reservar clique AQUI


Outras opções em Airbnb:

Marleys House (aaaaa sim!) - para reservar clique AQUI

A nossa casa da árvore (aaaa sim 2!)- para reservar clique AQUI


Marleys House - foto: divulgação
A nossa casa na árvore - foto: divulgação
 

ONDE COMER


Os principais polos gastronômicos da Chapada dos Veadeiros são Alto Paraíso e São Jorge. Nas duas cidades, será fácil encontrar restaurantes de excelente qualidade. Nas trilhas e cachoeiras, não é comum encontrar restaurantes, por isso é sempre bom ter um lanche para emergências – muitos estabelecimentos vendem “kit trilha”, um lanche na medida certa para suprir as necessidades do turista.


Alguns complexos turísticos, oferecem bons restaurantes aliados a lindas cachoeiras, como a Cachoeira dos Cristais, Cachoeira do Paraíso e Cachoeira São Bento, onde há até uma deliciosa cervejaria artesanal.


Restaurantes em Alto Paraíso de Goiás


Na primeira noite fomos no Jambalaya Restaurante. Nós simplesmente adoramosss, a comida estava deliciosa.


O restaurante é super astral, com mesinhas na rua a luz de velas! Lindoo - foto: divulgação
Essa salada de entrada estava maravilhosa! Pedimos tortei com recheio de abóbora e molho gorgonzola - arquivo irmãs pelo mundo
Também pedimos o filé ao molho de queijo, porque sim kkkk e para finalizar uma sobremesa - arquivo irmãs pelo mundo

Na segunda noite, jantamos no Restaurante da Pousada Casa da Lua


Lugar agradável para um jantar mais formal - foto: divulgação
Pedidos dadinho de tapioca de entrada, salada verde e um risoto de filé com brie - arquivo irmãs pelo mundo

Opção em Alto Paraíso de Goiás para o pôr do sol Na Varanda Lounge Bar


Na Varanda - foto divulgação

Restaurantes em São Jorge


Apesar de não ser a maior base da Chapada dos Veadeiros, é a que oferece os restaurantes mais interessantes e charmosos. Os restaurantes estão concentrados no centro da vila, que é bem pequena. Será fácil caminhar por todos eles e escolher um para experimentar. Nós conhecemos o Santo Cerrado Risoteria e Café e simplesmente adoramos.


Nossa escolha no Santo Cerrado. Lugar muito agradável e astral. Rola bandinhas e dj - arquivo irmãs pelo mundo

Outras opções em São Jorge


Na Mata Restaurante comandado pela chef brasiliense Mara Alcamim.


Restaurante Na Mata - foto: divulgação

Bar do Mirante, para drinks e pôr do sol.


Sunset no Bar do Mirante - foto: divulgação
 

Nós simplesmente adoramos conhecer a Chapada dos Veadeiros! Cada cantinho desse nosso Brasil é realmente surpreende! E já que faltou muita coisa para conhecer, é claro que queremos voltar!


Esperamos que o nosso conteúdo te ajude a montar um roteiro bem legal! Para mais detalhes deixamos destaques no nosso instagram @irmas_pelo_mundo.


Beijos e até a próxima!


Paula e Gabe

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Sobre Nós

Somos irmãs, residentes da cidade de Cocal do Sul em Santa Catarina e adoramos explorar lugares e ter novas experiências. Já viajamos para mais de 12 países e conhecemos 11 estados brasileiros. Apaixonadas por bons drinks, boa comida e estar com amigos.

 

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